Doença Arterial Periférica: entenda tudo sobre essa condição - circulação
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Escrito por
Wilton de Andrade
Última atualização
20/02/2024
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O que é doença arterial periférica?

A doença arterial periférica afeta a circulação do sangue nas extremidades dos membros do corpo, em especial nos inferiores e compromete de modo significativo a qualidade de vida de um indivíduo.

Essa condição traz consigo a obstrução de vasos sanguíneos de modo a interromper um fluxo saudável do sangue principalmente nas pernas, mas pode afetar outras regiões do corpo também. 

Há diversos níveis e tipos para essa doença vascular periférica; placas de gordura podem surgir nas artérias mais relevantes e com isso gerar inflamações agudas que merecem atenção no que diz respeito ao risco de vida.

Muitos fatores relacionados à saúde do indivíduo podem gerar tal condição e colocar a vida em risco. Em outras palavras, podemos pensar em estilo de vida sedentário e outras doenças que favorecem a doença vascular periférica.

Surgem vários sintomas; principalmente nas regiões extremas dos membros inferiores que podem ser confundidos com simples cansaço nas pernas. Mas, que em casos mais graves trazem dores mais fortes e mudanças no aspecto da pele.

 

Entenda mais sobre a doença arterial periférica

Para um bom entendimento sobre as doenças arteriais é preciso saber que esta condição atinge as artérias primordiais que levam o sangue do coração para todos os órgãos e tecidos do corpo humano. Assim, é algo que pode afetar e comprometer toda a saúde do paciente.

A doença arterial periférica é uma condição delicada, uma vez que, os vasos sanguíneos são de extrema importância para a vida humana e sua obstrução ou comprometimento pode trazer grande risco de vida. Essas obstruções podem interromper o fluxo sanguíneo do coração e do cérebro.

 

Causas

Em relação às causas da doença vascular periférica  podemos destacar diversos fatores que podem gerar a condição, logo, tudo vai depender de cada situação e indivíduo em particular. 

Mas, ainda assim é possível identificar os fatores que aumentam o risco da doença arterial periférica e condições que infelizmente causam problemas severos de circulação do sangue pelas artérias do corpo.

As causas da doença vascular periférica são inúmeras, mas prevalecem as seguintes:

  • obesidade
  • colesterol alto
  • hipertensão
  • diabetes
  • histórico na família
  • hábitos sedentários
  • Tabagismo
  • Idade acima de 50 anos
  • Afeta mais homens que mulheres 

É claro que um determinado indivíduo pode apresentar esses problemas aqui listados e não desenvolver a doença vascular periférica, porém são fatores que aumentam de modo significativo as chances de se adquirir problemas nos vasos sanguíneos.

 

Sintomas

Já sobre os sintomas que a doença arterial periférica pode trazer, estão diversos casos onde vai depender da situação de cada indivíduo em específico, do tipo de obstrução sanguínea, região afetada e grau de comprometimento.

Esses sintomas precisam de atenção urgente, uma vez que, podem passar despercebidos pelo paciente e se agravar progressivamente até uma piora do quadro.

Dentre os sintomas de maior ocorrência podemos listar os seguintes abaixo:

  • Dores intensas nas pernas, em especial na região da panturrilha.
  • Dor ao caminhar e melhora em repouso
  • Dificuldade de movimento
  • Sensação de dormência nos membros inferiores
  • Mudança de coloração da pele
  • Feridas constantes na pele
  • Fadiga nas pernas

É válido dizer que muitos pacientes podem apresentar apenas um desses sintomas, ou até mesmo nenhum deles a depender do estágio da doença. Daí a importância de se manter uma rotina de consultas médicas com certa frequência.

 

Diagnóstico

O diagnóstico é decisivo para o monitoramento do indivíduo a partir do resultado. 

Vale ressaltar ainda, que o paciente deve considerar o diagnóstico correto para a doença arterial periférica. Há portando exames específicos para a detecção de problemas vasculares.

Um dos exames mais significativos para isso é o índice tornozelo braquial. Mas há outros também que são fundamentais para traçar um diagnóstico preciso, como a ultrassonografia com doppler e a angiografia em conjunto a avaliação dos sintomas que o paciente descreve e a análise do histórico familiar, por exemplo.

 

Tratamento

Para o tratamento felizmente há muitas possibilidades apesar da complexidade que envolve a doença arterial periférica.  Muitos tratamentos podem salvar vidas. Mas vai depender do grau de comprometimento. 

Sendo assim, o tratamento estará de acordo com o grau da doença do paciente. Porém, em primeira instância deverá haver mudança do estilo de vida, controle das doenças associadas e uso de medicamentos que auxiliam na diminuição da obstrução dos vasos sanguíneos.

Por outro lado, se o estágio da doença vascular periférica estiver mais avançado será preciso uma intervenção cirúrgica a fim de evitar complicações que podem levar a perda do membro atingido ou até mesmo levar o paciente a óbito.

 

Prevenção

Como em qualquer outra doença, o estilo de vida do paciente poderá ser um fator significativo para a prevenção ou para agravamentos.

É de extrema importância a prática de atividades físicas diárias, alimentação saudável, evitar uso de cigarros, além de manter sob controle doenças associadas como a hipertensão e o diabetes.

Dessa forma, poderá impedir a doença ou evitar uma piora de um quadro pré-existente. Assim, vale realizar check-ups sempre que possível para cuidar da saúde de um modo geral e prevenir a doença vascular periférica.

A importância do reconhecimento precoce da doença arterial periférica. É fundamental o reconhecimento precoce da doença arterial periférica para a gestão eficaz do problema. Em muitos dos casos pacientes são assintomáticos e o agravamento da doença ocorre de modo mais lento; o que dificulta a sua identificação.

Além disso, os sintomas podem indicar algo comum do dia a dia ou aparentar associação a outras doenças e, com isso, prejudicar ainda mais o reconhecimento de problemas vasculares.

Infelizmente não se pode dizer que a doença arterial periférica tem cura, mas como foi mencionado anteriormente há muitos tratamentos que garantem a qualidade de vida do paciente e evitam consequências mais graves.

Então, quanto mais cedo a doença for diagnosticada maiores serão as chances do seu controle. E melhor ainda é manter hábitos de vida saudáveis que podem evitar o surgimento de problemas vasculares a longo prazo.

A medicina atual conta com muitas opções de tratamento, cuidados e manejo. Isso é excelente, mas para que isso seja possível de fato, o paciente precisa manter uma rotina saudável e realizar exames periódicos; ainda mais se tiver dentro do quadro de pessoas que apresentam fatores de risco para a doença vascular periférica.

 

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Observação: este conteúdo não se destina a substituir aconselhamento, diagnóstico ou tratamento médico profissional. Sempre procure o conselho de seu médico ou outro profissional de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter sobre uma condição médica.

 

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