Frete grátis a partir de R$ 150,00 cupom: VEMPRAPILL* Válido para São Paulo e região

Que tipo de médico trata a doença de Parkinson?
Foto Wilton de Andrade
Escrito por
Wilton de Andrade
Última atualização
08/05/2025
Logo da Pill

Compreenda qual o médico que trata o Parkinson

doença de Parkinson (DP) é uma condição do sistema nervoso que afeta o movimento, o equilíbrio e, com o tempo, outras funções do corpo. Ela ocorre quando uma região específica do cérebro passa a produzir menos dopamina — uma substância química essencial para a comunicação entre os neurônios e o controle dos movimentos.

Pessoas com Parkinson podem apresentar tremores, rigidez muscular, lentidão para se mover e dificuldades para caminhar. Com o tempo, a doença também pode afetar a fala, a escrita, o sono e até o pensamento.

Ainda não existe cura para o Parkinson, e o diagnóstico pode ser mais demorado do que em outras condições, já que os sintomas variam bastante de pessoa para pessoa. Por isso, o acompanhamento geralmente envolve uma equipe multidisciplinar.

A seguir, vamos explicar quais são os profissionais que costumam fazer parte do tratamento da doença e como cada um pode contribuir para a qualidade de vida da pessoa com Parkinson.

 

Qual é o primeiro médico que você deve consultar se acha que tem doença de Parkinson?

O médico de atenção primária é o primeiro profissional a ser procurado quando surgem novos sintomas — inclusive aqueles que podem estar relacionados à doença de Parkinson. Os sinais iniciais da doença podem ser sutis, por isso é importante relatar qualquer mudança no corpo, mesmo que pareça pequena ou sem importância.

Durante a consulta, o médico fará perguntas detalhadas sobre os sintomas e realizará um exame físico para observar possíveis sinais que indiquem Parkinson. Esse processo é essencial para avaliar se o diagnóstico é compatível com a doença ou se há outras causas mais prováveis para os sintomas apresentados.

O papel do médico de atenção primária é investigar todas as possibilidades e, se necessário, encaminhar o paciente a um neurologista. No entanto, em alguns casos, o próprio clínico pode ser capaz de diagnosticar a doença de Parkinson com base na avaliação clínica.


Qual o papel do neurologista no tratamento da doença de Parkinson?

O neurologista é o especialista indicado quando há suspeita de problemas no cérebro ou no sistema nervoso. Ele é um médico com formação específica no diagnóstico e tratamento de condições que afetam funções como memória, visão, fala, força muscular e coordenação.

Por isso, os neurologistas são os profissionais mais indicados para diagnosticar e tratar a doença de Parkinson. Se você for encaminhado a um neurologista, ele fará uma avaliação clínica semelhante à do médico de atenção primária — incluindo perguntas sobre seus sintomas e um exame físico detalhado.

Se o diagnóstico de Parkinson for confirmado, o neurologista será responsável por desenvolver um plano de tratamento individualizado. Esse plano geralmente é feito em parceria com seu médico de atenção primária e pode envolver:

  • Medicamentos para controle dos sintomas

  • Fisioterapia e/ou terapia da fala

  • Acompanhamento nutricional, com foco em uma alimentação que favoreça o cérebro e o coração

Embora ainda não exista cura para a doença de Parkinson, um plano de tratamento bem estruturado pode ajudar a controlar os sintomas e promover mais qualidade de vida.


Quais outros especialistas os pacientes consultam para tratar a doença de Parkinson?

A doença de Parkinson afeta principalmente a função motora e é uma condição progressiva — ou seja, tende a se agravar com o tempo. Com isso, atividades do dia a dia, como tomar banho, se vestir ou realizar tarefas simples em casa, podem se tornar mais difíceis. Felizmente, diferentes profissionais de saúde podem ajudar ao longo dessa jornada.

  • Um especialista em distúrbios do movimento é um tipo de neurologista com foco em condições como o Parkinson. Esse profissional costuma atender pessoas com sintomas motores mais intensos ou complexos, oferecendo estratégias específicas de manejo.

  • Fisioterapeutas trabalham para prevenir quedas, fortalecer os músculos e melhorar a mobilidade e o equilíbrio. O objetivo é manter a pessoa com Parkinson ativa e independente pelo maior tempo possível.

  • Terapeutas ocupacionais ajudam na adaptação da rotina. Eles ensinam maneiras alternativas de realizar tarefas como se vestir, cozinhar ou tomar banho, e também incentivam a continuidade de atividades prazerosas, como escrever ou tocar um instrumento.

  • Fonoaudiólogos (ou patologistas da fala e linguagem) apoiam pessoas que apresentam alterações na fala ou dificuldade para engolir. Eles criam planos personalizados para melhorar essas funções e, assim, a qualidade de vida.

  • Nutricionistas ou dietistas também têm papel importante. Embora não exista uma dieta específica para Parkinson, esses profissionais ajudam a montar um plano alimentar equilibrado, que favoreça a saúde do cérebro e dos músculos. Eles também orientam pessoas com dificuldade para se alimentar, perda de apetite, constipação ou problemas intestinais — sintomas comuns na doença.

Com tantos profissionais envolvidos, é essencial manter o acompanhamento com o médico de atenção primária. Ele é o ponto central do cuidado, coordena os encaminhamentos para os especialistas e acompanha a evolução do tratamento. Manter esse médico informado sobre seus sintomas, planos e mudanças no quadro é fundamental para um cuidado mais integrado e eficaz.


Como a doença de Parkinson é diagnosticada?

Não existe um exame específico que confirme, sozinho, o diagnóstico da doença de Parkinson. Por isso, ela é considerada um diagnóstico clínico, ou seja, feito com base nos sintomas relatados e na avaliação física feita por um médico. Seu médico de atenção primária ou um neurologista buscará sinais característicos, como tremores, lentidão de movimentos e alterações no equilíbrio.

Embora o diagnóstico seja principalmente clínico, alguns exames de imagem podem ser usados como apoio, para confirmar o quadro ou descartar outras condições.

Um desses exames é o DaTscan (sigla para "dopamine transporter scan"), que analisa os neurônios produtores de dopamina no cérebro. Em pessoas com Parkinson, esses neurônios costumam apresentar alterações específicas. O DaTscan pode ser útil quando associado ao exame clínico.

Outro exame que pode ser solicitado é a ressonância magnética cerebral. Embora ela não confirme o diagnóstico de Parkinson, pode ajudar a eliminar outras causas para os sintomas, como tumores ou lesões neurológicas.

Como a doença de Parkinson é progressiva, os sintomas podem surgir de forma lenta e sutil. Por isso, muitas pessoas só recebem o diagnóstico anos depois do início dos primeiros sinais. Isso é ainda mais comum quando os sintomas iniciais não são visíveis, como tremores.

Entre os primeiros sintomas mais frequentes estão:

  • Constipação intestinal

  • Perda ou diminuição do olfato

  • Humor deprimido ou apatia

  • Agitação durante o sono, como se a pessoa estivesse "encenando" seus sonhos

Apesar de ser uma condição crônica e progressiva, o Parkinson não é uma causa direta de morte. Com acompanhamento médico adequado e o apoio de uma equipe multidisciplinar, é possível controlar os sintomas e manter uma boa qualidade de vida.

Se você foi recentemente diagnosticado com Parkinson, converse com um profissional de saúde sobre suas dúvidas e necessidades. Sempre que surgirem novos sintomas ou quando perceber piora dos que já existem, não hesite em buscar orientação. Participar de grupos de apoio também pode ser uma forma valiosa de trocar experiências, aliviar a carga emocional e fortalecer vínculos com outras pessoas que vivem com a mesma condição.


Conclusões

Se você suspeita que está apresentando sintomas da doença de Parkinson, marque uma consulta com seu médico de atenção primária. Ele poderá avaliar sua condição e, se necessário, encaminhá-lo a um neurologista para definir um plano de tratamento adequado às suas necessidades.

Como o Parkinson é uma condição progressiva, ao longo do tempo pode ser necessário contar com o apoio de outros profissionais de saúde. Essa equipe pode incluir fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos e nutricionistas.

Todos eles trabalham em conjunto para ajudar você a manter sua autonomia, funcionalidade e qualidade de vida pelos próximos anos.

 

Pill, somos a parceria ideal para a sua saúde

Na Pill, nosso foco é em melhorar a vida das pessoas, democratizando o acesso à saúde e aos serviços da farmácia. Nós nos preocupamos com nossos pacientes e queremos fazer parte do seu cotidiano, facilitando sua vida. É um prazer cuidar todos de vocês.

Para ser atendido, basta mandar a sua dúvida no nosso WhatsApp: (11)99999-0380. Visite nosso site e monte sua cesta de remédio e coloque tudo no automático com o nosso serviço de Compra Recorrente: pill.com.br, sua caixa de remédio renovada todo mês.

Observação: este conteúdo não se destina a substituir aconselhamento, diagnóstico ou tratamento médico profissional. Sempre procure o conselho de seu médico ou outro profissional de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter sobre uma condição médica.

 

Produtos relacionados


Referências

Academia Americana de Neurologia. (nd). O que é um neurologista?

Associação Americana da Doença de Parkinson. (2019). Vamos falar sobre falar com a doença de Parkinson .

American Parkinson Disease Association. (2020). O que faz um especialista em distúrbios do movimento?

American Parkinson Disease Association. (2021). Terapia ocupacional para doença de Parkinson: dicas e truques .

American Parkinson Disease Association. (2024). O que é um DaTscan e devo fazer um?

Bloem, BR, et al. (2021). Doença de Parkinson . The Lancet .

Pam Health. (nd). Tipos de fisioterapia para doença de Parkinson .

Fundação Parkinson. (nd). Dieta e nutrição .

A Fundação Michael J. Fox. (nd). Grupos de apoio .

Texto traduzido e adaptado do original: https://www.goodrx.com/conditions/parkinsons-disease/what-doctor-treats-parkinsons-disease

 

FAQ: perguntas frequentes sobre Parkinson

Produtos Mais Vendidos

Produto adicionado ao carrinho!
Ocorreu um erro ao adicionar o produto ao carrinho, tente mais tarde!
Não há a quantidade em estoque disponível para seu pedido!