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Riscos de Alzheimer
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Escrito por
Wilton de Andrade
Última atualização
18/03/2025
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Entenda os riscos do Alzheimer

Nos Estados Unidos, cerca de 10% dos adultos com mais de 65 anos vivem com demência, sendo a doença de Alzheimer a causa mais comum. No Brasil, estima-se que cerca de 8% da população idosa sofre de algum tipo de demência, com o Alzheimer também sendo responsável pela grande maioria dos casos. Existem vários fatores de risco associados ao desenvolvimento do Alzheimer, como idade avançada, histórico familiar, genética, condições de saúde, e escolhas de estilo de vida. 

Contudo, estudos recentes evidenciam que, embora não possamos evitar todos os fatores de risco, muitas estratégias de prevenção podem ser eficazes e são focadas principalmente na modificação de comportamentos, como prática regular de exercícios, alimentação balanceada, controle de doenças crônicas e redução do consumo de álcool e tabaco. 

Esse panorama é um ponto positivo, pois nos mostra que, por meio da adoção de hábitos saudáveis ​​e da gestão adequada da saúde, tanto em países como os EUA quanto no Brasil, podemos reduzir significativamente o risco de desenvolver a doença. O desafio de lidar com a demência é grande, mas é possível fazer escolhas que promovam a saúde cerebral ao longo da vida. por 20 segundos

Em conclusão, tanto nos Estados Unidos quanto no Brasil, a demência representa um importante desafio de saúde pública, com o Alzheimer sendo a causa mais comum. Nos EUA, cerca de 10% dos adultos com mais de 65 anos convivem com a doença, enquanto estudos brasileiros apontam uma prevalência semelhante, variando entre 7% e 10% dos idosos. 

Esses dados evidenciam que, apesar das diferenças regionais, os fatores de risco — que englobam desde predisposição genética e condições de saúde até hábitos de vida — influenciam um papel crucial no desenvolvimento da demência. Felizmente, a identificação de estratégias para reduzir esses riscos oferece uma perspectiva promissora, reforçando a importância de intervenções preventivas e de um estilo de vida saudável para melhorar a qualidade de vida dos idosos e de suas famílias.


Fatores de risco para a doença de Alzheimer

Desenvolver a doença de Alzheimer é um processo complexo, sem uma causa ou caminho simples. Trata-se de uma combinação de fatores genéticos, de estilo de vida e de exposições sociais e ambientais, afirmou o Dr. João Silva, médico de família certificado.

Além de sua atuação na medicina de família, o Dr. João Silva é geriatra e professor do Centro de Referência em Alzheimer da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Ao longo de sua carreira, ele se dedicou a ajudar pacientes e suas famílias afetadas pela doença, estudando os fatores complexos que aumentam o risco de desenvolver Alzheimer e outras demências.

Embora fatores como idade e genética não possam ser modificados, muitos outros são passíveis de intervenção. Um grupo de especialistas brasileiros, representado pela Comissão Brasileira de Alzheimer, estabelece 14 fatores de risco modificáveis ​​que podem reduzir as chances de desenvolver a doença. Segundo o Dr. João Silva, ao abordar esses fatores já na infância, é possível prevenir ou retardar cerca de metade dos casos de demência. Aqui estão cinco fatores de risco importantes a serem considerados.


Idade

Envelhecer é um fator de risco para Alzheimer, assim como para diversas outras condições de saúde. De acordo com a American Alzheimer's Association, nos Estados Unidos:

  • Cerca de 5% das pessoas entre 65 e 74 anos apresentam demência de Alzheimer.

  • Aproximadamente 13% dos indivíduos entre 75 e 84 anos são acometidos pela doença.

  • Cerca de um terço das pessoas com mais de 85 anos têm demência causada por Alzheimer.

Embora seja normal, com o passar dos anos, esquecer objetos ocasionais ou ter dificuldade para encontrar a palavra certa, quando esses lapsos se tornam ocasionais podem indicar um comprometimento de nível cognitivo. Em cerca de 10% a 20% dos casos, esses sintomas evoluem para demência em até um ano ou mais; em outros, podem se estabilizar ou até melhorar.

No Brasil, dados da Associação Brasileira de Alzheimer apontam que aproximadamente 10% dos idosos acima de 65 anos apresentam algum grau de comprometimento cognitivo, seguindo um padrão semelhante ao observado nos EUA. Os profissionais de saúde têm a capacidade de identificar e tratar condições que agravem problemas de memória e pensamento, e, caso os sintomas progridam para demência, tratamentos específicos podem ajudar a retardar a evolução da doença.


Genética

Algumas variantes genéticas aumentam o risco de desenvolver a doença de Alzheimer, especialmente no que diz respeito ao aparecimento de sintomas antes dos 50 anos, explicou o Dr. João Silva, médico de família. No entanto, possuir essas variantes não garante que a doença se manifestará, assim como ter um parente com Alzheimer não significa, necessariamente, que você desenvolverá uma condição. 

João Silva, "ter um membro da família, como um pai ou irmão, com demência de Alzheimer pode aumentar o risco. Por exemplo, se os dados do Instituto Nacional de Saúde indicam uma prevalência de 2% de demência entre pessoas de 65 anos, ter um parente próximo pode aumentar esse risco para 4%."

Testes de DNA podem identificar alguns marcadores de risco para Alzheimer e são usados ​​principalmente em pesquisas. Em casos de forte histórico familiar ou quando a doença se manifesta precocemente, esses exames podem ser oferecidos em ambiente clínico. Embora existam testes caseiros, é importante lembrar que muitos outros fatores, além da genética, influenciam o risco de desenvolver Alzheimer. Por isso, é fundamental discutir os resultados com um profissional de saúde.

O Dr. João Silva enfatiza que, para pessoas com histórico familiar de demência, o monitoramento regular das funções cognitivas é essencial. “Se surgirem preocupações ou mudanças no pensamento, o ideal é procurar o médico de atenção primária o quanto antes”, concluiu.


Condições de saúde

Seu cérebro responde ao que acontece no resto do corpo, e certas condições de saúde podem aumentar o risco de desenvolver Alzheimer:

  • Hipertensão: A pressão alta pode aumentar o risco, mas controlá-la com medicamentos tende a reduzir essa possibilidade.

  • Diabetes: Estudos indicam que ter diabetes aumenta o risco de Alzheimer quase tanto quanto possuir uma variante genética associada à doença. No entanto, manter a glicemia dentro da faixa-alvo pode ajudar a reduzir esse risco.

  • Excesso de peso: O acúmulo de gordura em algumas pessoas pode provocar alterações hormonais, vasculares e celulares que afetam as mudanças fisiológicas observadas no Alzheimer.

  • Colesterol LDL alto: Níveis elevados de colesterol de lipoproteína de baixa densidade (o colesterol “ruim”) podem estreitar os vasos sanguíneos no cérebro, afetando o acúmulo de proteínas relacionadas ao Alzheimer. O uso de medicamentos com estatinas pode ajudar a diminuir esse risco.

  • Perda auditiva: Pessoas com perda de audição apresentam um risco maior de demência, sendo que o grau de perda se correlaciona com o aumento desse risco. O uso de aparelhos auditivos pode reduzir esse risco em até 50%.

  • Perda de visão: Problemas visuais comprometem a recepção de informações sensoriais, o que pode impactar a saúde do cérebro e aumentar o risco de Alzheimer.

  • Depressão: A depressão clinicamente significativa está associada a um risco maior de desenvolver Alzheimer e pode agravar os sintomas em quem já tem a doença. O tratamento adequado da depressão pode diminuir esse risco e melhorar os sintomas em pessoas com demência.

  • Concussões ou lesões corporais traumáticas (TBI): Uma concussão leve isolada pode não aumentar significativamente o risco, mas lesões mais graves ou repetitivas na cabeça podem contribuir para o desenvolvimento da doença.


Fatores de risco do estilo de vida

Hábitos, escolhas e situações cotidianas influenciam tanto o cérebro quanto o corpo, podendo aumentar o risco de desenvolver Alzheimer. Alguns padrões de estilo de vida associados a esse risco são:

  • Fumar: Atualmente, o tabagismo eleva o risco de Alzheimer em 70%. Parar de fumar reduz esse risco, mesmo para fumantes de longa data.

  • Sono inadequado: Um sono de qualidade é essencial para o funcionamento ideal do cérebro. Dormir menos de 7 horas por noite, especialmente entre os 50 e 60 anos, pode aumentar o risco de demência em cerca de 30%.

  • Isolamento social: Estudos indicam que pessoas com contato social limitado têm 26% mais chances de desenvolver demência, além de apresentarem menor volume cerebral em áreas relacionadas ao aprendizado e ao pensamento.

  • Excesso de álcool: O consumo excessivo de álcool, definido como 14 ou mais doses por semana, é um fator de risco reconhecido para Alzheimer e outras demências.

  • Atividade física limitada: Pesquisas com mais de 60.000 pessoas descobriram que aqueles que se exercitam regularmente têm menor risco de demência. Em indivíduos com alto risco genético, o exercício prejudica o risco de Alzheimer em até 35%.

  • Dieta e nutrição: Certos padrões alimentares, como a dieta MIND, têm sido associados à redução do risco de Alzheimer e à promoção da saúde cerebral.


Fatores de risco ambientais e sociais

Seu cérebro é um órgão resiliente, mas também é altamente sensível ao ambiente físico, emocional e social. Alguns fatores ambientais e sociais que podem aumentar o risco de Alzheimer incluem:

  • Poluição do ar: Partículas e gases presentes na atmosfera são conhecidos por elevar o risco de doenças pulmonares, cardíacas e câncer. Embora os efeitos da poluição no cérebro ainda estejam sendo investigados, evidências sugerem que pessoas que vivem em áreas com altos níveis de poluição têm maior probabilidade de desenvolver Alzheimer.

  • Educação limitada: Geralmente, indivíduos com mais anos de estudo apresentam menor risco de Alzheimer. Quando uma doença se manifesta, tende a ocorrer em idades mais avançadas ou a progredir mais lentamente. Além disso, o engajamento em atividades intelectuais desafiadoras e o aprendizado contínuo parecem oferecer um efeito.

  • Desigualdades econômicas e sociais: Pessoas com menores rendimentos ou que residem em bairros com poucos recursos enfrentam um risco aumentado de desenvolver Alzheimer. Estudos recentes indicam que esses impactos podem ter início já na infância.


Como reduzir o risco de Alzheimer

João Silva destacou as descobertas mais recentes da Comissão Brasileira de Alzheimer como as melhores maneiras de reduzir o risco de Alzheimer e demência:

  • Continuar aprendendo: A educação de qualidade na infância e na juventude é fundamental, e o aprendizado contínuo na meia-idade e na terceira idade também exerce um efeito protetor.

  • Mantenha-se ativo: pratique exercícios regularmente e contribua para reduzir o risco de demência.

  • Verifique sua visão e audição: Utilização plenamente os sentidos mantém o cérebro engajado e ativo.

  • Não fume: Se você fumou, utilize os recursos disponíveis para parar; o benefício para o cérebro é significativo em qualquer idade. Se não fumar, evite o fumo passivo.

  • Reduza a exposição à poluição do ar: Em dias com baixa qualidade do ar, limite o tempo ao ar livre e acompanhe as atualizações ocasionais locais.

  • Faça exames e trate o diabetes: Mantenha o açúcar no sangue sob controle, por meio de uma dieta balanceada, atividade física e, se necessário, medicamentos, melhora a saúde cerebral.

  • Procure manter um peso saudável: evite tanto o sobrepeso quanto o baixo peso diminua o risco de Alzheimer.

  • Otimize a pressão arterial: Busque manter a pressão arterial sistólica em 130 mm Hg ou menos, especialmente após os 40 anos.

  • Verifique seu colesterol: Converse com seu médico sobre maneiras de reduzir o colesterol LDL, se necessário.

  • Limite a ingestão de álcool: Se consumir bebidas alcoólicas, o ideal é limitar 1 a 2 doses por dia.

  • Melhore a qualidade do sono: A maioria dos adultos precisa de pelo menos 7 horas de sono de qualidade por noite.

  • Evite ferimentos na cabeça: Use capacete ao andar de bicicleta ou pratique esportes e verifique seu ambiente para prevenir quedas. Se houver instabilidade, utilize dispositivos de apoio para mobilidade.

  • Cuide da saúde mental: Tratar a depressão pode trazer benefícios para o julgamento e a memória.

  • Mantenha conexões sociais: O isolamento não favorece a saúde do cérebro; busque atividades e ambientes que promovam o contato com outras pessoas.

Não há uma recomendação padrão para monitorar o Alzheimer, mas o Dr. João Silva enfatiza que, se houver preocupações com o pensamento ou a memória, é fundamental procurar o médico de atenção primária o quanto antes.


Conclusões

Pode ser assustador imaginar perder a memória ou a independência, especialmente se você já conviveu com familiares ou amigos que tiveram Alzheimer. Embora fatores como genética e idade possam aumentar esse risco, há diversas maneiras de reduzi-lo. Muitas medidas para melhorar a saúde cerebral também beneficiam o organismo como um todo, evitando o risco de outras doenças no futuro e promovendo uma melhor qualidade de vida no presente. 

 

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Observação: este conteúdo não se destina a substituir aconselhamento, diagnóstico ou tratamento médico profissional. Sempre procure o conselho de seu médico ou outro profissional de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter sobre uma condição médica.

 

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Texto traduzido e adaptado do original: https://www.goodrx.com/conditions/alzheimers-disease/alzheimers-risk-factors

 

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