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Como meu tratamento para diabetes mudou desde que recebi o primeiro diagnóstico?
Foto Wilton de Andrade
Escrito por
Wilton de Andrade
Última atualização
12/09/2025
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Principais tópicos

  • Tratamento do diabetes é dinâmico: precisa de ajustes contínuos em medicamentos, alimentação e rotina para se adaptar à vida real de cada paciente.

  • Comunicação com a equipe de saúde é essencial: confiança e sinceridade permitem ajustes mais eficazes e reduzem efeitos colaterais.

  • Personalização faz diferença: diferentes medicamentos funcionam para diferentes pessoas; considerar estilo de vida, renda e preferências é fundamental.

  • Planejamento evita descompensações: combinar com o médico estratégias para datas especiais ajuda a manter equilíbrio sem abrir mão do prazer de comer.

  • Autonomia e educação em saúde: entender a doença e participar das decisões aumenta o sucesso do tratamento e melhora a qualidade de vida.

 

Como meu tratamento para diabetes mudou?

Quando falamos de diabetes tipo 2, muitas pessoas imaginam que o tratamento será retomado com comprimidos ou aplicação de insulina imediatamente. Mas a realidade é bem diferente: o cuidado com o diabetes é uma jornada em constante mudança, que envolve ajustes na alimentação, no estilo de vida, nos medicamentos e, sobretudo, na relação com a equipe de saúde.

Para mostrar como essa trajetória pode ser transformadora, vamos contar a história de Maria Clara Souza, 47 anos, moradora de Belo Horizonte, que passou com diabetes tipo 2 há oito anos. Hoje, ela contou que o tratamento mudou radicalmente desde o primeiro diagnóstico — e que o fator decisivo foi aprender a ser honesto consigo mesmo e com seu médico.



O impacto do primeiro diagnóstico

Maria Clara recebeu o diagnóstico de diabetes tipo 2 em um exame de rotina. Como muitas pessoas no Brasil, ela não apresentou sintomas evidentes além de um cansaço constante e uma sede maior do que o normal.

Segundo dados da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), mais da metade das pessoas só descobre que tem diabetes quando já surgiram complicações, justamente porque os sinais iniciais podem ser sutis. No Brasil, cerca de 16 milhões de pessoas vivem com essa condição, e o número cresce a cada ano.

No início, Maria Clara lembra que sentiu medo e confusão. O médico prescreveu uma medicação oral logo de cara, mas ela não se sentiu confortável em falar sobre os efeitos colaterais que estava tendo — náuseas, indisposição e falta de energia.

"Eu descobri que eu precisava aguentar calada, porque era o que o médico tinha passado. Mas eu não estava conseguindo viver bem", conta.


Encontrar o médico certo fez toda a diferença

Um dos pontos mais importantes da jornada de Maria Clara foi trocar de médico.

Como o primeiro profissional, ela não sentiu abertura para falar sobre sua rotina, suas dificuldades e até suas dúvidas básicas. Depois de alguns meses, decidi procurar outro endocrinologista — dessa vez, alguém com quem ela pudesse ter uma conversa mais aberta.

"Foi como mudar uma chave. Eu senti que podia falar a verdade, sem medo de julgamento. Contei sobre minha dificuldade de manter dieta, sobre os prazeres da medicação, sobre a minha vida corrida. E a forma como ele me escutou mudou tudo", relembra.

Esse ponto é crucial: a relação de confiança com a equipe de saúde. Quando o paciente é ouvido, o tratamento deixa de ser uma lista de obrigações e se torna uma parceria.

No Brasil, o Ministério da Saúde recomenda que toda pessoa com diabetes tenha acesso a uma equipe multiprofissional, que pode incluir médicos, nutricionistas, enfermeiros e educadores físicos. Mas, na prática, nem sempre isso acontece — o que torna ainda mais essencial a busca por profissionais que acolham e respeitem a individualidade de cada pessoa.


Ser honesto sobre efeitos colaterais é fundamental

Depois de abrir o jogo com seu novo médico, Maria Clara relatou os enjoos e a fadiga que sentia com o primeiro medicamento. O profissional ajustou a dose e, posteriormente, testou outra medicação mais adequada ao perfil dela.

Esse ajuste fez toda a diferença: os níveis de glicemia se mantiveram estáveis, mas sem o sofrimento diário dos efeitos colaterais.

Esse exemplo mostra algo que muitas pessoas não sabem: existe mais de um tipo de medicamento para o diabetes tipo 2, e cada pessoa pode reagir de forma diferente. Alguns ajudam a reduzir a resistência à insulina, outros aumentam a produção de insulina no pâncreas, e há ainda os injetáveis modernos, que além de controlar a glicemia, ajudam no emagrecimento.

Segundo a Associação Americana de Diabetes (ADA) e a SBD, o segredo está em personalizar o tratamento, sempre considerando estilo de vida, renda, rotina e preferências alimentares do paciente.


O tratamento precisa se adaptar ao estilo de vida

Maria Clara trabalha como professora de escola pública e passa boa parte do dia em sala de aula. O ritmo agitado, as refeições rápidas e a dificuldade de manter uma rotina fixa de exercícios exigiam que o tratamento fosse adaptado à sua realidade.

“Eu falei para o médico que não tinha como fazer refeições sempre no mesmo horário e que não conseguia lidar com remédios que me deixavam sonolenta. Ele entendeu e ajustou. Hoje uso um injetável que se adapta melhor à minha vida”, conta.

Esse ponto é essencial: o tratamento não deve ser um fardo, mas sim um apoio que se encaixa na vida da pessoa.

No Brasil, a desigualdade social também impacta esse aspecto. Muitas vezes, a medicação ideal é cara ou não está disponível pelo SUS. Ainda assim, abrir o jogo com o médico pode trazer alternativas mais viáveis, seja por meio de programas de acesso, seja com ajustes de combinações medicamentosas.


Planejamento em datas especiais

Outro aprendizado importante de Maria Clara foi planejar junto com o médico momentos especiais, como aniversários, festas de fim de ano ou viagens.

Antes, ela comia sem pensar nas consequências, o que levava a descompensações. Hoje, ela avisa ao médico quando sabe que terá eventos com comidas mais açucaradas ou pesadas. Assim, juntos, fazem ajustes temporários na medicação ou definem estratégias de compensação.

“Eu não deixei de comer o bolo do meu aniversário, mas agora faço isso com consciência e equilíbrio. E sei que minha equipe de saúde está do meu lado para me ajudar a manter tudo sob controle”, explica.

Essa abordagem mostra que viver com diabetes não significa abrir mão do prazer de comer, mas sim aprender a equilibrar escolhas e doses.


O papel da comunicação no sucesso do tratamento

A história de Maria Clara ilustra um ponto central: a comunicação aberta entre paciente e equipe de saúde é a chave para o sucesso no tratamento do diabetes tipo 2.

Isso envolve:

  • Relatar todos os efeitos colaterais;

  • Compartilhar hábitos de vida (horários, preferências, dificuldades);

  • Planejar juntos situações fora da rotina;

  • Pergunte sem medo de parecer “leigo”.

No Brasil, onde o nível médio de escolaridade ainda é um desafio e a linguagem médica muitas vezes é inacessível, traduzir o discurso científico em palavras simples é um ato de democratização da saúde.


Dados que reforçam a importância da personalização do tratamento no Brasil

  • Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde (2020), apenas 1 em cada 4 brasileiros com diagnóstico de diabetes faz acompanhamento regular.

  • O acesso desigual ao tratamento é um problema: enquanto os moradores das capitais têm mais acesso a especialistas, nas áreas rurais e pequenas cidades a atenção básica é a principal porta de entrada.

  • O custo médio mensal do tratamento do diabetes pode variar de R$ 100 a R$ 500, dependendo do medicamento, ou que gera impacto direto nas famílias de baixa renda.

Esses dados mostram como é urgente adaptar o cuidado ao contexto de cada paciente, em vez de aplicar uma receita única.


Dicas práticas para quem está vivendo essa jornada

  1. Busque profissionais com quem você se sente à vontade. A relação de confiança é tão importante quanto ao medicamento.

  2. Não esconda efeitos colaterais. Eles não são frescos — são dados que ajudam a ajustar seu tratamento.

  3. Fale sobre seu estilo de vida. Trabalho, rotina de sono, hábitos alimentares — tudo isso influencia no tratamento.

  4. Planeje dados especiais. Avise seu médico sobre eventos para que possam pensar em estratégias juntos.

  5. Eduque-se sobre o diabetes. Quanto mais você entende a doença, mais autonomia terá para tomar decisões.


Conclusão: o tratamento é uma construção em parceria

A trajetória de Maria Clara Souza mostra que o tratamento do diabetes tipo 2 não é estático: ele evolui junto com a pessoa. Encontrar uma equipe certa, ser honesto e participar ativamente do processo muda tudo.

No Brasil, onde milhões enfrentam a doença e muitas vezes lidam com barreiras de acesso, humanizar e democratizar o cuidado é o caminho para transformar vidas.

Como Maria Clara gosta de dizer:

“Quando eu parei de fingir que estava tudo bem e comecei a falar a verdade, meu tratamento começou a funcionar de verdade.”

 

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Observação: este conteúdo não se destina a substituir aconselhamento, diagnóstico ou tratamento médico profissional. Sempre procure o conselho de seu médico ou outro profissional de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter sobre uma condição médica.

 

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Referências

Associação Americana de Diabetes (nd). Conheça sua equipe de tratamento de diabetes

Associação Americana do Coração. (2024). Trabalhando com sua equipe de tratamento do diabetes .

 

FAQ: perguntas frequentes sobre diabetes

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