Descubra hábitos que ajudam a retardar o Parkinson
A Doença de Parkinson é uma condição neurológica progressiva, o que significa que seus sintomas tendem a piorar com o tempo. Ainda não há medicamentos comprovadamente capazes de interromper ou retardar essa progressão. No entanto, estudos mostram que determinados hábitos e mudanças no estilo de vida podem ajudar a controlar os sintomas, manter a independência por mais tempo e melhorar significativamente a qualidade de vida.
De acordo com Jason Krellman, PhD, neuropsicólogo do Columbia University Irving Medical Center, adotar rotinas saudáveis pode influenciar positivamente fatores como força, energia, amplitude de movimento, coordenação motora e saúde cardiovascular, todos cruciais para quem convive com a doença.
Neste artigo, vamos explorar os hábitos mais eficazes para auxiliar no manejo do Parkinson, com base em evidências científicas e diretrizes de instituições especializadas.
1. Praticar exercícios físicos regularmente
O exercício é um dos pilares mais importantes no controle dos sintomas do Parkinson. Estudos mostram que a atividade física pode melhorar a força muscular, a mobilidade, o equilíbrio e até mesmo a função cognitiva. Além disso, o exercício estimula a produção de neurotransmissores como a dopamina, que estão em baixa no cérebro de pessoas com Parkinson.
Tipos de exercícios recomendados:
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Aeróbicos (como caminhada, natação, ciclismo): melhoram a saúde cardiovascular e o humor.
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Treinamento de força: ajuda na manutenção da massa muscular e da postura.
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Exercícios de equilíbrio e coordenação, como tai chi e yoga: reduzem o risco de quedas.
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Fisioterapia especializada: contribui para a melhora da marcha e dos reflexos.
Dica: Escolha uma atividade que você goste e consiga manter no longo prazo. O ideal é realizar ao menos 150 minutos de atividade moderada por semana, sempre com orientação profissional.
2. Adotar uma alimentação equilibrada e neuroprotetora
Embora não exista uma "dieta do Parkinson", algumas abordagens nutricionais têm se mostrado promissoras na promoção da saúde cerebral e na redução de sintomas.
A dieta mediterrânea é uma das mais indicadas:
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Rica em frutas, vegetais, azeite de oliva, peixes, grãos integrais e oleaginosas.
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Baixa em alimentos processados, gorduras saturadas e carnes vermelhas.
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Estudos sugerem que ela pode ajudar a reduzir o estresse oxidativo e a inflamação no cérebro.
Outras dicas nutricionais:
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Evite longos períodos de jejum, pois isso pode causar queda de energia e aumento de rigidez muscular.
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Inclua fibras e líquidos para combater a constipação, comum no Parkinson.
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Fique atento à interação entre alimentos ricos em proteínas e a levodopa, principal medicamento usado no tratamento. Em alguns casos, a proteína pode interferir na absorção do remédio.
3. Dormir bem e manter uma rotina de sono
Distúrbios do sono são comuns em pessoas com Parkinson e podem prejudicar a recuperação muscular, o humor e a cognição.
Para melhorar o sono:
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Mantenha horários regulares para dormir e acordar.
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Evite cafeína e eletrônicos antes de dormir.
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Crie um ambiente escuro, silencioso e aconchegante.
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Converse com seu médico sobre soluções para insônia, sono fragmentado ou movimentos involuntários noturnos.
4. Exercitar a mente
Estímulos cognitivos ajudam a manter a plasticidade cerebral e retardar o declínio das funções mentais.
Boas práticas incluem:
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Ler, escrever ou aprender um novo idioma
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Resolver palavras cruzadas ou jogos de raciocínio
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Praticar música, desenho ou outras formas de expressão criativa
Manter-se mentalmente ativo também pode melhorar o humor e reduzir sintomas de ansiedade e depressão.
5. Manter relações sociais saudáveis
O isolamento social pode acelerar o declínio funcional e cognitivo em pessoas com Parkinson. Manter contato com amigos, participar de grupos e atividades comunitárias é um fator protetor importante.
Sugestões:
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Envolva-se em grupos de apoio para pessoas com Parkinson.
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Participe de atividades recreativas em centros comunitários.
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Agende encontros sociais regulares com familiares e amigos.
6. Evitar o estresse crônico
O estresse pode piorar sintomas motores, aumentar a rigidez e causar tremores mais intensos.
Para lidar melhor com o estresse:
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Pratique meditação ou mindfulness
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Realize atividades prazerosas com frequência
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Busque apoio psicológico ou psicoterapia
7. Acompanhamento médico e multiprofissional
Consultar regularmente o neurologista e outros profissionais é essencial para acompanhar a evolução da doença, ajustar medicamentos e adotar novas abordagens terapêuticas.
A equipe ideal inclui:
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Neurologista
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Fisioterapeuta
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Terapeuta ocupacional
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Nutricionista
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Psicólogo
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Fonoaudiólogo
Considerações finais
Embora a Doença de Parkinson seja progressiva, há muito que pode ser feito para viver com mais qualidade, autonomia e bem-estar. Adotar um estilo de vida ativo, com boa alimentação, exercícios físicos e mentais, além de um suporte médico adequado, é fundamental para retardar os efeitos da doença e preservar a funcionalidade por mais tempo.
Mais do que nunca, o conhecimento, a prevenção e o autocuidado são aliados poderosos no enfrentamento do Parkinson.
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Observação: este conteúdo não se destina a substituir aconselhamento, diagnóstico ou tratamento médico profissional. Sempre procure o conselho de seu médico ou outro profissional de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter sobre uma condição médica.
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Referências
American Parkinson Disease Association. (2021). Quais tipos de exercícios são melhores para pessoas com doença de Parkinson?
Bisaglia, M. (2023). Dieta mediterrânea e doença de Parkinson . International Journal of Molecular Sciences .
Instituto Nacional do Envelhecimento. (2022). Doença de Parkinson: Causas, sintomas e tratamentos .
Fundação Parkinson. (nd). Dieta e nutrição .
Xu, X., et al. (2019). Exercício e doença de Parkinson . International Review of Neurobiology.
Texto traduzido e adaptado do original: https://www.goodrx.com/conditions/parkinsons-disease/habits-to-slow-progression
FAQ: perguntas frequentes sobre Parkinson
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