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O teste A1C: como ele ajuda a controlar e tratar o diabetes
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Escrito por
Wilton de Andrade
Última atualização
22/09/2025
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Principais tópicos

  • O que é o A1C: exame de sangue que mostra a média da glicemia dos últimos 2 a 3 meses, funcionando como um “boletim” do controle do diabetes.

  • Valores de referência: abaixo de 5,7% é normal; entre 5,7% e 6,4% indica pré-diabetes; a partir de 6,5% confirma diabetes; para quem já tem a doença, o ideal é manter próximo ou abaixo de 7%.

  • Por que é importante: ajuda a avaliar se o tratamento está funcionando, orienta ajustes em alimentação, exercícios e medicamentos, e reduz o risco de complicações.

  • Impacto direto na saúde: cada redução de 1% no A1C diminui consideravelmente o risco de problemas cardíacos, renais, de visão e nos nervos.

  • Autocuidado e acompanhamento: o A1C deve ser interpretado junto com hábitos saudáveis, monitoramento em casa e consultas regulares, sendo um aliado essencial para qualidade de vida com diabetes.

 

O teste de A1C: como ele ajuda a controlar e tratar o diabetes

Quando falamos de diabetes tipo 2 , um dos principais pontos de atenção é o controle da glicemia ao longo do tempo. Muita gente já conhece o hábito de medir a glicose em casa com o glicosímetro, furando o dedo e acompanhando os números do dia a dia. Mas existe um exame fundamental que vai além dessas pontuações pontuais e ajuda a ter uma visão mais ampla do controle da doença: o teste de A1C , também chamado de hemoglobina glicada.

No Brasil, esse exame é cada vez mais utilizado tanto no diagnóstico quanto no acompanhamento do diabetes. Apesar disso, muitas pessoas ainda não entendem bem para que ele sirva, como é feito e por que é tão importante. Neste artigo, vamos explicar de forma clara e acessível como funciona o teste de A1C, qual a sua relação com o tratamento do diabetes tipo 2 e como ele pode ser um grande aliado na sua qualidade de vida.


O que é o teste de A1C?

O A1C , ou hemoglobina glicada, é um exame de sangue que mede a média dos níveis de glicose no sangue nos últimos dois a três meses . Diferente do teste de glicemia capilar (aquele feito em casa com o glicosímetro, que mostra o valor naquele momento específico), o A1C mostra uma visão panorâmica, revelando se a glicose tem ficado controlada ao longo do tempo.

Funciona assim: a glicose que circula no sangue se liga às proteínas da hemoglobina, que estão dentro das hemácias (glóbulos vermelhos). Como essas células vivem em média 120 dias, o exame consegue refletir o histórico de glicemia nesse período.

Em outras palavras, o A1C é como um “boletim escolar” da glicemia: ele mostra a média de como você foi ao longo dos últimos meses, e não apenas a nota de um único dia.


Qual é o valor ideal de A1C?

Os valores de referência podem variar um pouco dependendo da idade, do histórico de saúde e das recomendações médicas, mas, de maneira geral, seguem este padrão:

  • A1C abaixo de 5,7% : considerado normal.

  • A1C entre 5,7% e 6,4% : indica pré-diabetes.

  • A1C de 6,5% ou mais : confirma o diagnóstico de diabetes.

Para quem já tem diabetes, o objetivo do tratamento é manter o A1C em um valor próximo ou abaixo de 7% . Esse é o número que, segundo diversas pesquisas, ajuda a reduzir significativamente o risco de complicações relacionadas ao diabetes, como problemas nos rins, nos olhos, nos nervos e no coração.

Vale ressaltar que o alvo pode mudar de pessoa para pessoa. Em alguns casos, como idosos ou pessoas com outras condições de saúde, o médico pode definir uma meta um pouco mais flexível, priorizando segurança e qualidade de vida.



Por que o teste de A1C é tão importante?

O A1C é fundamental porque muitas vezes a glicemia pode variar bastante ao longo do dia. Comer um prato de arroz no almoço pode aumentar temporariamente o açúcar no sangue, mas isso não significa que, em média, o paciente fique descontrolado.

Da mesma forma, uma medição isolada com glicose normal não garante que os níveis sejam produzidos sempre. O A1C elimina essas variações e mostra a tendência geral.

Além disso, o exame permite identificar precocemente se o tratamento está funcionando. Se o A1C não estiver dentro da faixa saudável, pode ser o momento de ajustar a alimentação, intensificar os exercícios ou modificar a medicação.


O cenário do diabetes no Brasil e a relevância do A1C

De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) e dados do Atlas da Federação Internacional de Diabetes (IDF) 2021, o Brasil é o quinto país do mundo com maior número de pessoas com diabetes: cerca de 16,8 milhões de adultos vivem com a condição. E o mais preocupante é que muitos ainda não sabem que têm a doença.

Estima-se que quase metade dos brasileiros com diabetes estão sem diagnóstico. Isso significa milhões de pessoas convivendo com níveis altos de glicose no sangue, sem tratamento adequado, o que aumenta o risco de complicações graves no futuro.

Nesse cenário, o teste de A1C se torna ainda mais importante. Ele é uma ferramenta não apenas para monitorar quem já tem diabetes, mas também para detectar precocemente o problema em quem apresenta fatores de risco, como histórico familiar, sobrepeso, hipertensão ou colesterol alto.


Como o exame de A1C é feito?

O teste é simples e rápido: é apenas uma coleta de sangue, que pode ser feita em laboratório ou em alguns serviços de saúde que oferecem testagem rápida. Não é necessário estar em jejum para realizá-lo, o que torna o processo ainda mais prático.

O resultado costuma sair em pouco tempo e é expresso em percentagem. Quanto maior a porcentagem, maior a média de glicose circulando no sangue nos últimos meses.


A1C e tratamento: como ele guia as decisões médicas

O resultado do A1C é uma das principais ferramentas que os médicos usam para avaliar se o plano de tratamento está funcionando.

  • Se o A1C está próximo da meta (geralmente abaixo de 7%), isso mostra que os ajustes na alimentação, nos exercícios e nos medicamentos estão sendo eficazes.

  • Se o A1C continuar elevado, pode ser necessário reverter a estratégia: aumentar a dose do remédio, trocar de classe medicamentosa ou até considerar a insulina.

Esse envio deve ser feito regularmente. No Brasil, recomenda-se que pessoas com diabetes façam o exame de A1C a cada três a seis meses , dependendo do nível de controle.


Desmistificando o discurso científico: o que você realmente precisa saber

Para muitas pessoas, o termo “A1C” parece distante ou complicado, quase como uma linguagem científica inacessível. Mas, na prática, ele pode ser entendido de forma bem simples:

  • O A1C é um exame que mostra como está a sua glicemia em média.

  • O valor ideal para quem tem diabetes geralmente é menor que 7%.

  • Ele ajuda médicos e pacientes a entender se o tratamento está funcionando ou precisa ser ajustado.

  • Quanto mais próximo do valor saudável, menor o risco de complicações.

Não é preciso ser especialista para compreender: o A1C é um aliado, não um bicho de sete cabeças.


A1C, estilo de vida e autocuidado

É importante destacar que o exame de A1C não deve ser visto isoladamente. Ele é parte de um cuidado mais amplo que envolve:

  • Alimentação balanceada : reduzir ultraprocessados, controlar porções de carboidratos, dar preferência a fibras, frutas, legumes e proteínas magras.

  • Atividade física regular : caminhada, dança, musculação ou qualquer exercício que seja prazeroso e adequado para sua rotina.

  • Monitoramento domiciliar : medir a glicemia em casa ajuda a entender como os alimentos e os hábitos do dia a dia afetam o açúcar no sangue.

  • Acompanhamento médico : o A1C mostra a média, mas cabe ao profissional de saúde interpretar o resultado e definir os próximos passos.


O impacto do A1C na prevenção de complicações

Manter o A1C dentro da faixa recomendada não é apenas um número no papel: ele representa proteção real contra complicações do diabetes.

Estudos mostram que cada redução de 1% no valor da hemoglobina glicada pode diminuir significativamente o risco de:

  • Doença cardíaca.

  • Problemas nos rins (nefropatia diabética).

  • Perda de visão (retinopatia diabética).

  • Lesões nos nervos (neuropatia).

Ou seja, cuidar do A1C hoje é investir em um futuro com mais saúde e menos limitações.


A realidade brasileira: desafios e oportunidades

No Brasil, um dos maiores desafios para o controle do diabetes é o acesso desejado aos serviços de saúde. Em muitas regiões, há dificuldade para conseguir consultas regulares com endocrinologistas ou nutricionistas. Além disso, nem sempre todos os medicamentos mais modernos estão disponíveis pelo SUS.

Por outro lado, há avanços importantes: o Sistema Único de Saúde já oferece forma gratuita de medicamentos essenciais, como a metformina e a insulina NPH, além de tiras reagentes para monitoramento da glicemia. Muitos postos de saúde também realizam o exame de A1C, permitindo o envio periódico sem custo adicional.

A conscientização é outro ponto fundamental. Quanto mais as pessoas entendem a importância do A1C, mais chances têm de buscar acompanhamento adequado, identificar riscos precocemente e melhorar a adesão ao tratamento.


Considerações finais

O teste de A1C é uma das ferramentas mais importantes no cuidado com o diabetes tipo 2. Ele fornece uma visão clara da média de glicemia nos últimos meses, ajudando a identificar se o tratamento está funcionando e se há necessidade de ajustes.

No Brasil, onde milhões de pessoas convivem com o diabetes e muitas ainda não sabem que têm a doença, popularizar a informação sobre esse exame é fundamental. Mais do que esses números, o A1C representa a possibilidade de viver com mais saúde, prevenir complicações e ter qualidade de vida.

Cuidar do A1C não é apenas seguir orientações médicas: é compreender o próprio corpo, respeitar seus limites e investir em escolhas que tragam resultados a longo prazo. Afinal, cada pessoa é única, e o tratamento do diabetes deve ser construído de forma individualizada, em parceria entre paciente e equipe de saúde.

 

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Observação: este conteúdo não se destina a substituir aconselhamento, diagnóstico ou tratamento médico profissional. Sempre procure o conselho de seu médico ou outro profissional de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter sobre uma condição médica.


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Referências

Instituto Nacional de Diabetes e Doenças Digestivas e Renais. (2018). O Teste de A1C e Diabetes

 

FAQ: perguntas frequentes sobre diabetes

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