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Qual é a conexão entre dieta e TDAH?
Foto Wilton de Andrade
Escrito por
Wilton de Andrade
Última atualização
29/01/2025
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Entenda como a dieta pode te ajudar com o TDAH

Sabemos que uma alimentação saudável desempenha um papel essencial para viver de forma mais equilibrada e feliz. Mas será que uma dieta adequada pode reduzir o risco de uma criança desenvolver transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH)? Ou ajudar a aliviar os sintomas em quem já foi relatado?

O TDAH é um transtorno de neurodesenvolvimento caracterizado por hiperatividade, impulsividade e dificuldades de atenção. Há décadas, pesquisadores e pais exploraram a relação entre dietas específicas, suplementos e o manejo dos sintomas do TDAH.

Continue lendo para conhecer as evidências mais recentes sobre como os alimentos que consumimos podem influenciar o risco de TDAH e contribuir para o gerenciamento dos sintomas dessa condição.

 

Muito açúcar pode levar ao TDAH? 

Não há evidências concretas de que o açúcar cause TDAH. Embora a crença popular relacione o consumo de açúcar com hiperatividade, a ciência não sustenta essa ideia.

O TDAH é um transtorno neurodesenvolvimental complexo, e até o momento não existem evidências científicas que indiquem que ele seja diretamente causado pelo açúcar. No entanto, algumas pesquisas apontam que crianças que consomem uma dieta rica em açúcar têm maior probabilidade de apresentar sintomas de TDAH.

O motivo exato dessa relação ainda não é claro. É possível que crianças com TDAH tenham menos capacidade de autorregulação e, por isso, comprem alimentos ricos em açúcar com maior frequência. Outra possibilidade é que o açúcar, de alguma forma, contribua para o desenvolvimento do TDAH, embora isso ainda não tenha sido comprovado.

Independentemente dessa ligação, reduzir o consumo de açúcar é benéfico para a saúde geral, devido aos muitos efeitos negativos associados ao seu excesso, como obesidade, cáries e risco aumentado de doenças metabólicas. Portanto, adotar uma dieta balanceada é sempre uma escolha sensata, com ou sem TDAH.


Qual é o papel das gorduras saturadas no TDAH?

Evidências recentes sugerem que uma dieta rica em gordura saturada pode aumentar o risco de TDAH. Estudos indicam que o consumo de uma alimentação no estilo ocidental, especificado por alimentos processados ​​e alto teor de gordura saturada, pode dobrar conforme as chances de desenvolvimento de TDAH.

Para explorar a relação de causa e efeito dessa associação, cientistas realizaram estudos com animais. Em experimentos, ratos alimentados com uma dieta ocidental apresentaram maior hiperatividade e impulsividade após 10 semanas, em comparação com aqueles que mantiveram uma dieta padrão.

Esses achados específicos de que a dieta podem desempenhar um papel direto na manifestação dos sintomas do TDAH. Embora mais pesquisas devam ser permitidas para confirmar essa ligação em humanos, os resultados reforçam a importância de uma alimentação equilibrada para a saúde cerebral e comportamental.


Uma dieta rica em frutas e vegetais parece proteger contra o TDAH ou a hiperatividade

Estudos mostram que uma dieta mediterrânea pode reduzir as chances de desenvolvimento de TDAH em crianças e adolescentes. Uma meta-análise recente, envolvendo mais de 8.000 participantes e avaliando seis padrões alimentares diferentes, revelou que uma dieta saudável, rica em frutas, vegetais, leguminosas e peixes, pode diminuir o risco de TDAH em até 37%.

A dieta mediterrânea é um estilo alimentar que prioriza o consumo de grãos integrais, gorduras saudáveis, frutas, vegetais, nozes e sementes, limitando alimentos processados. Se você deseja adotar esse padrão alimentar, aqui estão algumas estratégias práticas:

  • Inclua vegetais e frutas em todas as refeições, garantindo oferta e frescor.

  • Consuma mais peixe e reduza o consumo de carne, priorizando peixes gordurosos como salmão, sardinha ou cavala, de 2 a 3 vezes por semana.

  • Substitua pães e cereais orgânicos por grãos integrais, como quinoa, arroz integral e aveia.

  • Escolha gorduras saudáveis, como azeite de oliva extravirgem, nozes, sementes e abacate, em vez de gorduras saturadas ou processadas.

  • Aumente o consumo de leguminosas, como grão-de-bico, lentilhas, feijão e ervilhas, pelo menos três vezes por semana.

  • Prefira água como bebida principal, refrigerantes e sucos industrializados.

Adotar uma dieta mediterrânea não apenas promove benefícios à saúde geral, mas também pode contribuir para o bem-estar cerebral e comportamental, oferecendo suporte adicional na prevenção de condições como o TDAH.


Posso usar dieta para tratar meu filho com TDAH? 

Embora uma dieta saudável tenha demonstrado reduzir o risco de TDAH, ainda não há evidências claras de que mudanças alimentares possam ser usadas como tratamento definitivo para a condição. Isso pode ser atribuído ao fato de que a maioria dos estudos existentes não se concentra em abordagens de "alimentação integral", como a adoção de uma dieta mediterrânea. Em vez disso, grande parte das pesquisas focou em dietas de eliminação ou suplementação de vitaminas e minerais.

Apesar disso, adotar uma alimentação mais saudável pode ser um componente importante no plano de tratamento do TDAH. Um estudo com crianças em tratamento medicamentoso para TDAH mostrou que uma instrução em dietas mais saudável obtida em melhorias na atenção, superando os efeitos do tratamento apenas com medicamentos.

Embora os resultados sejam promissores, ainda são necessários mais estudos para determinar a eficácia e o impacto das mudanças dietéticas específicas no manejo do TDAH. Incorporar uma alimentação equilibrada, como parte de uma abordagem integrada, pode complementar outros tratamentos e contribuir para o bem-estar geral.

O que é uma dieta de eliminação e ela funciona para tratar TDAH?

Na década de 1970, a dieta de eliminação Feingold ganhou popularidade como uma solução possível para o TDAH. Essa abordagem orientava os pais a eliminar da alimentação todos os alimentos que continham adição de açúcares, corantes artificiais e até mesmo algumas frutas e vegetais que poderiam atuar como gatilhos alérgicos. Após um período de eliminação rigorosa, os alimentos foram reintroduzidos gradualmente, um de cada vez, para identificar quais poderiam estar contribuindo para os sintomas do TDAH.

Embora algumas famílias tenham relatado benefícios com essa dieta, ela se mostrou extremamente trabalhosa e desmoralizada para os pais e suas rotinas. Além disso, estudos científicos não encontraram evidências consistentes de que a dieta Feingold seja eficaz no tratamento do TDAH.

Embora a busca por soluções dietéticas para o TDAH seja lógica, é importante basear as decisões em evidências científicas robustas e buscar alternativas práticas e sustentáveis ​​que possam realmente contribuir para o manejo dos sintomas.

Existe uma ligação entre corantes artificiais e TDAH?

A relação entre TDAH e corantes artificiais tem sido investigada por décadas. Alguns estudos sugerem que indivíduos observados com hiperatividade podem ser particularmente sensíveis aos efeitos desses corantes. Além disso, há evidências de que a exposição a corantes artificiais pode causar um pequeno aumento na hiperatividade, tanto em crianças com TDAH quanto naquelas sem o diagnóstico.

Embora os efeitos variem entre os indivíduos, evitar o consumo de corantes artificiais sempre que possível é uma medida prudente, especialmente para crianças. Reduzir a exposição a esses aditivos pode contribuir para minimizar impactos comportamentais e promover uma dieta mais natural e equilibrada.


Existem vitaminas que podem ajudar a reduzir os sintomas do TDAH?

As pesquisas sobre o impacto das vitaminas na redução dos sintomas do TDAH ainda apresentam resultados mistos. No entanto, alguns nutrientes têm sido mostrados em promessas de estudos recentes. Abaixo os principais candidatos em investigação:

  • Ácidos graxos ômega-3: A suplementação com ômega-3 demonstrou uma pequena, mas significativa, melhora nos sintomas do TDAH, especialmente em aspectos relacionados à atenção.

  • Zinco: Essencial para a saúde cerebral, o zinco tem sido listado como um suplemento potencialmente eficaz para ajudar a reduzir os sintomas de TDAH.

  • Vitamina D: A suplementação com vitamina D pode reduzir sintomas como desatenção, especialmente em crianças com deficiência dessa vitamina.

  • Ferro: Fundamental para o desenvolvimento neurocognitivo, a deficiência de ferro está associada a sintomas de TDAH. Em casos de deficiência, a suplementação é importante para melhorar os sintomas.

  • Vitaminas combinadas: Tomar uma combinação de micronutrientes direcionada pode ser uma abordagem eficaz. Estudos indicam que essa estratégia pode melhorar significativamente os sintomas de TDAH em adultos e crianças.

Se você foi informado com TDAH, considere conversar com seu médico sobre os possíveis benefícios da suplementação com esses nutrientes. A orientação profissional é essencial para garantir doses adequadas e evitar possíveis excessos ou interações medicamentosas.


Conclusões

Se você foi divulgado com TDAH ou busca maneiras de reduzir o risco de seu filho desenvolver a condição, as evidências mais recentes sugerem que adotar uma dieta mediterrânea pode ser uma abordagem benéfica. Essa dieta prioriza alimentos como grãos integrais, frutas, vegetais, peixes e nozes, promovendo uma alimentação equilibrada e nutritiva.

Além disso, a suplementação vitamínica pode oferecer benefícios, embora os pesquisadores ainda estejam estudando quais vitaminas são mais eficazes e em quais casos. Incorporar hábitos alimentares saudáveis ​​e considerar suplementos sob orientação médica são estratégias que podem complementar outras abordagens no manejo do TDAH.

 

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Observação: este conteúdo não se destina a substituir aconselhamento, diagnóstico ou tratamento médico profissional. Sempre procure o conselho de seu médico ou outro profissional de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter sobre uma condição médica.

 

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Texto traduzido e adaptado do original: https://www.goodrx.com/conditions/adhd/diet-and-adhd

 

FAQ: perguntas frequentes sobre TDAH

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