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O que é a doença de Parkinson? A ciência por trás dos tremores
Foto Wilton de Andrade
Escrito por
Wilton de Andrade
Última atualização
13/05/2025
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Entenda a doença de Parkinson

Doença de Parkinson é uma condição neurológica crônica e progressiva que afeta milhões de pessoas no mundo todo. Apesar de seus sintomas serem amplamente conhecidos, como o tremor nas mãos, a rigidez muscular e a lentidão dos movimentos, muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre as causas reais da doença e o que acontece no cérebro de quem convive com ela.

Neste artigo, vamos explorar a ciência por trás do Parkinson: o papel da dopamina, o funcionamento da substância negra no cérebro, os fatores de risco e os avanços nas pesquisas sobre a doença.


O que é a Doença de Parkinson?

A Doença de Parkinson é um distúrbio neurológico que afeta principalmente o controle dos movimentos, mas também pode impactar a cognição, o sono, o humor e a qualidade de vida em geral. Trata-se de uma condição degenerativa, ou seja, que piora com o tempo.

Os sintomas costumam surgir de forma sutil e progredir gradualmente. Os mais comuns são:

  • Tremores em repouso (principalmente nas mãos)

  • Lentidão dos movimentos (bradicinesia)

  • Rigidez muscular

  • Instabilidade postural

Com a evolução da doença, podem surgir sintomas não motores, como:

  • Alterações na fala e na escrita

  • Constipação

  • Problemas de sono

  • Ansiedade e depressão

  • Comprometimento cognitivo


O papel da dopamina e da substância negra

A dopamina é um neurotransmissor essencial para o controle dos movimentos. Ela atua como uma "mensageira química" entre os neurônios, ajudando o cérebro a coordenar a atividade muscular de forma fluida e controlada.

Na Doença de Parkinson, ocorre a degeneração progressiva dos neurônios dopaminérgicos localizados em uma região do cérebro chamada substância negra (ou "substantia nigra"), parte do sistema dos gânglios da base. Essa região é responsável por produzir grande parte da dopamina do organismo.

Com a perda desses neurônios, os níveis de dopamina diminuem drasticamente, comprometendo a capacidade do cérebro de enviar sinais adequados para os músculos. Isso leva à aparição dos sintomas motores característicos da doença.

Estudos apontam que quando os sintomas motores aparecem, cerca de 60% a 80% dos neurônios produtores de dopamina já estão comprometidos.


O tremor no Parkinson

O tremor em repouso é um dos sintomas mais característicos do Parkinson. Ele geralmente começa de forma leve, afetando um dos lados do corpo, especialmente as mãos ou os dedos, com um movimento repetitivo e rítmico que lembra o gesto de "rolar pílulas" entre os dedos.

Esse tremor tende a diminuir com o movimento voluntário e aumentar em momentos de estresse ou ansiedade. Embora seja muito associado ao Parkinson, nem todas as pessoas com a doença apresentam esse sintoma.


Fatores de risco para a Doença de Parkinson

Não há uma causa única conhecida para o Parkinson, mas diversos fatores podem aumentar o risco de desenvolver a doença:

1. Idade

A maioria dos casos ocorre após os 60 anos. O risco aumenta com o envelhecimento.

2. Genética

Cerca de 10% a 15% dos casos estão associados a mutações genéticas herdadas. No entanto, a maioria das pessoas com Parkinson não tem histórico familiar da doença.

3. Exposição a toxinas

Contato frequente com pesticidas, herbicidas e metais pesados tem sido associado a um risco maior.

4. Sexo biológico

Homens têm maior propensão a desenvolver Parkinson do que mulheres.

5. Lesões traumáticas

Histórico de traumas cranianos pode estar relacionado a um risco aumentado.


Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico da Doença de Parkinson é clínico, ou seja, baseado nos sintomas apresentados e em exames neurológicos. Atualmente, não existe um exame laboratorial definitivo para diagnosticar a doença.

Em alguns casos, podem ser solicitadas imagens cerebrais como ressonância magnética (RM) ou tomografia para descartar outras condições que causam sintomas semelhantes.

Exames como a cintilografia cerebral com DaTSCAN podem ser usados em situações específicas, mas não são indicados para todos os pacientes.


Avanços na pesquisa

Desde que a doença foi descrita pela primeira vez pelo médico britânico James Parkinson em 1817, a ciência avançou significativamente na compreensão de seus mecanismos e no desenvolvimento de tratamentos.

Pesquisas atuais investigam:

  • Terapias genéticas para restaurar a produção de dopamina

  • Novos medicamentos para reduzir a perda neuronal

  • Diagnósticos precoces com marcadores biológicos

  • Tratamentos com células-tronco

No Brasil, instituições como a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) têm contribuído para estudos clínicos e pesquisas que exploram novas formas de diagnóstico e reabilitação.


Considerações finais

A Doença de Parkinson é uma condição complexa, que vai muito além dos tremores visíveis. Compreender a ciência por trás dos sintomas é essencial para reduzir o estigma, incentivar o diagnóstico precoce e promover uma abordagem de cuidado mais humanizada.

Embora ainda não exista cura, os avanços na medicina, aliados a hábitos saudáveis e ao suporte familiar e profissional, permitem que muitas pessoas vivam bem com Parkinson por vários anos.

 

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Observação: este conteúdo não se destina a substituir aconselhamento, diagnóstico ou tratamento médico profissional. Sempre procure o conselho de seu médico ou outro profissional de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter sobre uma condição médica.

 

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Referências

Associação Americana de Cirurgiões Neurológicos. (nd). Doença de Parkinson .

Li, S., et al. (2017). Marcos da pesquisa da doença de Parkinson: 200 anos de história e além . Neuroscience Bulletin .

MedlinePlus. (2019). Doença de Parkinson .

MedlinePlus. (2022). Substância negra e doença de Parkinson .

Instituto Nacional do Envelhecimento. (2022). Doença de Parkinson: Causas, sintomas e tratamentos .

Sonne, J., et al. (2022). Neuroanatomia, substância negra . StatPearls .

Zafar, S., et al. (2022). Doença de Parkinson . StatPearls .

Texto traduzido e adaptado do original: https://www.goodrx.com/conditions/parkinsons-disease/parkinsons-tremor

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