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O Xanax causa perda de memória ou demência?
Foto Wilton de Andrade
Escrito por
Wilton de Andrade
Última atualização
21/03/2025
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Entenda se o Xanax pode causar perda de memória ou demência

No Brasil, a prevalência de transtornos de ansiedade é significativa, afetando 9,3% da população, o que corresponde a aproximadamente 18,6 milhões de pessoas. Este índice é consideravelmente superior à média mundial de 3,6%. 

A utilização de benzodiazepínicos, como o clonazepam (Rivotril), é comum no país. Em 2010, o clonazepam foi o segundo medicamento mais vendido no Brasil, perdendo apenas para anticoncepcionais. ​

Estudos indicam que o uso prolongado de benzodiazepínicos pode estar associado a um aumento no risco de demência em idosos. Uma meta-análise revelou que esse risco aumenta com a duração do tratamento, doses cumulativas e com o uso de benzodiazepínicos de longa duração. ​

É importante destacar que o uso prolongado de benzodiazepínicos também está associado a outros riscos, como dependência, quedas e comprometimento cognitivo. Portanto, é essencial que o uso de benzodiazepínicos seja monitorado por profissionais de saúde, visando minimizar riscos e garantir a segurança dos pacientes.


Como o Xanax afeta a memória?

O Xanax (alprazolam) é um benzodiazepínico amplamente utilizado para tratar transtornos de ansiedade. No entanto, seu efeito calmante pode vir acompanhado de efeitos colaterais, incluindo lentidão no processamento mental, dificuldades de atenção, impacto na memória e redução da atividade física.

Um dos efeitos mais notáveis dos benzodiazepínicos é a amnésia temporária, que pode causar esquecimento de eventos ocorridos enquanto o medicamento ainda está no organismo. O Xanax age nos receptores GABA do cérebro, reduzindo a liberação de neurotransmissores e diminuindo a atividade cerebral. Isso leva a uma sensação de sonolência e lapsos de memória, efeitos que desaparecem conforme o corpo metaboliza o medicamento.

O organismo pode levar de 6 a 20 horas para eliminar metade de uma dose de Xanax, e o tempo total para a eliminação completa pode ser quatro a cinco vezes maior, prolongando seus efeitos no sistema nervoso.


O Xanax pode causar perda de memória de curto prazo? 

O Xanax pode causar perda de memória enquanto ainda está ativo no organismo, especialmente durante a janela de 6 a 20 horas, quando mais da metade da dose ainda circula no corpo. Nesse período, é comum ocorrerem lacunas de memória, fazendo com que a pessoa esqueça eventos ou conversas que aconteceram após a ingestão do medicamento. Esse efeito é semelhante à dificuldade de lembrar dos sonhos ao acordar.

Outros benzodiazepínicos, como o diazepam (Valium), podem permanecer no organismo por um período ainda maior. Para comparação, o corpo leva de 20 a 100 horas para eliminar metade de uma dose de diazepam, prolongando seus efeitos no sistema nervoso.


Os benzodiazepínicos causam demência? 

Não há evidências sólidas de que os benzodiazepínicos causem demência, mas pesquisas sugerem uma possível relação entre os dois. Os cientistas ainda estão estudando essa conexão.

Um estudo encontrou uma associação entre o uso prolongado de benzodiazepínicos e dificuldades de memória que persistem ao longo do tempo. No entanto, outro estudo indica que essas alterações são sutis e só seriam detectadas por testes específicos realizados por especialistas.

Mesmo que exista uma relação entre perda de memória e benzodiazepínicos, isso não significa necessariamente que os medicamentos sejam a causa. Ansiedade é um sintoma comum na doença de Alzheimer e na demência, o que faz com que pessoas com essas condições tenham maior probabilidade de receber prescrição de benzodiazepínicos. Nesse caso, o uso do medicamento seria uma consequência da ansiedade e não a causa da perda de memória.

O que os especialistas afirmam com certeza é que adultos mais velhos são mais vulneráveis aos efeitos colaterais dos benzodiazepínicos, e esses efeitos incluem alterações na memória. Entretanto, embora os sintomas dos benzodiazepínicos e da demência possam se sobrepor, suas origens são diferentes.

A demência ocorre devido a danos progressivos ao cérebro ao longo dos anos, causados por fatores como derrames, lesões cerebrais e problemas vasculares. Pessoas com demência apresentam dificuldade permanente na formação de novas memórias, mudanças na personalidade e perda da capacidade de realizar atividades diárias.

Já os benzodiazepínicos afetam a memória de forma temporária, alterando os receptores e neurotransmissores do cérebro. Essa distinção é essencial para entender os riscos do uso prolongado desses medicamentos e diferenciar seus efeitos das causas reais da demência.


O vício em benzodiazepínicos pode afetar a memória?

Mesmo em casos de dependência de benzodiazepínicos, os comprometimentos de memória não parecem persistir após a eliminação do medicamento do organismo. No entanto, em adultos mais velhos, esses efeitos podem ser mais perceptíveis, ainda que de forma leve.

Com o envelhecimento, o corpo tem mais dificuldade para metabolizar e eliminar medicamentos, fazendo com que eles permaneçam na corrente sanguínea por mais tempo e intensifiquem os efeitos colaterais. No caso do Xanax, isso pode resultar em períodos prolongados de esquecimento e sonolência, o que pode comprometer a segurança ao dirigir e aumentar o risco de quedas.


A perda de memória causada pelo Xanax é reversível?

Sim, as pesquisas atuais sugerem que os efeitos do Xanax na memória são amplamente reversíveis.

Pessoas acima de 65 anos podem ter um risco ligeiramente maior de déficits de memória persistentes após a interrupção do uso, mas essas alterações costumam ser leves.

Muitas pessoas que tomam Xanax não sabem que ele pode temporariamente dificultar a formação de novas memórias, o que pode gerar preocupação com doenças mais graves, como a demência. A boa notícia é que, após alguns dias sem o medicamento, esses efeitos costumam desaparecer.

Se você está considerando o Xanax para tratar a ansiedade, é importante saber que especialistas recomendam outros medicamentos ansiolíticos antes dos benzodiazepínicos, devido ao seu potencial de dependência.

Se já estiver utilizando o Xanax e deseja interromper o uso, tenha em mente que o uso prolongado aumenta o risco de sintomas de abstinência. Para reduzir esse risco, é recomendado diminuir a dose gradualmente antes de parar completamente. Esse processo deve ser feito com acompanhamento médico, garantindo uma transição segura.


Conclusões

O Xanax é um benzodiazepínico amplamente utilizado para tratar ansiedade , mas seu uso envolve riscos, incluindo lacunas de memória . Esses efeitos podem ser mais intensos em adultos mais velhos, pois o metabolismo do medicamento torna-se mais lento com a idade , prolongando sua ação no organismo.

A boa notícia é que esses efeitos são reversíveis e desaparecem após uma interrupção do uso. Para evitar esses impactos, converse com seu médico sobre alternativas de tratamento que possam ser mais seguras e eficazes.

 

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Observação: este conteúdo não se destina a substituir aconselhamento, diagnóstico ou tratamento médico profissional. Sempre procure o conselho de seu médico ou outro profissional de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter sobre uma condição médica.

 

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Referências

Bierman, EJM, et al. (2007). O efeito do uso crônico de benzodiazepínicos no funcionamento cognitivo em idosos: bom, ruim ou indiferente? . International Journal of Geriatric Psychiatry .

Saúde Comportamental Clínica. (2018). Diretrizes clínicas para prescrição e monitoramento de benzodiazepínicos e medicamentos relacionados .

Texto adaptado e traduzido do original: https://www.goodrx.com/conditions/dementia/can-xanax-and-valium-increase-your-risk-of-alzheimers

 

FAQ: perguntas frequentes sobre Xanax

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