Qual o papel do farmacêutico e da farmácia? - Farmácia
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Escrito por
Wilton de Andrade
Última atualização
28/02/2024
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Farmácia: um lugar de cuidado

A farmácia precisa ser sempre um lugar onde as pessoas buscam saúde!

Não basta apenas ter o que há de melhor em medicamentos, novidades terapêuticas e preço justo. Ela deve oferecer um atendimento humanizado, com uma equipe completa para acolher o paciente. Estes profissionais devem reconhecer as necessidades dos pacientes e fornecer a eles informações sobre saúde, reações adversas dos medicamentos etc. Ou seja, eles devem atuar com muita responsabilidade e amor pela vida.

O papel da farmácia é acolher você! Ela deve proporcionar aquele sentimento parecido com o abraço de um amigo ou a visita na casa da avó. Uma confiança que sentimos quando estamos em um lugar seguro.

Aquele momento para tomar o chazinho que acalma, o conselho assertivo, a firmeza do conhecimento e a transparência no relacionamento.

E tudo isso, de um jeito simples, sem burocracia, que te deixa com vontade de voltar sempre que precisar!

 

Farmácia: um lugar de cuidado

 

Um papel de excelência: farmácia e farmacêutico

Já pensou em vivenciar essa experiência acolhedora toda vez que precisar dos serviços de uma farmácia? Aqui, na Pill, você vai. 

Entre os deveres da farmácia, está o ato de possibilitar ao paciente dar início ou continuidade ao tratamento médico necessário. Isso é mais fácil de acontecer quando o paciente conhece e confia no farmacêutico.

Esse profissional é alguém comprometido com a vida, com condições técnicas de avaliar e compreender possíveis reações adversas vindas do uso de determinados medicamentos – evitando que o paciente enfrente riscos à sua saúde ao combinar ou ingerir os seus  medicamentos indevidamente.

 

Papel da Farmácia e do Farmacêutico

 

Farmácia: um lugar que promove saúde

Quantas vezes você entrou em uma farmácia com jeito de “sacolão”? Ou então, que parecia mais um déjà vu da hora da xepa, aquele fim de feira cheio de medicamentos amontoados com preços promocionais? Nada bom, né?!

Farmácia precisa ser muito mais que um simples balcão de negócios! A sua saúde vale muito, e por isso, merece todo o respeito profissional, o melhor acolhimento, venda correta e responsável de medicamentos.

Pensa aí! O quanto seria bom ser atendido por um profissional capaz de compreender sua necessidade de maneira simples e objetiva? Alguém que te ajude, de fato, a encontrar o melhor remédio para o seu problema, sem enrolação ou papo de vendedor?

 

É justamente isso que oferecemos a você

Saúde por inteiro, com transparência, acolhimento e simplicidade. Essencial naqueles momentos em que as notícias não são boas ou que a dor o deixa vulnerável emocionalmente. Nessas horas, uma equipe preparada e com amplo conhecimento, vai te ajudar!

Empurroterapia = o contrário de saúde

Você pode até não entender nada sobre princípios ativos, medicamentos de referência ou genéricos, mas uma coisa você sabe muito bem: não é bom se sentir enganado. Ninguém gosta de levar para casa mais medicamentos do que precisa, gastando mais do que pode!

Infelizmente, a “empurroterapia” é bem antiga no Brasil – embora seja reprovada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). A prática ocorre quando o vendedor, de olho na comissão oferecida por algum laboratório produtor de medicamentos, convence o consumidor a comprar medicamentos desnecessários para o tratamento. Isso contraria as indicações do prescritor e desrespeita a opinião do paciente.

Apesar de comum, essa prática é inaceitável para quem cuida da saúde com responsabilidade. Na Pill, isso não acontece!

Na Pill, você é acolhido e tem total autonomia para levar apenas o realmente precisa. Além disso, tem à sua disposição profissionais comprometidos com o que realmente importa: a sua saúde! Nosso compromisso é com você! 


Qual a diferença entre medicamento genérico, referência/ético e similar?

Para você não cair na rede da “empurroterapia”, vamos conceituar.

  • Princípio Ativo: é a substância usada no medicamento que vai gerar um efeito farmacológico, possibilitando determinada ação no organismo. Todo medicamento baseia-se nesta ação.
  • Referência:  é o medicamento inovador. Foi pesquisado e aprovado pela Anvisa. Já passou por vários testes e sua comercialização foi autorizada. Apresenta eficácia e segurança.
  • Genérico: é testado com base no medicamento referência, ou seja, possui o mesmo princípio ativo, a mesma dosagem e forma farmacêutica de um medicamento de referência e tem a mesma eficácia/segurança, a mesma via e as mesmas indicações terapêuticas. Ele é fácil de reconhecer, pois traz o nome do princípio ativo em destaque e uma tarja amarela com a informação: “medicamento genérico”.

Um genérico só pode ser lançado quando ocorre o fim da patente do medicamento de referência.

Então, tecnicamente… Considerando que medicamento genérico e de referência são o mesmo produto, por que um genérico é mais barato? 

A razão para isso está no fato de que, o de referência é um medicamento inovador e a indústria farmacêutica precisou investir muitos estudos e pesquisas inovadoras para produzir um medicamento.

No caso do genérico, todo esse trabalho das etapas iniciais e investimentos usados no de referência funcionam como uma “receita”. Ela encurta o caminho na produção do mesmo medicamento e não soma o alto custo de patente.

Sendo assim, o genérico tem a vantagem de chegar às farmácias por um preço menor ao consumidor. Ele também mantém a mesma confiabilidade, qualidade /segurança e efeito que o medicamento referência ou similar.  

  • Similar: o medicamento similar contém o mesmo princípio ativo do seu medicamento de referência, todavia, pode não apresentar a mesma dosagem e forma farmacêutica de um medicamento de referência. Pode ser intercambiável com o referência, ou não. 

Para simplificar, vamos pensar na primeira receita de bolo de chocolate do mundo: até acertar a consistência e o tempo de forno, quanto tempo e ingredientes foram utilizados? Quantos bolos foram queimados?!

Aposto que muitos! Por isso, essa primeira receitinha de bolo virou referência para todas as outras e, quem vendia, tinha um lucro maior… Provavelmente, quem inventou demorou muito tempo pra divulgar pra vizinha e perder o cargo de exclusividade (ou seja, perder a patente!).

Mas, uma vez divulgada a receita, a vizinha resolveu fazer o bolo, só que ela não conhecia todas as marcas dos ingredientes utilizados na primeira vez… Logo, em vez de usar farinha de trigo da marca A, ela utilizou a farinha de trigo da marca B. Assim, o bolo que ela criou era um bolo genérico: tinha o mesmo princípio ativo que caracteriza o bolo de chocolate (ou seja, o chocolate), mas tinha uma farinha diferente (que ainda é farinha de trigo), e ela seguiu todas as medidas e tempo de forno. E deu certo, ela atingiu o objetivo, fez um bolo de chocolate, com um sabor igual ao primeiro, em muito menos tempo, e sem perder ingredientes! Ela poderia vender mais barato a fatia então, certo?!

Agora, vamos imaginar que a vizinha resolveu fazer novamente o bolo. Porém, dessa vez, ela não tinha óleo de soja em casa, e utilizou óleo de canola. Ela fez um bolo similar… Ou seja, ela tinha o mesmo princípio ativo do bolo de chocolate (que é o chocolate), mas utilizou o óleo de canola… Óleo de soja, apesar de ser óleo, não é igual ao óleo de canola. Logo, ela mudou a receita original, mas atingiu o objetivo: o bolo de chocolate! Mas, faz de conta que esse bolo não ficou oleoso… Ela poderia dar para alguém provar e não notariam a diferença entre esse e o primeiro bolo que foi feito pela outra vizinha. É um similar intercambiável!

Todavia, se ela trocasse o óleo de soja por margarina (também mudou a receita, certo?), mas o bolo ficasse muito oleoso, ela não poderia trocar sem que percebessem a diferença. Ali, seria apenas um bolo similar.


Em resumo:

  • Princípio ativo: chocolate (para ter bolo de chocolate, preciso de chocolate… Todo o resto pode mudar!)
  • Primeira receita de bolo de chocolate criada = medicamento referência
  • Receita de bolo de chocolate feito com farinha de trigo B em vez de farinha de trigo marca A (não mudei a receita, apenas a marca do ingrediente) = medicamento genérico
  • Receita de bolo feito com óleo de canola em vez de óleo de soja (mudança de receita, não mudei a marca, mudei o tipo de óleo) = similar intercambiável
  • Receita de bolo feito com margarina (mudança de receita e do aspecto do bolo) = similar.

Deu pra entender?


Quando posso fazer a troca por outras marcas de remédios prescritos?

Medicamento genérico apresenta a mesma eficácia e segurança que o de referência. Dessa maneira, o consumidor tem condições de fazer a substituição do medicamento de referência pelo genérico, ou seja, ele pode escolher comprar o bolo de chocolate feito com a farinha de trigo B, sem notar a diferença. 

Já os medicamentos de referência são intercambiáveis apenas com os similares intercambiáveis (ou seja, posso trocar o primeiro bolo feito, pelo bolo com óleo de canola; mas não posso trocar pelo feito com margarina). Todos os similares intercambiáveis estão descritos em uma lista fornecida pela Anvisa. 

É preciso compreender que, se o cliente possuir um medicamento de referência prescrito (primeiro bolo de chocolate) e optar por um medicamento de referência que não seja intercambiável (bolo com margarina), a troca será impossibilitada. Apenas o referência prescrito pode ser dispensado.

Mas, se o de referência (primeiro bolo) e o similar intercambiável (bolo com óleo de canola) são o mesmo medicamento, posso trocar o similar intercambiável por um genérico (bolo com farinha B), que seria igual ao de referência? 

A resposta é: Não. É que os estudos de equivalência/segurança (ou testes de sabor, pensando no bolo) são feitos sempre com base no medicamento referência (primeiro bolo criado) e não são pleiteados estudos entre genéricos (farinha B) e similar intercambiável (óleo de canola).

 

Pill, sua parceira de saúde

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Observação: este conteúdo não se destina a substituir aconselhamento, diagnóstico ou tratamento médico profissional. Sempre procure o conselho de seu médico ou outro profissional de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter sobre uma condição médica.

 

FAQ: perguntas frequentes sobre o papel do farmacêutico