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A doença de Parkinson é hereditária? Explorando o risco genético!
Foto Wilton de Andrade
Escrito por
Wilton de Andrade
Última atualização
08/05/2025
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Entenda a relação do Parkinson com a hereditariedade 

doença de Parkinson (DP) é uma condição neurológica progressiva que costuma surgir mais tarde na vida. Ela afeta as células nervosas de uma região do cérebro chamada substância negra. Com o tempo, essas células se danificam e perdem a capacidade de produzir dopamina, um neurotransmissor essencial para a coordenação dos movimentos.

Estudos indicam que, quando os primeiros sintomas aparecem, entre 60% e 80% das células produtoras de dopamina já foram perdidas.

Se você ou alguém da sua família recebeu o diagnóstico de Parkinson, é natural se perguntar se a condição tem origem genética. Pesquisas apontam que a genética pode estar envolvida em parte dos casos, mas os cientistas ainda investigam outros fatores que também podem contribuir para o desenvolvimento da doença, como exposições ambientais e envelhecimento.


A doença de Parkinson é genética?

Cerca de 15% das pessoas com doença de Parkinson têm um familiar que também foi diagnosticado com a condição. Ter um parente de primeiro grau com Parkinson pode aumentar o risco, mas isso não significa, necessariamente, que a doença seja herdada de forma direta.

Os pesquisadores ainda estão estudando o papel das mutações genéticas no desenvolvimento do Parkinson. Algumas alterações em genes específicos têm sido associadas à doença. Entre eles:

  • SNCA: produz uma proteína presente principalmente no cérebro.

  • PARK2: atua na limpeza de células danificadas.

  • PARK7: ajuda a proteger as células cerebrais contra o estresse.

  • PINK1: fabrica uma proteína que protege várias células do corpo.

  • LRRK2: participa da construção celular; mais de 100 mutações nesse gene já foram identificadas em famílias com Parkinson.

  • PRKN: produz a parkina, uma proteína que auxilia na degradação de outras proteínas.

  • GBA: codifica uma enzima que regula o equilíbrio de certas gorduras no corpo; mutações nesse gene estão presentes em 5% a 15% das pessoas com Parkinson.

Mesmo que uma mutação genética esteja presente, isso não garante que a pessoa desenvolverá a doença. Na verdade, a maioria dos casos de Parkinson ocorre sem histórico familiar conhecido.

Acredita-se que a doença seja resultado de uma combinação de fatores genéticos e ambientais, como exposição a toxinas, pesticidas ou outros agentes que afetam o funcionamento do cérebro ao longo do tempo.


O que causa a doença de Parkinson?

Os especialistas sabem que a doença de Parkinson é causada pela morte de células específicas no cérebro, responsáveis pela produção de dopamina. No entanto, ainda não está totalmente claro o que desencadeia esse processo.

Uma das linhas de investigação mais estudadas envolve mutações genéticas. Em alguns casos, o Parkinson aparece em famílias devido a alterações genéticas raras. Em outros, o risco pode estar relacionado à combinação de variações em diferentes genes.

Uma das teorias aponta que o mau funcionamento das mitocôndrias — responsáveis por fornecer energia às células — pode levar ao enfraquecimento e à morte das células cerebrais. Algumas mutações genéticas estão ligadas justamente a essa disfunção mitocondrial.

Outra hipótese sugere que um sistema imunológico hiperativo pode provocar inflamações no cérebro, contribuindo para o surgimento da doença. Certas mutações genéticas também podem estar envolvidas nesse processo.

Fora os fatores genéticos, há outras teorias sobre as causas do Parkinson. Uma delas é o acúmulo anormal de uma proteína chamada alfa-sinucleína no cérebro. Esse acúmulo pode interferir na função normal das células nervosas e, possivelmente, se espalhar de uma célula para outra — inclusive entre o intestino e o cérebro.

Isso pode explicar por que muitos dos sinais iniciais da doença de Parkinson, como constipação, surgem primeiro no sistema digestivo, antes mesmo dos sintomas motores aparecerem.


Quais são os fatores de risco para a doença de Parkinson?

Embora os pesquisadores ainda estejam investigando as causas exatas da doença de Parkinson (DP), já foram identificados alguns fatores de risco. Isso significa que certas características ou exposições são mais frequentes em pessoas que desenvolvem a condição.

A maioria desses fatores está fora do nosso controle. Os principais são:

  • Genética: Ter um parente de primeiro grau (como pai ou irmão) com Parkinson dobra o risco de desenvolver a doença em comparação com pessoas sem histórico familiar.

  • Idade avançada: A DP costuma surgir entre os 60 e 70 anos, e o risco aumenta progressivamente com o envelhecimento.

  • Sexo: Homens têm cerca de 1,5 vez mais chances de desenvolver Parkinson do que mulheres.

  • Exposição ambiental: O contato com certos pesticidas, toxinas e poluentes está associado a um maior risco. Por exemplo, inseticidas com permetrina e compostos como os PCBs (bifenilos policlorados) já foram identificados em maior quantidade no cérebro de pessoas com Parkinson.


É possível prevenir a doença de Parkinson?

Como os cientistas ainda não sabem exatamente o que causa a doença de Parkinson (DP), não existe uma forma conhecida de prevenção. No entanto, pesquisas sugerem que algumas mudanças no estilo de vida podem ajudar a retardar a progressão da doença ou até reduzir o risco de seu desenvolvimento.

Entre as recomendações estão:

  • Praticar atividades físicas por pelo menos 30 minutos, cinco dias por semana. O exercício regular pode ajudar a preservar a mobilidade e retardar a evolução dos sintomas.

  • Manter uma alimentação equilibrada, com foco em frutas, vegetais, sementes e oleaginosas. A dieta mediterrânea, por exemplo, tem sido apontada como uma das mais benéficas nesse contexto.

  • Consumir bebidas com cafeína, como o café, pode estar associado a uma menor incidência de Parkinson, embora essa relação ainda esteja sendo estudada.

Se você está preocupado com o risco de desenvolver Parkinson ou percebe alguns sintomas iniciais, não enfrente isso sozinho. Converse com seu médico de confiança. Ele poderá avaliar sua situação, orientar sobre exames e, se necessário, encaminhar para um especialista.


Conclusões

Algumas pessoas com doença de Parkinson possuem mutações genéticas associadas à condição. No entanto, a presença dessas mutações não significa que a pessoa necessariamente desenvolverá a doença. Da mesma forma, é possível ter Parkinson mesmo sem alterações genéticas conhecidas.

Os pesquisadores ainda estão buscando entender como fatores genéticos e ambientais se combinam para causar a doença.

Se você apresenta sintomas que podem estar relacionados ao Parkinson ou tem interesse em fazer testes genéticos, converse com seu médico de confiança. Ele poderá orientá-lo sobre os próximos passos e indicar a melhor forma de investigação e acompanhamento.

 

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Observação: este conteúdo não se destina a substituir aconselhamento, diagnóstico ou tratamento médico profissional. Sempre procure o conselho de seu médico ou outro profissional de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter sobre uma condição médica.

 

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Referências

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Texto traduzido e adaptado do original: https://www.goodrx.com/conditions/parkinsons-disease/is-parkinsons-disease-genetic

 

FAQ: perguntas frequentes sobre Parkinson

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