Cenário da diabetes no Brasil e no mundo
A diabetes é um problema de saúde global tão comum quanto sério. Estima-se que, até 2030, o Brasil terá por volta de 21,5 milhões de diabéticos. No mundo, essa doença afeta mais de 537 milhões de pessoas (20 a 79 anos), cerca de 10% da população global conforme os índices da IDF (International Diabetes Federation). Além disso, ela ainda acomete 1,1 milhão de crianças e adolescentes com diabetes tipo 1.
Existem dois tipos principais de diabetes: diabetes tipo 1 (DT1) e diabetes tipo 2 (DT2). Ambos fazem com que os níveis de açúcar (glicose) no sangue sejam mais elevados do que o seguro.
No entanto, DT1 e DT2 são doenças diferentes. O DT2 é o tipo mais comum, afetando cerca de 90% a 95% de todas as pessoas com diabetes. Muitas pessoas com DT2 têm histórico familiar da doença, porém você pode diminuir seu próprio risco de desenvolver diabetes com mudanças no estilo de vida.
O DT1 é um tipo de diabetes autoimune que afeta cerca de 5% a 10% das pessoas com diabetes. Embora o DT1 possa se desenvolver em qualquer idade, é mais comumente diagnosticado em crianças e adultos jovens.
Para a maioria das pessoas, descobrir o tipo de diabetes que elas têm é um processo simples, mas nem sempre é esse o caso pois existem diferentes causas e tipos de diabetes. Vamos nos concentrar nas formas mais pesquisadas e comuns de diabetes: Tipo 1 e Tipo 2.
O que é diabetes?
Em resumo, a diabetes é uma condição de saúde crônica, que afeta a forma como o corpo transforma os alimentos em energia.
Em pessoas que não têm diabetes, o pâncreas produz insulina, um hormônio que ajuda a transportar a glicose (açúcar) dos alimentos para as células do corpo, fornecendo energia. A insulina também ajuda o corpo a armazenar glicose no fígado, nos músculos e na gordura.
Nas pessoas que têm diabetes, o pâncreas não produz insulina suficiente ou o corpo não responde à insulina como deveria gerando altos níveis de glicose na corrente sanguínea, uma vez que a glicose não é adequadamente armazenada no fígado, nos músculos e nas células de gordura para ser utilizada quando o corpo precisar de energia. Por isso, a glicemia elevada (hiperglicemia) é o principal sinal de diabetes.
As principais diferenças entre diabetes tipo 1 e tipo 2
Embora o diabetes tipo 1 (DT1) e o diabetes tipo 2 (DT2) possam parecer semelhantes, existem diferenças importantes entre eles. Vamos dar uma olhada.
Diabetes tipo 1
A diabetes tipo 1 é uma doença autoimune que ocorre quando o corpo destrói suas próprias células produtoras de insulina. Como resultado, o pâncreas não produz insulina suficiente. Sem insulina, a pessoa pode ficar muito doente, muito rápido.
As pessoas com DT1 param completamente de produzir insulina e, por isso, precisam injetar insulina pelo resto da vida.
Diabetes tipo 2
No diabetes tipo 2, o pâncreas ainda produz insulina, mas o corpo não responde a ela como antes. Esta é uma das principais diferenças entre DT1 e DT2.
Você já deve ter ouvido falar de "resistência à insulina", que ocorre quando o corpo começa a ignorar a insulina produzida pelo pâncreas. O resultado final é o mesmo do DT1: a glicose se acumula na corrente sanguínea, causando níveis elevados de açúcar no sangue.
Nos estágios iniciais do DT2, o pâncreas geralmente produz mais insulina para tentar superar a resistência à insulina. No entanto, com o tempo, o pâncreas se desgasta e tem dificuldade para produzir insulina suficiente. É por isso que algumas pessoas com DT2 eventualmente precisam tomar insulina.
Sintomas de diabetes
Você pode não notar nenhum sintoma nos estágios iniciais do diabetes. No entanto, à medida que a condição piora, os níveis elevados de glicose no sangue começarão a causar:
- Micção frequente: O excesso de açúcar no sangue puxa mais água para os rins, resultando em maior produção de urina.
- Aumento da fome: O corpo não consegue obter energia suficiente (glicose) do sangue para as células.
- Sede extrema: Decorrente da micção frequente e da desidratação.
- Fadiga e perda de peso: O corpo luta para obter energia, levando a uma sensação constante de cansaço e perda de peso.
- Visão embaçada: Altos níveis de açúcar no sangue causam inchaço nas células dos olhos.
- Aumento do risco de infecções: Níveis elevados de glicose no sangue sobrecarregam o sistema imunológico, aumentando o risco de infecções.
Os sintomas podem aparecer lentamente ao longo do tempo ou de forma repentina, deixando a pessoa extremamente doente, especialmente se ela não sabe que tem diabetes.
Mesmo após o diagnóstico, é normal que a glicemia suba e desça. Medicamentos, atividade física e escolhas alimentares podem afetar os níveis de glicose. Por isso, é importante verificar regularmente sua glicemia com um medidor de glicose (glicosímetro) ou usar um monitor contínuo de glicose.
Complicações potencialmente fatais
Pessoas com diabetes tipo 1 (DT1) e tipo 2 (DT2) podem ter níveis de açúcar no sangue extremamente baixos ou elevados, ambos podendo ser fatais. Manter o açúcar no sangue dentro da faixa ideal pode ajudar a prevenir emergências e outras complicações de saúde relacionadas à diabetes.
Diabetes tipo 1
Na DT1, a glicemia elevada pode levar à cetoacidose diabética (CAD). Os sintomas da CAD são semelhantes aos da gripe e podem confundir a pessoa que os apresenta. A CAD é uma condição aguda que necessita de cuidados médicos de emergência.
Diabetes tipo 2
Já na DT2, níveis elevados de açúcar no sangue, certos medicamentos e infecções podem causar estado hiperglicêmico hiperosmolar (EHH). Esta é uma emergência médica que requer atenção imediata.
Causas do diabetes
Os especialistas ainda não conhecem a causa exata do diabetes tipo 1 ou tipo 2. Eles continuam pesquisando o porquê de algumas pessoas desenvolverem a doença e outras não.
Diabetes tipo 1
O diabetes tipo 1 (DT1) é uma doença autoimune na qual o sistema imunológico do corpo ataca erroneamente as células saudáveis do pâncreas. Assim como outras doenças autoimunes, o DT1 provavelmente resulta de uma combinação de fatores genéticos e ambientais. Os pesquisadores estão investigando esses possíveis genes e gatilhos ambientais e como eles interagem para causar o DT1.
Se você tem um parente próximo com DT1, seu risco de desenvolvê-lo é maior. No entanto, 9 em cada 10 pessoas diagnosticadas com DT1 não têm histórico familiar da doença. Portanto, não é apenas uma questão de genética.
Diabetes tipo 2
A diabetes tipo 2 (DT2) é uma doença metabólica com causas genéticas e ambientais. Você tem maior risco de desenvolver DT2 se um membro da sua família também tiver a doença. No entanto, outros fatores ambientais, como atividade física, peso corporal e dieta, também desempenham um papel significativo em seu desenvolvimento.
Outras causas raras de diabetes
Embora mais de 95% das pessoas com diabetes tenham DT1 ou DT2, outras causas raras de diabetes incluem:
- Diabetes gestacional: Pode se desenvolver durante a gravidez.
- Diabetes induzido por medicamentos: Alguns grupos de medicamentos, tais como: esteroides, diuréticos e antipsicóticos, podem aumentar os níveis de glicose no sangue.
- Diabetes monogênico: Uma forma rara de diabetes causada por uma mutação em um único gene.
- Diabetes relacionado à fibrose cística: Ocorre quando o muco espesso causado pela fibrose cística bloqueia os dutos pancreáticos, danificando as células que produzem insulina. Isso resulta em uma produção insuficiente de insulina e níveis elevados de glicose no sangue, combinando características de diabetes tipo 1 e tipo 2.
Fatores de risco para diabetes
Embora os cientistas continuem a estudar a causa exata do diabetes tipo 1 e tipo 2, está claro que certos fatores podem aumentar o risco de uma pessoa desenvolvê-los. Nem o DT1 e nem o DT2 possuem uma causa única; provavelmente, é uma combinação de fatores genéticos e ambientais que afetam o risco de uma pessoa.
Diabetes tipo 1
Aqui estão alguns fatores que podem aumentar o risco de desenvolver DT1:
- Certas infecções virais
- Fatores ambientais
- Histórico familiar de DT1
- Etnia
Diabetes tipo 2
Aqui estão alguns fatores de risco que aumentam suas chances de desenvolver DT2:
- Idade avançada, especialmente 45 anos ou mais
- Sobrepeso (IMC de 25 ou superior)
- Pouca atividade física (menos de três vezes por semana)
- Diagnóstico de pré-diabetes
- Parente próximo (pai ou irmão) com DT2
- Etnia: populações afro-brasileira, indígena e de ascendência asiática
Fatores de Risco Adicionais para Mulheres
- Diagnóstico de síndrome dos ovários policísticos (SOP)
- Diabetes durante a gravidez
- Ter dado à luz um bebê com mais de 4 kg
Diagnóstico de diabetes
Existem vários exames de sangue diferentes para diabetes. Esses testes podem diagnosticar o diabetes e monitorar como ele responde ao tratamento. Os mesmos exames de sangue são usados tanto para DT1 quanto para DT2.
Os testes não indicam qual tipo de diabetes você tem. Somente seu médico pode fazer essa determinação, baseando-se em:
- Sintomas
- Resultados de testes laboratoriais
- Fatores de risco
- Histórico médico
- Histórico familiar
Teste de Glicemia em Jejum
A glicemia em jejum é o nível de glicose no sangue após um jejum de 8 a 12 horas (geralmente durante a noite). Em algumas situações, este teste precisa ser repetido para confirmar o diagnóstico de diabetes.
Normal |
Abaixo de 100 mg/dL |
Diabetes |
126 mg/dL e acima |
Teste oral de tolerância à glicose
Este teste de glicose também é realizado após um jejum de 8 a 12 horas, durante o qual você não pode comer ou beber nada além de água. Em seguida, você consome uma bebida adoçada de concentração padrão e sua glicemia é verificada 2 horas depois.
Normal |
Abaixo de 140 mg/dL |
Diabetes |
200 mg/dL e acima |
Certos medicamentos, como betabloqueadores, diuréticos e antidepressivos, podem interferir tanto na glicemia de jejum quanto no teste oral de tolerância à glicose, afetando os resultados desses exames.
Teste de hemoglobina glicada A1C
Um teste de hemoglobina glicada A1C (HbA1c ou A1C) mede o nível médio de glicose no sangue nos últimos 2 a 3 meses. Este teste não requer nenhum preparo especial, então você pode até comer imediatamente antes de realizá-lo.
Normal |
Abaixo de 5,7% |
Pré-diabetes |
5,7% a 6,4% |
Diabetes |
6,5% e acima |
A maioria das pessoas só precisa fazer um desses três testes para descobrir se tem diabetes. No entanto, algumas pessoas podem precisar de mais testes para que seu médico tenha certeza do diagnóstico. Testes laboratoriais mais específicos, como testes de autoanticorpos, podem ajudar a determinar se alguém tem diabetes tipo 1 ou tipo 2 .
Tratamento para diabetes
Os tratamentos para diabetes tipo 1 (DT1) e tipo 2 (DT2) têm algumas semelhanças e diferenças. Independentemente do tipo de diabetes que você tenha, veja como o tratamento começa:
- Escolha alimentos nutritivos: Coma uma variedade de vegetais e frutas, grãos integrais, laticínios sem gordura ou com baixo teor de gordura e proteínas magras. Observe o tamanho das porções e evite calorias "vazias" de alimentos e bebidas açucaradas.
- Fique ativo: Mantenha-se em movimento ao longo do dia e faça exercícios regularmente. A atividade física ajuda a diminuir a glicemia. Procure fazer 150 minutos de exercícios por semana, ou 30 minutos por dia, 5 dias por semana.
- Mantenha um peso saudável: Mantenha um peso considerado "normal" para sua altura e sexo. Se você está acima do peso, a perda de peso pode melhorar seus níveis de glicose e diminuir a necessidade de medicamentos.
- Tome os medicamentos prescritos: Obtenha o máximo de benefícios para a saúde tomando todos os seus medicamentos conforme prescrito e você pode colocar todos os seus medicamentos no piloto automático da Pill, experimente a compra recorrente e garanta sempre ter seus remédios em casa.
- Monitore seus níveis de glicose: O teste de glicose fornece informações úteis sobre o desempenho do seu plano de tratamento do diabetes. Sua equipe médica definirá uma faixa-alvo de glicose que atenda às suas necessidades. Procure permanecer dentro dessa faixa o máximo possível. Os testes variam de pessoa para pessoa, desde verificações trimestrais de A1C até testes diários de glicose e uso de CGM (monitores contínuos de glicose).
Embora todas as pessoas com DT1 devam injetar insulina ou usar uma bomba de insulina, apenas cerca de 1 em cada 10 pessoas com DT2 toma insulina. Vamos dar uma olhada mais de perto na insulina e em outros tipos de medicamentos para diabetes.
Insulina
Se você precisar de insulina, existem várias opções para administrá-la:
- Injeções de insulina: Pessoas com diabetes podem usar uma seringa ou caneta de insulina para injetar a substância. Diferentes tipos de insulina duram diferentes períodos de tempo e são coordenados com as escolhas alimentares, leituras de glicose no sangue e atividades físicas.
- Bombas de insulina: São dispositivos inteligentes e vestíveis que fornecem uma dose constante de insulina de ação rápida (basal) ao longo do dia. Um pequeno tubo de plástico (cateter) é inserido sob a pele e trocado a cada poucos dias. Apenas insulina de ação rápida é administrada em uma bomba de insulina. A insulina em bolus (dose única) é administrada além da insulina basal para corresponder aos carboidratos que você ingere ou para corrigir níveis de açúcar no sangue fora da faixa.
- Sistemas automatizados de administração de insulina (AID): Estes são os dispositivos mais recentes que ajustam e administram insulina em resposta aos resultados do CGM. Os sistemas AID ajudam a eliminar algumas das suposições no controle do diabetes, ao mesmo tempo que aliviam parte da carga mental.
- Insulina inalada: Outra forma de obter insulina é inalá-la para os pulmões usando um dispositivo especial de administração. Ao usar um dispositivo de inalação, a insulina começa a agir rapidamente, em cerca de 12 minutos. No entanto, essa opção não é adequada para todos. Se você tem DT1 (e às vezes até mesmo DT2), ainda precisará tomar insulina de ação prolongada diariamente. Além disso, não é recomendado para pessoas com problemas pulmonares como asma, bronquite crônica ou enfisema.
Outros medicamentos para diabetes tipo 2
Além de fazer mudanças no estilo de vida, muitas pessoas com diabetes tipo 2 (DT2) também tomam medicamentos para reduzir a glicose no sangue. Além da insulina, os tipos mais comuns de medicamentos usados para pessoas com DT2 são:
A metformina é geralmente recomendada como o tratamento inicial para a maioria das pessoas com diabetes tipo 2 (DT2) devido à sua eficácia em reduzir os níveis de glicose no sangue e ao seu perfil de segurança.
Se a metformina sozinha não for suficiente para controlar a glicose no sangue, outros medicamentos podem ser adicionados ao tratamento. Esses medicamentos adicionais podem atuar de diferentes maneiras para ajudar a controlar os níveis de glicose e melhorar a saúde geral do paciente.
Você pode ler mais sobre tratamentos para diabetes em nossos guias aqui:
- Medicamentos orais para diabetes
- Medicamentos injetáveis para diabetes
Prevenção do diabetes
Embora ainda não exista uma maneira de prevenir o diabetes tipo 1 (DT1), pesquisas recentes têm conseguido atrasar o início da doença. Isso significa que, através de intervenções específicas, é possível postergar o momento em que os sintomas do DT1 começam a aparecer.
Com isso, é possível proporcionar ao paciente um período mais longo sem a necessidade de tratamento intensivo. Essas intervenções podem incluir terapias imunológicas que visam proteger as células produtoras de insulina no pâncreas.
Por outro lado, o diabetes tipo 2 (DT2) pode ser prevenido ou retardado por meio de mudanças para um estilo de vida saudável, como uma alimentação equilibrada, exercícios regulares e manutenção de um peso saudável.
Diabetes tipo 1
Estudos iniciais de pesquisa de triagem realizados pelo TrialNet levaram à aprovação do Tzield (teplizumabe) pela FDA (Food and Drug Administration) dos Estados Unidos. Este medicamento é o primeiro capaz de retardar o início do diabetes tipo 1 (DT1) em 2 anos ou mais. O Tzield atua modulando o sistema imunológico para proteger as células beta do pâncreas, que são responsáveis pela produção de insulina.
Como ainda não existe uma cura para o DT1, o acompanhamento médico e o tratamento contínuo são essenciais para retardar a progressão da doença e prevenir complicações graves, como a cetoacidose diabética (CAD), que pode ser fatal. A CAD ocorre quando há uma falta grave de insulina, levando a níveis perigosamente altos de glicose e ácidos no sangue.
O TrialNet também está conduzindo outros estudos para encontrar maneiras de retardar ou interromper o desenvolvimento do DT1 em pessoas que estão em risco de desenvolver a doença. Esses estudos são cruciais para entender melhor a doença e encontrar novas formas de tratamento e prevenção, oferecendo esperança para aqueles afetados pelo DT1.
Diabetes tipo 2
Embora não seja possível alterar certos fatores, como sua genética, você pode adaptar seu estilo de vida para prevenir ou retardar o diabetes tipo 2 (DT2). O problema é o seguinte: a maioria das pessoas é pré-diabética antes de desenvolver DT2, mas mais de 8 em cada 10 pessoas não sabem que têm pré-diabetes.
Adaptar o estilo de vida pode incluir uma alimentação equilibrada, prática regular de exercícios e manutenção de um peso saudável. Essas mudanças podem ajudar a controlar os níveis de glicose no sangue e reduzir o risco de progressão para DT2.
O pré-diabetes é uma condição reversível quando detectada a tempo, antes que a glicose atinja os níveis do diabetes tipo 2. Embora o número exato de pessoas com pré-diabetes no Brasil não seja divulgado oficialmente por órgãos do governo, estimativas recentes indicam que cerca de 18 milhões de brasileiros podem ter essa condição.
O pré-diabetes é uma condição reversível quando detectada a tempo (antes que a glicose atinja a faixa T2D).
Você pode verificar o risco de pré-diabetes fazendo este teste de 1 minuto do CDC. Se o resultado indicar um alto risco de pré-diabetes, converse com seu médico. Ele pode solicitar um exame de sangue para confirmar o diagnóstico.
Conclusões
O diabetes tipo 1 (DT1) e o diabetes tipo 2 (DT2) podem parecer semelhantes, mas são doenças diferentes. O DT1 é uma doença autoimune em que o corpo ataca e destrói suas próprias células produtoras de insulina. Em contrapartida, o DT2 é uma doença metabólica e é muito mais comum do que o DT1.
Em ambas as condições, os níveis de glicose no sangue são elevados, o que causa os sintomas e as complicações médicas associadas ao diabetes. As mudanças no estilo de vida para pessoas com DT1 e DT2 também são semelhantes, como uma dieta equilibrada e a prática regular de exercícios. No entanto, a medicação que você toma (se necessário) varia significativamente entre DT1 e DT2.
Pessoas com DT1 geralmente precisam de insulina, pois o corpo não produz o suficiente. Já no caso do DT2, existem várias opções de medicamentos que ajudam a controlar os níveis de açúcar no sangue, e a necessidade de insulina pode não ser imediata.
Pill, somos a parceria ideal para a sua saúde
Na Pill, nosso foco é em melhorar a vida das pessoas, democratizando o acesso à saúde e aos serviços da farmácia. Nós nos preocupamos com nossos pacientes e queremos fazer parte do seu cotidiano, facilitando sua vida. É um prazer cuidar todos de vocês.
Para ser atendido, basta mandar a sua dúvida no nosso WhatsApp: (11)99999-0380. Visite nosso site e monte sua cesta de remédio e coloque tudo no automático com o nosso serviço de Compra Recorrente: pill.com.br, sua caixa de remédio renovada todo mês.
Observação: este conteúdo não se destina a substituir aconselhamento, diagnóstico ou tratamento médico profissional. Sempre procure o conselho de seu médico ou outro profissional de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter sobre uma condição médica.
Produtos relacionados
Referências
Adeyinka, A., et al. (2023). Síndrome hiperosmolar hiperglicêmica. StatPearls.
Associação Americana de Diabetes. (nd). Diagnóstico de glicemia e A1C.
Associação Americana de Diabetes. (nd). Noções básicas de insulina.
Associação Americana de Diabetes. (2018). Classificação e diagnóstico de diabetes: Padrões de Assistência Médica em Diabetes — 2019. Cuidados com diabetes.
Associação Americana de Diabetes. (2018). Abordagens farmacológicas para o tratamento glicêmico: Padrões de atendimento médico em diabetes — 2019. Cuidados com diabetes.
Centros de Controle e Prevenção de Doenças. (2020). Relatório Nacional de Estatísticas de Diabetes 2020: Estimativas de diabetes e sua carga nos Estados Unidos.
Centros de Controle e Prevenção de Doenças. (2022). Relatório Nacional de Estatísticas sobre Diabetes.
Centros de Controle e Prevenção de Doenças. (2022). Pré-diabetes – Sua chance de prevenir o diabetes tipo 2.
Centros de Controle e Prevenção de Doenças. (2022). Teste de risco de pré-diabetes.
Centros de Controle e Prevenção de Doenças. (2022). Prevalência de diabetes diagnosticado.
Centros de Controle e Prevenção de Doenças. (2022). Prevenir diabetes tipo 2.
Centros de Controle e Prevenção de Doenças. (2023). Diabetes tipo 2.
Centros de Controle e Prevenção de Doenças. (2023). O que é diabetes tipo 1?.
Habilite Biociências. (nd). Teste tipo 1.
Fillipi, CM, et al. (2008). Gatilho viral para diabetes tipo 1. Diabetes.
Atlas de Diabetes da IDF. (nd). Diabetes no mundo em 2021. Federação Internacional de Diabetes.
Fundação de Pesquisa sobre Diabetes Juvenil. (nd). Causas do diabetes tipo 1.
Corporação Mannkind. (2023). Afrezza – insulina humana em pó, dosada e kit humano [bula]. DailyMed.
Mobasseri, M., et al. (2020). Prevalência e incidência de diabetes tipo 1 no mundo: uma revisão sistemática e meta-análise. Perspectivas de Promoção da Saúde.
Instituto Nacional de Diabetes e Doenças Digestivas e Renais. (2022). Fatores de risco para diabetes tipo 2.
Rewers, M., et al. (2017). Fatores de risco ambientais para diabetes tipo 1. A Lanceta.
Steck, AK, et al. (2011). Genética do diabetes tipo 1. Química Clínica.
TrialNet de Diabetes Tipo 1. (nd). Participe.
TrialNet de Diabetes Tipo 1. (nd). Caminho para a prevenção.
TrialNet de Diabetes Tipo 1. (nd). "A pesquisa da TrialNet leva à aprovação da FDA do primeiro medicamento para retardar o diabetes tipo 1".