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Procurando um terapeuta? Descubra qual tipo de terapeuta é melhor para você

Escrito por

Wilton de Andrade

Última atualização

10/07/2025

Principais tópicos:

Os terapeutas possuem diferentes formações, títulos e especializações, o que pode dificultar a compreensão sobre como eles se diferenciam.
A maioria tem formação de nível superior, geralmente com pós-graduação, e está habilitada a tratar uma ampla variedade de questões relacionadas à saúde mental. No entanto, mais importante do que o diploma em si é a abordagem terapêutica adotada, a experiência com as condições que você busca tratar e, principalmente, a qualidade da conexão entre vocês.
Escolher um terapeuta é, na prática, um processo pessoal. Trata-se de encontrar alguém com quem você se sinta à vontade, ouvido e acolhido. Não hesite em conversar com mais de um profissional antes de decidir. Encontrar o terapeuta certo pode fazer toda a diferença no seu processo de cuidado e bem-estar.

Você deu o primeiro passo para fazer terapia e deve se orgulhar disso. Cuidar da sua saúde mental é importante.

Mas, ao procurar um terapeuta, você pode descobrir que a tarefa é mais complicada do que imaginava. Os terapeutas podem ter vários tipos de diplomas — como mestrado, doutorado, mestrado em ciências sociais — e é difícil entender o que esses títulos significam para sua formação.

Aqui, oferecemos uma explicação fácil sobre os diferentes tipos de terapeutas, o que seus diplomas e títulos significam e como escolher um que seja adequado para você.

Quais são os diferentes tipos de terapeutas?

Ao começar a procurar um terapeuta, você notará que eles oferecem uma variedade de diplomas e títulos. Esses diplomas geralmente indicam diferentes tipos de educação e treinamento.

Mas a maioria dos terapeutas, independentemente da sua formação, possui ampla formação e treinamento supervisionado. Muitos são capazes de tratar problemas comuns de saúde mental.

As diferenças podem refletir mais a abordagem terapêutica do que o título ou grau específico. Alguns terapeutas também podem se especializar no tratamento de certas condições, como transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) ou transtornos alimentares.

Aqui está uma visão geral de alguns dos tipos mais comuns de terapeutas .

Psicólogo

Um psicólogo é um profissional de saúde mental com formação superior em Psicologia, geralmente complementada por especialização, mestrado ou doutorado. No Brasil, para atuar como psicólogo, é necessário ter diploma de graduação em Psicologia (bacharelado de 5 anos) e registro no Conselho Regional de Psicologia (CRP). Muitos psicólogos seguem com formação complementar em áreas específicas, como psicologia clínica, neuropsicologia ou psicologia organizacional.

A principal diferença entre psicólogos e outros profissionais que atuam no cuidado emocional — como terapeutas ou conselheiros — está na base teórica e no tempo de formação. Como explica a psicóloga Emily Guarnotta, PsyD, “a principal diferença entre psicólogos e outros conselheiros e terapeutas é que os psicólogos passaram por mais educação e treinamento técnico e científico”.

No Brasil, os cursos de graduação em Psicologia têm duração média de 5 anos, enquanto formações de terapeutas em abordagens específicas — como psicanálise, terapia holística ou coaching — podem variar bastante, indo de alguns meses a 2 anos, dependendo da metodologia e da instituição.

É importante lembrar que, por lei, apenas profissionais com formação em Psicologia e registro ativo no CRP estão autorizados a exercer a psicoterapia com reconhecimento profissional e respaldo legal.

O que esperar dos psicólogos:

Eles podem diagnosticar e tratar uma ampla variedade de problemas de saúde mental.
Alguns psicólogos têm formação especializada para realizar avaliações de condições do neurodesenvolvimento, como o transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) e o transtorno do espectro autista (TEA), além de quadros neurocognitivos, como a demência.
No Brasil, psicólogos não estão autorizados a prescrever medicamentos — essa é uma atribuição exclusiva de médicos, como os psiquiatras. O foco do trabalho do psicólogo está na avaliação psicológica, no acompanhamento terapêutico e na promoção da saúde mental por meio de intervenções clínicas baseadas em evidências.

Conselheiro ou terapeuta

Tanto os conselheiros quanto os terapeutas trabalham com questões e transtornos mentais, comportamentais e emocionais. Isso inclui também profissionais especializados em terapia familiar e de casais. Eles podem oferecer atendimentos individuais, de casal ou em grupo, de acordo com a necessidade de cada paciente.

No Brasil, esses profissionais costumam ter formação em Psicologia ou em áreas afins, com especialização em psicoterapia ou em campos específicos, como terapia sistêmica, terapia cognitivo-comportamental, entre outras abordagens reconhecidas pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP).

Embora a terminologia utilizada em países como os Estados Unidos envolva siglas como LPC, LMFT, LMHC e LCPC, no Brasil não há uma divisão formal semelhante. Todos os psicólogos que atuam como psicoterapeutas precisam ter diploma de graduação reconhecido pelo MEC, registro ativo no CRP (Conselho Regional de Psicologia) e, preferencialmente, formação continuada na abordagem terapêutica com a qual trabalham.

A maioria dos profissionais busca cursos de especialização e certificações adicionais para aprofundar seus conhecimentos e aprimorar suas práticas clínicas. A qualidade do atendimento, no entanto, depende não apenas da formação, mas também da empatia, da ética e da capacidade do profissional de estabelecer uma boa aliança terapêutica com seus pacientes.

No Brasil, conselheiros e terapeutas — geralmente psicólogos com formação em psicoterapia — podem tratar uma ampla variedade de questões relacionadas à saúde mental, como ansiedade, depressão, traumas, relacionamentos e dificuldades emocionais.

Eles estão autorizados a realizar escutas qualificadas, acolhimento e intervenções terapêuticas, de acordo com a abordagem teórica com a qual atuam. Também podem identificar sintomas e quadros psicológicos, e fornecer diagnósticos psicológicos quando apropriado. No entanto, o diagnóstico psiquiátrico formal (como transtornos mentais segundo o CID-10 ou DSM-5) geralmente é feito por um psiquiatra.

Esses profissionais não estão autorizados a prescrever medicamentos. A prescrição de psicofármacos é exclusiva de médicos, especialmente os especializados em psiquiatria.

Ao procurar um terapeuta ou conselheiro, você pode esperar acolhimento, sigilo, escuta empática, estratégias para lidar com dificuldades emocionais e, principalmente, um espaço seguro para se expressar e refletir.

Assistente social clínico

Assistentes sociais costumam atuar em hospitais, unidades básicas de saúde, escolas e centros comunitários, ajudando as pessoas a acessarem serviços essenciais e a enfrentarem dificuldades sociais, emocionais e econômicas.

O assistente social clínico é um profissional com formação específica que atua diretamente com indivíduos, famílias ou grupos, oferecendo apoio psicossocial e, em muitos casos, psicoterapia para questões como depressão, ansiedade, traumas, violência e uso de substâncias.

Esses profissionais geralmente possuem mestrado em Serviço Social, e alguns podem ter doutorado. Muitos buscam formação complementar por meio de cursos de educação continuada e certificações em áreas como saúde mental, violência doméstica, mediação de conflitos ou dependência química.

O que esperar de um assistente social clínico:

Eles podem diagnosticar e tratar questões relacionadas à saúde mental e social.
Atuam com indivíduos, famílias ou grupos, promovendo acolhimento, escuta e encaminhamentos.
Podem se especializar em temas como traumas, abuso, desigualdade social ou transtornos por uso de substâncias.
Não têm autorização para prescrever medicamentos, mas podem trabalhar em parceria com médicos e psiquiatras quando necessário.

Psiquiatra

Um psiquiatra é um médico que se especializou em saúde mental. Após concluir a graduação em Medicina, o profissional realiza uma residência médica em psiquiatria, que geralmente dura quatro anos. Alguns psiquiatras ainda seguem com formações complementares em subespecialidades, como psiquiatria da infância, geriátrica, forense ou de dependência química.

O psiquiatra está apto a diagnosticar transtornos mentais e desenvolver planos de tratamento personalizados. O acompanhamento pode incluir prescrição de medicamentos, psicoterapia ou, em casos específicos, procedimentos como a terapia eletroconvulsiva.

O que esperar de um psiquiatra:

Eles estão autorizados a prescrever e ajustar medicamentos
Alguns também oferecem psicoterapia, mas muitos se concentram apenas na parte medicamentosa do tratamento
É comum que a pessoa faça acompanhamento com um psiquiatra para a parte farmacológica e com um terapeuta (como psicólogo ou assistente social clínico) para sessões de conversa e apoio emocional.

Veja o que significam os diferentes graus de terapeuta

Abaixo estão algumas diferenças importantes entre diferentes títulos e diplomas.

Tipo de terapeuta	Grau ou certificação	Educação	Treinamento	Faz diagnósticos	Prescreve medicamentos
Psicólogo	Doutor em Filosofia (PhD) em Psicologia Doutor em Psicologia (PsyD)	Doutorado em psicologia	A maioria dos estados exige de 3.000 a 4.000 horas de estágio e experiência supervisionada.	Sim	A partir de 2024, psicólogos com treinamento especial poderão prescrever medicamentos em sete estados e nas forças armadas, e o número está crescendo.
Conselheiro ou terapeuta	Conselheiro Profissional Licenciado (LPC) Terapeuta de Casamento e Família Licenciado (LMFT) Conselheiro de Saúde Mental Licenciado (LMHC) Conselheiro Profissional Clínico Licenciado (LCPC) Conselheiro Clínico Profissional Licenciado em Saúde Mental (LPCC) Conselheiro Clínico de Saúde Mental Licenciado (LCMHC) Profissional de Saúde Mental Licenciado (LMHP)	Geralmente possuem mestrado, às vezes doutorado	Isso varia de acordo com o estado , mas a maioria dos estados exige de 2.000 a 3.000 horas de experiência supervisionada.	As regras variam de acordo com o estado	Não
Assistente social clínico	Assistente Social Independente Licenciado (LICSW) Assistente Social Clínico Licenciado (LCSW) Academia de Assistentes Sociais Certificados (ACSW)	Mestrado em Serviço Social ou Doutorado	Isso requer de 2.000 a 3.000 horas de experiência supervisionada, dependendo do grau.	Sim	Não
Psiquiatra	Médico (MD) Doutor em Medicina Osteopática (DO)	Faculdade de medicina e residência em psiquiatria	Isso requer 4 anos de residência (treinamento supervisionado), mas muitos têm treinamento de especialização adicional.	Sim	Sim

Que tipo de terapia os terapeutas oferecem?

A maioria dos terapeutas está capacitada para tratar uma ampla variedade de questões relacionadas à saúde mental. Eles podem adotar diferentes abordagens psicoterapêuticas, de acordo com as necessidades de cada pessoa.

Alguns terapeutas se especializam em uma linha específica de terapia, enquanto outros utilizam técnicas de diferentes abordagens. A escolha do tipo de terapia mais adequado pode depender das suas queixas, diagnóstico e metas para o tratamento.

Veja abaixo alguns dos tipos mais comuns de terapia:

Terapia cognitivo-comportamental (TCC): ajuda a identificar e modificar padrões de pensamento e comportamento que contribuem para o sofrimento emocional.
Terapia comportamental dialética (DBT): voltada para o manejo das emoções intensas, desenvolvendo habilidades para lidar com situações difíceis e melhorar os relacionamentos.
Terapia de aceitação e compromisso (ACT): ensina a aceitar emoções e pensamentos difíceis, promovendo ações alinhadas com seus valores, em vez de evitar ou lutar contra o que se sente.
Terapia de dessensibilização e reprocessamento por movimentos oculares (EMDR): usa estímulos visuais, como movimentos dos olhos, para ajudar a reprocessar memórias traumáticas e reduzir seus impactos.
Terapia interpessoal: foca na melhoria dos relacionamentos pessoais como forma de aliviar sintomas, especialmente da depressão.
Terapia psicodinâmica: explora como experiências passadas e inconscientes influenciam sentimentos e comportamentos atuais.
Cada abordagem tem suas particularidades e pode ser mais indicada para certos perfis e situações. O importante é encontrar um terapeuta com quem você se sinta à vontade para construir esse processo.

Como escolher o melhor terapeuta para mim?

Encontrar o terapeuta ideal pode levar um pouco de tempo e dedicação. No fim das contas, o mais importante pode não ser o diploma ou o título profissional.

"O que faz um ótimo clínico é uma combinação de formação, treinamento e personalidade", explica a psicóloga Emily Guarnotta. Segundo ela, “ter mais experiência e qualificação é importante, mas características pessoais como compaixão, empatia e capacidade de escuta são essenciais”.

A seguir, veja outros pontos que valem a pena considerar na hora de escolher um terapeuta.

Considere seus objetivos

As pessoas buscam a terapia por diferentes motivos, e cada objetivo pode exigir um tipo específico de abordagem ou profissional. É importante considerar o que você deseja alcançar com o acompanhamento terapêutico, pois isso ajuda a encontrar um terapeuta mais alinhado às suas necessidades.

Alguns dos objetivos mais comuns incluem:

Obter um diagnóstico ou uma avaliação especializada
Participar de um processo terapêutico de curto prazo
Engajar-se em uma psicanálise ou outro tipo de terapia de longo prazo
Buscar um profissional com experiência em condições específicas, como transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), fobias ou transtornos alimentares
Avaliar a necessidade de medicação, como antidepressivos, em conjunto com o acompanhamento médico adequado

Refletir sobre esses objetivos pode facilitar a escolha do terapeuta mais adequado para o seu momento de vida.

Pense no custo

O custo da terapia pode ser um fator decisivo na escolha de um profissional. Abaixo estão alguns aspectos importantes a considerar:

Os valores variam: os honorários cobrados por sessões podem mudar conforme a formação do terapeuta. Por exemplo, psicólogos com mais especializações ou tempo de experiência tendem a cobrar mais.

Convênio: verifique se o profissional atende pelo seu plano de saúde e se está dentro ou fora da rede credenciada. Isso influencia diretamente no valor que você pagará. Confira também se há coparticipações, franquias ou reembolsos.

Atendimento particular: alguns terapeutas oferecem valores acessíveis ou negociam uma escala de honorários variável, com preços reduzidos para pessoas que comprovem necessidade.

Contas de saúde: em alguns casos, especialmente em planos corporativos ou sistemas específicos, é possível usar recursos como contas de reembolso ou saldo pré-pago para saúde, como HSA (Health Savings Account) ou FSA (Flexible Spending Account), para cobrir os custos com terapia.

Buscar um equilíbrio entre custo e qualidade pode fazer toda a diferença no processo terapêutico. Não hesite em conversar com o profissional sobre opções de pagamento antes de iniciar o tratamento.

Acesso gratuito pelo SUS: No Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece atendimento psicológico e psiquiátrico gratuito. Para isso, você pode:

Procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima para ser avaliado e, se necessário, encaminhado.
Buscar atendimento nos CAPS (Centros de Atenção Psicossocial), voltados ao cuidado contínuo em saúde mental para pessoas com sofrimento psíquico intenso, dependência química ou transtornos mais graves.
Em alguns municípios, também é possível participar de grupos terapêuticos ou ter acesso a psicólogos diretamente nas UBS, conforme a estrutura local.

Considere o tipo de terapia

Se você nunca fez terapia ou não teve contato com diferentes abordagens terapêuticas, talvez ainda não saiba exatamente o que procura. E está tudo bem.

Uma boa maneira de começar é perguntando ao terapeuta se ele tem experiência ou especialização nas questões que você quer trabalhar. Alguns profissionais se dedicam a temas específicos, como transtornos alimentares, traumas ou ansiedade, enquanto outros atuam de forma mais generalista. Vale a pena investigar há quanto tempo ele trabalha com o tipo de dificuldade que você enfrenta e como costuma conduzir o processo terapêutico.

Essas conversas iniciais ajudam a entender se há sintonia e segurança para seguir com o tratamento.

Entreviste o terapeuta

Pode ser muito útil conversar com um terapeuta antes de iniciar as sessões regulares. Nesse primeiro contato, você pode perguntar sobre as abordagens terapêuticas que ele utiliza, se já atendeu pessoas com preocupações ou histórico semelhantes ao seu, como costuma lidar com situações entre as sessões, entre outras dúvidas que surgirem.

Mais do que isso, esse momento serve para sentir se há uma boa conexão entre vocês. Sentir-se acolhido, respeitado e confortável é essencial para que a terapia funcione e você se sinta seguro para se abrir e avançar no seu processo.

Encontre referências

Tente conseguir uma recomendação, seja por meio de pessoas próximas ou por avaliações online. Aqui estão algumas maneiras de encontrar um terapeuta que possa atender às suas necessidades:

Pergunte a um amigo ou familiar de confiança que já tenha feito terapia.
Converse com seu médico de atenção primária ou outro profissional de saúde.
Procure em sites especializados, como o Conselho Federal de Psicologia (CFP), que disponibiliza uma lista de profissionais registrados.
Use plataformas brasileiras de terapia online, como Zenklub, Vittude ou Psicologia Viva, que permitem buscar profissionais por área de atuação e valores.
Se você possui plano de saúde, consulte a lista de psicólogos e psiquiatras credenciados no site da operadora.
Algumas pessoas se sentem mais à vontade com terapeutas que compartilham aspectos da sua identidade, como raça, gênero, orientação sexual ou contexto cultural. No Brasil, há iniciativas que facilitam esse tipo de busca:
"De Pretas" – plataforma que conecta mulheres negras a psicólogas negras. "TeraPsicológica" – iniciativa que reúne terapeutas LGBTQIA+ e aliados. "Psicologia 50/50" – rede que oferece atendimentos a preços acessíveis, priorizando grupos minorizados. "Mapa da Saúde Mental" – diretório colaborativo com indicações de profissionais com recorte interseccional.
A escolha de um terapeuta deve levar em conta tanto a qualificação profissional quanto a conexão pessoal. Sentir-se respeitado e compreendido é um dos pilares mais importantes do cuidado em saúde mental.

Conclusões

Encontrar um terapeuta pode parecer uma tarefa difícil, especialmente diante da variedade de profissionais de saúde mental disponíveis. Entender as diferenças entre eles é útil, mas o mais importante é sentir-se à vontade com o terapeuta escolhido.

Conversar com alguns profissionais antes de iniciar a terapia pode ajudar você a entender a abordagem de cada um e perceber com quem há mais sintonia. A compatibilidade entre terapeuta e paciente é um dos fatores mais importantes para o sucesso do tratamento.

Se, ao longo do processo, você perceber que o profissional não é a pessoa certa para te acompanhar, tudo bem trocar. Isso faz parte da busca por um cuidado mais adequado às suas necessidades. O essencial é que você receba o apoio necessário para enfrentar suas questões com segurança e acolhimento.

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Observação: este conteúdo não se destina a substituir aconselhamento, diagnóstico ou tratamento médico profissional. Sempre procure o conselho de seu médico ou outro profissional de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter sobre uma condição médica.