Frete grátis a partir de R$ 150,00 cupom: VEMPRAPILL* Válido para São Paulo e região

Tratamento para a doença de Parkinson: medicamentos, terapias, dispositivos e hábitos saudáveis

Escrito por

Wilton de Andrade

Última atualização

13/05/2025

Descubra como tratar o Parkinson

A doença de Parkinson é uma condição neurológica crônica e progressiva que afeta diferentes partes do corpo, incluindo o controle dos movimentos, a fala, o sono e o funcionamento intestinal e da bexiga. Por isso, o tratamento requer uma abordagem abrangente, que considere não apenas os sintomas motores, mas também os sintomas não motores e o bem-estar geral do paciente.

Embora ainda não exista uma cura ou uma forma comprovada de retardar a progressão da doença, diversos tratamentos estão disponíveis para aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida. De acordo com Jason Krellman, PhD, neuropsicólogo do Columbia University Irving Medical Center, e pesquisadores brasileiros como o Dr. Francisco Cardoso (UFMG) e a Dra. Patrícia Lima (USP), o cuidado com o Parkinson envolve uma combinação de medicamentos, terapias, dispositivos e mudanças no estilo de vida.

1. Medicamentos

Os medicamentos são o principal recurso para o controle dos sintomas motores da doença de Parkinson. Eles atuam, principalmente, na reposição ou estimulação da dopamina, substância que está em baixa no cérebro das pessoas com a doença.

Levodopa (L-Dopa)

É o tratamento mais eficaz para os sintomas motores. A levodopa é convertida em dopamina no cérebro, ajudando a melhorar o desconforto, tremores e lentidão dos movimentos. Geralmente é administrado em conjunto com a carbidopa, o que impede sua manipulação antes de chegar ao cérebro.

Agonistas da dopamina

Imitam os efeitos da dopamina no cérebro e são frequentemente usados em estágios iniciais ou em combinação com a levodopa. Exemplos incluem pramipexol, ropinirol e rotigotina.

Inibidores da monoamina oxidase tipo B (IMAO-B)

Esses medicamentos, como a selegilina e a rasagilina, impedem a manipulação da dopamina no cérebro, prolongando seus efeitos.

Medicamentos anticolinérgicos

Podem ajudar a controlar tremores em alguns pacientes, mas têm efeitos colaterais cognitivos e, por isso, são usados com cautela.

2. Terapias complementares: fisioterapia, terapia ocupacional e fonoaudiologia

Essas terapias têm um papel fundamental na manutenção da mobilidade, da autonomia e da comunicação.

Fisioterapia

Ajuda a melhorar o equilíbrio, a coordenação e a força muscular, reduzindo o risco de quedas e aumentando a segurança nos movimentos.

Terapia ocupacional

Orienta adaptações nas atividades do dia a dia, como vestir-se, alimentar-se e realizar tarefas domésticas, promovendo a independência.

Fonoaudiologia

Trabalha a voz, a articulação das palavras e a deglutição, aspectos frequentemente afetados pelo Parkinson.

3. Dispositivos e procedimentos

Estimulação cerebral profunda (DBS)

É um procedimento cirúrgico em que eletrodos são implantados em áreas específicas do cérebro para modular a atividade neural. Pode ser indicado para pessoas que não respondem mais de forma estável aos medicamentos.

Bombas de detonação

Existem dispositivos que administram medicamentos continuamente (como levodopa-carbidopa em gel) diretamente no intestino, por meio de uma sonda. Essa via ajuda a manter os níveis do remédio mais constantes no organismo.

4. Mudanças no estilo de vida

Adotar hábitos saudáveis pode fazer grande diferença no controle dos sintomas e no bem-estar geral.

Atividade física regular

Exercícios como caminhada, pilates, yoga e dança têm efeitos positivos na mobilidade, no humor e na qualidade de vida. A atividade física também pode ajudar a preservar a função cognitiva.

Alimentação equilibrada

Dieta rica em frutas, vegetais, fibras, grãos integrais e gorduras saudáveis ajuda a manter o funcionamento intestinal e a saúde cerebral. Dietas como a mediterrânea e a MIND apresentam efeitos benéficos em estudos.

Som de qualidade

Distúrbios do sono são comuns no Parkinson. Criar uma rotina de sono adequada é essencial para manter a energia e o humor durante o dia.

Apoio emocional e social

Cuidar da saúde mental é fundamental. Depressão e ansiedade são comuns e devem ser tratadas. Participe de grupos de apoio e mantenha relações sociais também adequadas para o bem-estar.

Conclusão

Embora o Parkinson ainda não tenha cura, é possível viver com qualidade e autonomia com o tratamento adequado. A combinação de medicamentos, terapias, tecnologias e hábitos saudáveis permite que cada pessoa encontre uma forma personalizada de lidar com a doença. O acompanhamento com uma equipe multidisciplinar é essencial para ajustar as estratégias ao longo do tempo e oferecer o melhor cuidado possível.

Pill , somos uma parceria ideal para a sua saúde

Na Pill , nosso foco é melhorar a vida das pessoas, democratizando o acesso à saúde e aos serviços da farmácia. Nós nos preocupamos com nossos pacientes e queremos fazer parte do seu cotidiano, facilitando sua vida. É um prazer cuidar de todos vocês.

Para ser atendido, basta mandar sua dúvida no nosso WhatsApp: (11)99999-0380. Visite nosso site e monte sua cesta de remédio e coloque tudo no automático com nosso serviço de Compra Recorrente: pill.com.br , sua caixa de remédio renovada todo mês.

Observação: este conteúdo não se destina a substituir aconselhamento, diagnóstico ou tratamento médico profissional. Sempre procure o conselho de seu médico ou outro profissional de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter sobre uma condição médica.