Estresse e picos de pressão
O estresse pode causar um aumento breve e repentino na pressão arterial. Sendo assim, é notável que as emoções têm influência direta na pressão arterial, consequentemente, quanto maior for o estresse, piores serão as consequências, principalmente para os diabéticos, que se enquadram em um dos principais grupos de risco.
Portanto, tomar medidas para reduzir o estresse pode melhorar a saúde do coração, sendo assim entenda a relação das emoções com a pressão alta e evite problemas de hipertensão.
Pressão alta: crescimento dos casos no mundo
Cerca de 45% das pessoas não sabem que sofrem com problemas de pressão, de acordo com a Organização Mundial da Saúde. Várias causas podem levar a uma alteração na pressão arterial, desde outros problemas de saúde subjacentes, como doenças cardíacas e as emoções.
A Organização Mundial da Saúde estima que cerca de 1,28 bilhão de adultos entre 30 e 79 anos sofram de hipertensão, também conhecida como pressão alta, que pode aumentar a probabilidade de doenças cardíacas, encefalopatia, doenças renais e outros problemas de saúde, sendo uma das principais causas de morte precoce no mundo de acordo com a OMS.
É importante lembrar que os indivíduos com diabetes precisam de cuidados redobrados, pois a hipertensão não é a única alteração possível na pressão arterial. Quando ela não está elevada e, ao contrário, a pressão arterial cai para níveis fora da faixa normal, isso é chamado de hipotensão. De acordo com a SBC (Sociedade Brasileira de Cardiologia), nesses casos, o coração, o cérebro e outras partes do corpo não recebem sangue suficiente.
A relação entre a pressão alta e as emoções
Quando em situação de estresse, o corpo libera uma série de hormônios. Esses hormônios fazem com que o coração bata mais rápido e os vasos sanguíneos se contraem, aumentando temporariamente a pressão arterial.
No caso dos diabéticos, por já terem resistência à insulina, o sangue fica com níveis maiores de açúcar, o que enrijece as artérias e aumenta a pressão, podendo sofrer potencialização pelo estresse.
Não há evidências de que o estresse, por si só, cause pressão alta crônica. Entretanto, reagir ao estresse de forma não saudável pode aumentar a pressão arterial e o risco de ataque cardíaco ou derrame, sendo equivalente a hipertensão crônica. Aqui estão alguns dos fatores emocionais associados ao aumento da pressão arterial:
- Ansiedade;
- Depressão;
- Isolamento de amigos e familiares;
Você já sabe que os hormônios que o corpo produz quando está sob estresse emocional podem prejudicar as artérias e o dano às artérias pode levar a doenças cardíacas. Além disso, os sintomas de depressão e ansiedade podem fazer com que algumas pessoas se esqueçam de tomar medicamentos para controlar a pressão alta ou outros problemas cardíacos.
Destacando que, esses aumentos repentinos e breves da pressão arterial podem causar ataques cardíacos ou derrames e, com o tempo, também podem provocar danos aos vasos sanguíneos, o coração e os rins. Essas complicações são semelhantes às causadas pela pressão arterial crônica.
Sintomas de pressão alta emocional
Para reconhecer os sintomas é necessário conhecer antes os nossos dois sistemas nervosos, um é o sistema simpático e o outro é o sistema parassimpático. O sistema nervoso simpático nos permite ficar alertas para fugir, lutar e nos defender. O sistema parassimpático funciona de forma inversa.
Normalmente, vivemos em equilíbrio. Quando há um desequilíbrio em favor do sistema simpático, entra em cena a ansiedade ou estresse. Portanto, temos uma frequência cardíaca mais alta, pressão arterial mais alta e nosso coração sofre.
Os sintomas representam alertas importantes que não devem ser negligenciados, são eles dores de cabeça, desconforto abdominal, sensação de frio ou suor excessivo, palpitações cardíacas, fadiga intensa, tonturas, fraqueza muscular, falta de ar e dificuldades para dormir podem indicar pressão alta emocional.
Pressão alta e diabetes
O desenvolvimento de pressão alta em pacientes com diabetes mellitus tipo 2 (DM2) é 1,5 a 2 vezes maior do que em pacientes não diabéticos, de acordo com a SciElo e o Ministério da Saude. Além disso, os pacientes hipertensos têm um risco 2,5 vezes maior de desenvolver diabetes mellitus tipo 2. Assim, 50-60% dos diabéticos são hipertensos, uma porcentagem que aumenta com a idade.
Gerenciamento de Estresse: Técnicas e estratégias para controlar o estresse
Nem sempre é possível evitar, mas você pode aprender a gerenciar o estresse diminuindo sua influência nos problemas de pressão alta, principalmente se você for diabetico. O National Institutes of Health recomenda os seguintes passos:
- Estabeleça prioridades - Decida o que precisa ser feito, que pode esperar e aprenda a dizer não para novas coisas se estiver sobrecarregado.
- Mantenha contato com pessoas que possam dar apoio emocional - Peça ajuda a amigos, familiares e comunidades de acolhimento para reduzir o estresse devido às responsabilidades do trabalho ou de problemas familiares, como cuidar de um ente querido.
- Reserve um tempo para fazer atividades que goste - como leitura, ioga ou viajar.
- Evite pensar apenas nos problemas - Concentre-se no que você conseguiu realizar, não no que não conseguiu fazer.
- Faça exercícios regularmente - Uma caminhada moderada de apenas 30 minutos por dia vai melhorar seu humor e reduzir o estresse.
Muitas pessoas controlam sua pressão mudando seus hábitos, essas dicas vão te ajudar a gerenciar seu estresse e evitar que as emoções influenciem negativamente a sua saúde.
Importância do Suporte Emocional
A princípio, essa é uma doença complexa, mas vale lembrar que conhecemos todos os fatores que desempenham um papel importante no seu surgimento, um deles é o estresse, sendo de extrema importância o suporte emocional.
Sendo assim, a saúde mental é o pilar do tratamento contra a pressão alta, e até mesmo para o diabetes. Sua atitude em relação a si mesmo é inegociável, porque se você não aceitar sua doença, tudo se torna mais difícil. Nesse momento, é importante lembrar que você não está sozinho.
A distância física não implica em distância emocional e, mesmo distantes, podemos estar mais próximos do que nunca. É um momento de se apoiar nas pessoas próximas, de enfrentar seus medos ou ansiedades, de ser humano novamente e de deixar de lado os estereótipos do que pode ser considerado fraqueza.
Não devemos nos esquecer de que, nesses momentos, a maioria das pessoas tem medo, incerteza, ansiedade e tristeza. No entanto, compartilhar suas emoções te conecta com outras pessoas e com você mesmo.
Influência das emoções na pressão arterial
Como dito anteriormente, a saúde emocional é muito importante para o combate da pressão alta, pois há evidências de uma relação bidirecional entre a saúde mental e a hipertensão, que se traduz em menor qualidade de vida, menor adesão ao tratamento da hipertensão e maior mortalidade em idosos.
Além disso, pacientes hipertensos com outras doenças crônicas, como os diabéticos, podem sofrer com depressões profundas e crises de ansiedades que aumentam o risco do desenvolvimento de problemas cardiovasculares e cerebrais, de acordo com Sociedade Brasileira de Cardiologia.
Portanto, para uma boa qualidade de vida, as pessoas que sofrem dessa doença devem adotar práticas que inibem o estresse, evitando tarefas em excesso, brigas e problemas sociais e financeiros. Como muitos desses problemas não são evitáveis, é necessário que os hipertensos aprendam a gerenciar o estresse e minimizar as consequências.
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Observação: este conteúdo não se destina a substituir aconselhamento, diagnóstico ou tratamento médico profissional. Sempre procure o conselho de seu médico ou outro profissional de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter sobre uma condição médica.
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