Descubra os principais tratamentos para Alzheimer
Existem diferentes pilares que são considerados nos tratamentos para Alzheimer, que abarcam tanto opções farmacológicas quanto não farmacológicas e naturais.
Cada caso é tratado de forma personalizada, uma vez que cada indivíduo possui características únicas, inclusive com relação à enfermidade.
Sendo a causa de 70% dos casos de demência no mundo, o Mal de Alzheimer desencadeia sintomas como perda de memória, prejuízo na aprendizagem e em funções executivas e pode ir evoluindo com o passar do tempo.
Neste texto, descrevemos tratamentos diversos para Alzheimer, recomendados em todas as fases. Acompanhe.
Alzheimer prevenção e tratamento: É possível prevenir?
Antes de adentrarmos em mais detalhes sobre os tratamentos para Alzheimer, é interessante refletir sobre um ponto: Será que é possível prevenir esse quadro clínico?
Apesar de ainda não haver um consenso entre os cientistas que estudam o assunto, há especialistas que descrevem que alguns hábitos de vida podem, sim, ajudar a prevenir o mal de Alzheimer, assim como os hábitos ruins podem aumentar as chances de desenvolver a doença.
Com base nisso, podemos dizer que algumas práticas que podem ajudar na prevenção são:
- Prática regular de exercícios;
- Alimentação saudável;
- Não fumar e não beber álcool;
- Controlar e prevenir a diabetes;
- Prevenir um quadro de obesidade;
- Controlar e prevenir doenças cardiovasculares.
Entretanto, ainda são necessários mais estudos para concluir, precisamente, se é possível, de fato, prevenir o Alzheimer.
Quais são as formas de tratamento do Alzheimer?
Existem diferentes tratamentos para Alzheimer, que podem ser colocados em prática concomitantemente. Esses tratamentos visam:
- Barrar a evolução dos sintomas;
- Reduzir os sintomas no dia a dia;
- Melhorar a qualidade de vida do paciente;
- Preservar a autonomia;
- Promover saúde mental para o paciente, sua família e seus cuidadores;
- Reduzir possíveis danos da enfermidade.
Vejamos, a seguir, os principais tratamentos:
Tratamento Alzheimer medicamentos
Os tratamentos farmacológicos, que têm como base medicamentos, podem ser divididos em:
- Foco na redução dos efeitos da doença: Chamada de terapêutica específica, essa categoria de medicamentos busca reduzir os efeitos patofisiológicos que causam a morte dos neurônios e demência;
- Foco em retardar a evolução: Nesta categoria, temos a chamada abordagem profilática, que visa retardar o desenvolvimento da demência ou do declínio cognitivo do paciente;
- Foco em restaurar: Na categoria de tratamento sintomático, o foco dos medicamentos recai no objetivo de restaurar, ainda que parcialmente, as capacidades cognitivas e os comportamentos de pacientes que já foram diagnosticados com demência;
- Foco em efeitos complementares: Aqui, temos a terapêutica complementar, que visa tratar sintomas e quadros não relacionados com a cognição, como depressão, distúrbios do sono, entre outros.
Dentro dessas categorias, encontram-se diferentes medicamentos, que são selecionados de acordo com os sintomas e o grau da doença do paciente. Por isso, tanto o tipo de medicamento para Alzheimer quanto a posologia podem variar de pessoa para pessoa.
Tratamento sem medicamentos
Os tratamentos sem medicamentos, que também podem ser descritos por algumas pessoas como tratamento natural para Alzheimer, podem ser os seguintes:
Fisioterapia
Com o apoio da fisioterapia, o paciente tem a oportunidade de minimizar as limitações motoras. Para isso, o fisioterapeuta prescreve exercícios específicos para cada paciente, visando a sua autonomia, qualidade de vida e funcionalidade no dia a dia.
É possível focar em mobilidade, flexibilidade, resistência, melhora do equilíbrio, entre outros fatores.
Terapia ocupacional
A terapia ocupacional pode auxiliar na adaptação de ambientes onde o paciente vive, de modo a permitir que ele tenha a maior autonomia possível.
Além disso, pode auxiliar esse paciente na aquisição ou recuperação de habilidades, visando a independência e a qualidade de vida.
Essa independência reflete no bem-estar físico e mental do paciente, que pode se sentir mais motivado e até mesmo contente com sua própria autonomia.
Afinal, a perda da autonomia pode gerar baixa autoestima, irritabilidade e outros sinais que podem desencadear sofrimento psíquico.
Psicoterapia
A psicoterapia também pode fazer parte dos tratamentos para Alzheimer indicados tanto para o paciente quanto para a família.
Nesse caso, o psicólogo pode auxiliar na ressignificação do diagnóstico, no planejamento de planos para o futuro, na modificação de pensamentos disfuncionais e na modificação de comportamentos considerados desadaptados.
Aqui, o objetivo é promover mais saúde e bem-estar para o paciente e sua família, acolhendo suas angústias, medos, mitos, crenças e sonhos, de modo a promover um equilíbrio emocional mais significativo.
Musicoterapia
A musicoterapia é outra modalidade indicada para quem busca por tratamentos para Alzheimer.
Essa terapia pode promover uma série de benefícios como:
- Melhora no foco;
- Possibilidade de sociabilidade estimulada;
- Auxilia na redução do estresse e da ansiedade;
- Promove o bem-estar emocional;
- Estimula novas habilidades e novas experiências;
- Pode ajudar a resgatar memórias;
- Estimula a coordenação motora fina e grossa.
Por conta disso, costuma ser muito indicada em casos de pacientes com doenças neurodegenerativas, como é o caso do mal de Alzheimer.
Reabilitação cognitiva
Consiste em um tratamento que foca em exercitar a memória e as funções cognitivas do indivíduo, tendo como propósito o retardamento da progressão da doença.
Além de reabilitar as funções em declínio, a reabilitação cognitiva também tem como foco preservar as que ainda estão ativas, visando prolongar o funcionamento destas e garantir mais qualidade de vida ao paciente.
Exercícios físicos
A prática de exercícios físicos, como caminhada e treinamentos de marcha, podem ajudar a prevenir problemas com quedas em pacientes com Alzheimer.
Além disso, é possível, em alguns casos, reduzir os sintomas neuropsiquiátricos vivenciados em casos de demência.
Para encontrar as melhores atividades para o paciente, recomendamos que você converse com um educador físico.
O tratamento para Alzheimer precoce é o mesmo?
Geralmente, o tratamento para Alzheimer precoce segue premissas semelhantes do tratamento feito em casos tardios.
Isto é, o tratamento farmacológico, somado às demais terapias que citamos neste artigo, podem se fazer presente no dia a dia do paciente e sua família.
A escolha do medicamento e posologia, bem como dos demais planos de tratamento para Alzheimer, dependerá do contexto do paciente, seus sintomas, fatores envolvidos na evolução da sua doença, entre outros aspectos.
Por isso, para ter uma maior clareza quanto a isso, é importante buscar a orientação de um neurologista.
Mal de Alzheimer tratamento: Quando iniciar?
Assim que detectada a doença, o tratamento é iniciado imediatamente. Isso porque, quanto antes o tratamento começa, maiores são as chances de haver uma maior preservação cognitiva e maior retardamento da evolução do quadro.
Por conta disso, fazer check-ups periodicamente é fundamental, pois pode nos ajudar a detectar enfermidades ainda no início. Além disso, ao se deparar com sintomas de Alzheimer na família, procure imediatamente a orientação de um médico. Assim, é possível agir o quanto antes, aumentando as chances de sucesso. Cuide-se!
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Observação: este conteúdo não se destina a substituir aconselhamento, diagnóstico ou tratamento médico profissional. Sempre procure o conselho de seu médico ou outro profissional de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter sobre uma condição médica.
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