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Como manter os exercícios como parte do seu controle do diabetes?
Foto Wilton de Andrade
Escrito por
Wilton de Andrade
Última atualização
18/09/2025
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Principais tópicos

  • Exercício é essencial no tratamento: melhora a sensibilidade à insulina, ajuda no controle de peso, fortalece o coração, reduz estresse e aumenta a qualidade de vida.

  • Adaptação é a chave: cada pessoa deve escolher atividades seguras e prazerosas, ajustadas às suas condições físicas e rotina, sempre com orientação da equipe de saúde.

  • Estratégias práticas funcionam: roupas que motivam, apoio social, uso de aplicativos, respeito aos limites do corpo e valorização do descanso ajudam a manter a constância.

  • Realidade brasileira traz desafios: falta de espaços seguros, desigualdade social e rotinas corridas dificultam a prática, mas o SUS e iniciativas públicas oferecem alternativas.

  • Movimento como estilo de vida: não é preciso perfeição; pequenas ações diárias, como caminhar, subir escadas ou dançar, já somam no controle do diabetes e no bem-estar.

 

Como manter os exercícios como parte do seu controle do diabetes?

Viver com diabetes tipo 2 exige disciplina, atenção à saúde e mudanças de hábitos. Entre essas mudanças, uma das mais importantes — e também uma das mais desafiadoras — é manter uma rotina de exercícios físicos.

O problema é que, na correria do dia a dia, nem sempre é fácil encontrar tempo, energia ou motivação para se movimentar. Esse é justamente o desafio de Carla Menezes, 42 anos, professora de português em Belo Horizonte, que vive com diabetes tipo 2 há seis anos.

Carla sabe que o exercício é essencial para manter a glicemia sob controle, mas, assim como muitas pessoas no Brasil, precisa lidar com a agenda cheia, a família, o trabalho e o cansaço. Ainda assim, ela encontrou formas criativas de tornar a atividade física parte do seu tratamento — sem abrir mão do prazer e da motivação.



Por que o exercício é tão importante no controle do diabetes tipo 2?

De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), a prática regular de atividade física ajuda em vários aspectos:

  • Melhora a sensibilidade à insulina, facilitando o controle da glicemia;

  • Auxilia na perda ou manutenção do peso corporal, importante para reduzir a resistência insulínica;

  • Fortalece o coração e os vasos sanguíneos, diminuindo o risco de doenças cardiovasculares, que são mais comuns em pessoas com diabetes;

  • Reduz o estresse e melhora o sono, fatores que também influenciam o equilíbrio da glicemia;

  • Aumenta a disposição e a qualidade de vida.

Pesquisas brasileiras mostram que mais de 40% das pessoas com diabetes tipo 2 não praticam exercícios regularmente — um dado preocupante, considerando o impacto positivo do movimento no tratamento.


As estratégias de Carla para manter o exercício na rotina

1. Sentir-se confiante com roupas de ginástica

Carla descobriu que se sentir bem com a própria imagem ajuda muito na hora de se motivar.

“Quando eu visto um tênis confortável e uma roupa de ginástica bonita, já entro no clima da atividade. Parece besteira, mas isso me dá energia”, conta.

Esse detalhe, aparentemente simples, é uma forma de associar o exercício a uma experiência positiva, algo prazeroso e não apenas uma obrigação.


2. Trabalhar junto à equipe de saúde para escolher os exercícios certos

Carla tem uma limitação nos joelhos por conta de uma lesão antiga. Por isso, sempre consulta sua endocrinologista e sua fisioterapeuta antes de mudar a rotina de exercícios.

Ela opta por atividades de baixo impacto, como ioga, alongamentos e caminhadas leves. Além disso, aproveita o dia a dia para se movimentar: passeia com seu cachorro todos os dias e usa as escadas no lugar do elevador.

Lição importante: cada pessoa com diabetes é única. O que funciona para uma pode não ser seguro ou adequado para outra. Por isso, é essencial conversar com a equipe de saúde para adaptar a atividade às suas condições físicas e ao seu tratamento.


3. Desafiar-se sem ultrapassar os limites

Nos dias em que está mais disposta, Carla aposta em treinos mais intensos, como bicicleta ergométrica ou aulas de pilates.

Mas ela sabe a importância de respeitar os limites do corpo:

“Se sinto dor ou cansaço além do normal, reduzo a intensidade. Não adianta querer ultrapassar o limite e depois ficar sem conseguir me mexer.”

Essa é uma regra de ouro para qualquer pessoa, especialmente para quem tem diabetes: movimente-se, mas sempre dentro do que o corpo suporta.


4. Usar a motivação social como aliada

Carla descobriu que se exercitar acompanhada a mantém mais firme na rotina. Às vezes faz caminhadas com amigas ou participa de grupos de corrida leve no parque.

Quando não pode estar com outras pessoas fisicamente, usa aplicativos de fitness para monitorar o progresso e compartilhar resultados.

Estudos mostram que a motivação social aumenta em até 30% a adesão à prática de exercícios. No Brasil, aplicativos como Strava, Nike Training Club e Freeletics têm ganhado popularidade e ajudam a manter o engajamento.


5. Valorizar o descanso e a recuperação

Assim como o exercício é importante, o descanso também faz parte da rotina saudável. Carla reserva ao menos dois dias da semana para recuperar os músculos.

“No começo, achava que precisava me exercitar todos os dias. Depois aprendi que o descanso é fundamental. Hoje vejo que é isso que me permite continuar evoluindo”, explica.

O excesso de treino pode levar a fadiga, queda de imunidade e até descontrole da glicemia — exatamente o contrário do que se deseja.


O cenário brasileiro: desafios e oportunidades

Apesar de todos os benefícios, manter o exercício físico como parte do controle do diabetes no Brasil ainda enfrenta obstáculos:

  • Falta de espaços adequados: em muitas cidades, há poucas praças e parques bem estruturados.

  • Insegurança urbana: a violência impede que algumas pessoas façam caminhadas ou corridas em determinados horários.

  • Desigualdade social: academias e estúdios de pilates, por exemplo, podem ser inacessíveis financeiramente para boa parte da população.

  • Rotina corrida: trabalho, transporte público demorado e responsabilidades familiares dificultam encaixar o exercício na agenda.

Por outro lado, também existem oportunidades:

  • O SUS oferece programas de atividade física em muitas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), como caminhadas orientadas e grupos de ginástica.

  • Iniciativas como o Programa Academia da Saúde, do Ministério da Saúde, disponibilizam espaços públicos com equipamentos e profissionais para orientar a prática.

  • Atividades simples, como caminhar no bairro, subir escadas, pedalar ou até dançar em casa, são acessíveis e trazem benefícios concretos.

 

Dicas práticas para manter os exercícios como parte do seu controle

  1. Comece devagar: não é preciso correr uma maratona. Caminhadas de 15 a 20 minutos já fazem diferença.

  2. Estabeleça metas realistas: pequenos avanços são mais sustentáveis que mudanças radicais.

  3. Escolha atividades que você goste: dançar, nadar, andar de bicicleta, jogar futebol — tudo conta.

  4. Inclua o movimento na rotina: suba escadas, desça um ponto antes do ônibus, faça alongamentos durante o trabalho.

  5. Monitore a glicemia: especialmente se você usa insulina ou medicamentos que aumentam o risco de hipoglicemia.

  6. Tenha um lanche de emergência: frutas, balas de glicose ou suco de caixinha sempre à mão.

  7. Respeite o corpo: exercício deve ser desafiador, mas não doloroso.


Conclusão: movimento como estilo de vida

O exercício físico é mais do que uma ferramenta de controle do diabetes tipo 2 — ele é uma forma de viver melhor. No Brasil, onde a taxa de sedentarismo ainda é alta, transformar a atividade física em parte do cotidiano é um desafio que vale a pena.

A experiência de Carla Menezes mostra que não é preciso perfeição: basta encontrar maneiras criativas de se movimentar, seja com roupas de ginástica que tragam confiança, com aplicativos que aumentem a motivação ou com caminhadas simples no dia a dia.

O mais importante é entender que cada passo, cada movimento e cada esforço somam no caminho para mais saúde, energia e qualidade de vida.

Em resumo: não encare o exercício como obrigação, mas como um presente ao seu corpo — um presente que ajuda a manter o diabetes sob controle e abre espaço para uma vida mais leve e equilibrada.

 

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Observação: este conteúdo não se destina a substituir aconselhamento, diagnóstico ou tratamento médico profissional. Sempre procure o conselho de seu médico ou outro profissional de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter sobre uma condição médica.


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Referências

Amanat, Sasan, et al. (2020). Exercício e diabetes tipo 2. Avanços em Medicina e Biologia Experimental.

Innes, Kim E., et al. (2016). Ioga para adultos com diabetes tipo 2: Uma revisão sistemática de ensaios controlados . Journal of Diabetes Research.

Valcarce-Torrente, Manel et al. (2021). Influência de aplicativos de fitness nos hábitos esportivos, satisfação e intenção de permanência em academias: um estudo experimental . Revista Internacional de Pesquisa Ambiental e Saúde Pública.

 

FAQ: perguntas frequentes sobre diabetes

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