Entenda como combater a disfunção erétil
O Dr. Fernando Duarte nunca planejou se tornar um urologista. Durante a faculdade de medicina, ele admitiu: “Se você me perguntasse durante os primeiros dois anos o que era um urologista, honestamente, eu não teria ideia.” No entanto, a especialidade o eleito. “A urologia foi uma das minhas primeiras rotações, e eu adorei”, conta o médico de 32 anos, natural de Atlanta.
A disfunção erétil (DE) é uma das condições mais comuns que Fernando trata na sua prática. A DE ocorre quando uma pessoa com pênis consistentemente não consegue obter ou manter uma ereção por tempo suficiente para relações sexuais atraentes. Esse problema é mais comum do que muitos imaginam. Nos EUA, cerca de 30 milhões de homens enfrentam uma condição. Já no Brasil, estima-se que 16 milhões de homens acima de 18 anos sofram de algum grau de disfunção erétil, conforme dados da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU). Em ambos os países, a prevalência aumenta com a idade e está associada a doenças cardiovasculares, diabetes e outros fatores de risco.
Normalmente, pacientes com sintomas de DE consultam primeiro um médico de atenção primária. “Se eles quiserem informações mais elaboradas ou não responderem bem às terapias iniciais, acabam sendo encaminhados para um urologista”, explica Fernando. Embora a maioria dos pacientes trate de serem mais velhos, a DE não é uma condição exclusiva da idade avançada. Ele já atendeu homens a partir dos 18 anos.
Estresse, depressão, baixa testosterona, problemas nervosos e o uso de certos medicamentos podem contribuir para o desenvolvimento da DE. No entanto, Fernando destaca que, na maioria das vezes, o problema está relacionado ao fluxo sanguíneo. Além disso, a DE pode ser um sinal de alerta para doenças cardíacas. “O fluxo sanguíneo para os pênis é essencial para as ereções. Coisas que afetam o fluxo sanguíneo para outras partes do corpo também afetam os intestinos”, afirma o urologista.
“Tudo o que impacta a saúde do coração muitas vezes também afetará suas ereções”, acrescenta. Por isso, ele enfatiza a importância de manter uma dieta balanceada, praticar exercícios, ter um sono de qualidade e reduzir o estresse.
Aqui estão sete recomendações do Dr. Fernando Duarte para ajudar pessoas com disfunção erétil:
1. Tenha uma boa noite de sono
Quando os pacientes estão estressados, é comum que não consigam dormir bem. Garantir uma boa noite de sono está diretamente relacionado à redução do estresse. Fernando Duarte observa que muitos pacientes frequentemente questionam sobre suplementos que podem ajudar a melhorar a qualidade do sono. Embora não existam evidências conclusivas que comprovem os benefícios de todos os suplementos, ele sugere que, se necessário, é possível tentar opções como a melatonina para auxiliar no sono.
2. Adote uma abordagem saudável para o coração em relação à dieta e ao exercício
“A dieta saudável para o coração também pode ajudar na disfunção erétil”, afirma o Dr. Fernando Duarte. Embora essa possa não ser a resposta que os pacientes desejam ouvir, estudos sugerem que uma dieta vegana ou baseada em vegetais pode beneficiar tanto a saúde geral quanto a DE. Reduzir o consumo de carne vermelha, aumentar a ingestão de vegetais e limitar o consumo de álcool também são práticas recomendadas. Além disso, a prática regular de exercícios contribui para manter o coração saudável, o que, por sua vez, impacta positivamente a saúde sexual.
3. Os níveis de testosterona podem ser uma causa
O Dr. Fernando Duarte explica que alguns homens podem apresentar níveis baixos de testosterona. Essa é uma das condições que ele avalia ao realizar testes de disfunção erétil (DE). Embora normalizar os níveis de testosterona, por si só, não resolver completamente o problema, trazer os níveis de volta para a faixa normal pode contribuir significativamente para a melhoria da condição, afirma o médico.
4. Certifique-se de tomar os comprimidos para disfunção erétil corretamente
Fernando Duarte explica que muitas pessoas experimentaram pílulas para disfunção erétil apenas uma vez e acabaram por persistir. Isso, segundo ele, ocorre com frequência porque os pacientes costumam usá-las de maneiras inconvenientes. “Muitas vezes, eles saem para jantar, tomar alguns drinks, voltam para casa e então só ingerem uma pílula. As pessoas simplesmente esperam que ela funcione magicamente”, comenta o médico.
Para medicamentos como o Viagra, a recomendação ideal é tomá-los com o estômago vazio, pelo menos uma hora antes da relação sexual, para garantir que o medicamento seja devidamente absorvido pelo organismo. Já no caso do Cialis, ele pode ser tomado com mais antecedência, dependendo da necessidade do paciente. No entanto, é fundamental seguir as instruções corretamente para obter os melhores resultados.
Além disso, o Dr. Duarte ressalta que é importante incluir algum tipo de estímulo sexual durante o uso do medicamento. “É necessário tentar algumas vezes antes de concluir que a pílula não funcionou para você”, finaliza.
5. Os aminoácidos podem ajudar
“Ocasionalmente, recomendamos o uso de suplementos”, explica o Dr. Fernando Duarte. “É uma decisão que tomamos com cautela, pois não há comprovação definitiva de que eles funcionaram”. No entanto, ele aponta que alguns aminoácidos, como arginina, carnitina e citrulina, podem contribuir para a saúde cardiovascular.
Duarte afirma que os suplementos são sugeridos quando o objetivo é oferecer aos pacientes alternativas além das pílulas para disfunção erétil. “Embora não sejam a primeira opção de tratamento, podem ser consideradas para complementar as estratégias terapêuticas”, completa.
6. Se os comprimidos por si só não funcionarem, experimente um dispositivo de ereção a vácuo
"Quando os medicamentos orais não produzem os resultados esperados, ainda existem outras opções disponíveis.
“Há um dispositivo de ereção a vácuo”, explica o Dr. Fernando Duarte. “Esse dispositivo ajuda a puxar o sangue para o interior do pênis e utiliza um anel de constrição na base para manter o sangue na região, facilitando a ereção.”
Além disso, outras alternativas podem ser consideradas. Alguns pacientes optam por implantes penianos ou próteses, cita o Dr. Duarte. No entanto, ele ressalta que essa solução exige um procedimento cirúrgico, tornando-se uma alternativa mais invasiva, não algo de uso imediato ou ocasional."
7. As terapias restauradoras visam restaurar o fluxo sanguíneo
"Algumas pessoas com disfunção erétil (DE) buscam alternativas para obter uma ereção sem depender de medicamentos orais. Entre as terapias restauradoras disponíveis estão a terapia de ondas de choque no pênis, injeções de plasma rico em placas (PRP) e terapia com células- tronco.
“No entanto, todas essas opções são experimentais”, alerta o Dr. Fernando Duarte. Embora muitas clínicas de saúde masculina ofereçam essas terapias, o Dr. Duarte enfatiza que elas devem ser utilizadas apenas em ensaios clínicos controlados, pois ainda estão em fase de estudos e não possuem comprovação científica definitiva."
Saiba que você não está sozinho
“A principal mensagem é que a disfunção erétil (DE) não deve ser um assunto tabu. É uma condição muito comum, mas muitas pessoas evitam falar sobre ela.
“Algo que sempre enfatizamos aos pacientes é que, se eles sentem que estão sozinhos nessa situação, eles não estão”, afirma o Dr. Fernando Duarte. A DE é tão prevalente que pode afetar até metade das pessoas aos 40 anos e até 80% aos 70 anos. “Saber que não estão sozinhos é extremamente importante”, destaca o médico."
Conclusões
A disfunção erétil (DE) é uma condição mais comum que muitas pessoas imaginam, afetando milhões de homens em todo o mundo. Embora possa ser um tema difícil de abordar, é essencial normalizar essa conversa e buscar informações e tratamentos adequados. Como o Dr. Fernando Duarte destaca, a DE não é apenas uma questão isolada, mas muitas vezes um reflexo de fatores mais amplos, como saúde cardiovascular, estresse
Existem várias opções para tratar a DE, desde mudanças no estilo de vida, como adotar uma dieta saudável, dormir bem e exercícios, até medicamentos orais, dispositivos de ereção a vácuo e, em casos mais complexos, cirurgias ou terapias experimentais. Além disso, o acompanhamento médico é essencial para identificar as causas subjacentes e determinar o melhor tratamento, respeitando as necessidades e particularidades de cada indivíduo.
A mensagem principal é que a DE não precisa ser um motivo de vergonha ou tabu. Buscar ajuda não só melhora a saúde sexual, mas também contribui para o bem-estar físico e emocional. Saber que você não está sozinho e que existem tratamentos eficazes é o primeiro passo para superar a DE e retomar a confiança e a qualidade de vida.
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Observação: este conteúdo não se destina a substituir aconselhamento, diagnóstico ou tratamento médico profissional. Sempre procure o conselho de seu médico ou outro profissional de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter sobre uma condição médica.
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Referência
Texto traduzido e adaptado do original: https://www.goodrx.com/conditions/erectile-dysfunction/living-with-erectile-dysfunction-mehul-patel
FAQ: perguntas frequentes sobre medicamentos para disfunção erétil
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