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Como lidar com as dificuldades financeiras com diabetes tipo 2?
Foto Wilton de Andrade
Escrito por
Wilton de Andrade
Última atualização
23/09/2025
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Principais tópicos

  • O tratamento do diabetes pesa no bolso: além de consultas e exames, muitos medicamentos e insumos não são totalmente cobertos pelo SUS, e os custos podem ultrapassar R$ 1.000 por ano.

  • Rede de apoio faz diferença: dividir responsabilidades com familiares e amigos ajuda não só financeiramente, mas também no bem-estar emocional.

  • Negociar e pesquisar reduz gastos: pedir descontos em clínicas, usar o programa Farmácia Popular e comparar preços em farmácias pode gerar grande economia.

  • Planejamento financeiro ajuda no controle: reservar um orçamento específico para saúde e bem-estar traz mais segurança diante de imprevistos.

  • O SUS é fundamental, mas desigualdades persistem: apesar de garantir acesso a consultas e medicamentos básicos, ainda há barreiras e falta de opções mais modernas para muitos pacientes.

 

Lidando com dificuldades financeiras com diabetes tipo 2

Conviver com o diabetes tipo 2 exige disciplina, acompanhamento médico e mudanças no estilo de vida. Mas além dos cuidados com a saúde, há uma questão que muitas vezes pesa no dia a dia: os custos do tratamento. Medicamentos, consultas, exames, insumos para monitorar a glicemia e até adaptações na alimentação representam despesas que, em muitos casos, ultrapassam o orçamento familiar.

No Brasil, o desafio é ainda maior. Segundo dados do Ministério da Saúde, o diabetes é uma das doenças crônicas que mais gera gastos para o Sistema Único de Saúde (SUS). Ainda assim, muitos pacientes precisam complementar seus tratamentos na rede privada, enfrentando dificuldades financeiras.

Este artigo traz uma reflexão sobre como lidar com os custos do diabetes tipo 2, reunindo informações práticas, estratégias de organização financeira e o olhar humano de quem enfrenta essa realidade todos os dias.


O peso financeiro do diabetes no Brasil

Para entender a dimensão do problema, vale observar alguns números. A Federação Internacional de Diabetes (IDF) estima que o Brasil seja o 5º país do mundo com maior número de pessoas com diabetes, com mais de 16 milhões de brasileiros diagnosticados. E esse número só cresce: de acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS/2019), houve um aumento de 61,8% nos casos em apenas 13 anos.

O custo médio anual do tratamento pode variar bastante. Enquanto medicamentos como a metformina são distribuídos gratuitamente pelo SUS, outras classes mais modernas (como os análogos de GLP-1 ou inibidores de SGLT2) podem custar centenas de reais por mês. Além disso, muitos pacientes precisam de insulina, seringas, canetas aplicadoras, tiras de glicemia e consultas regulares com endocrinologistas, nutricionistas e oftalmologistas.

Segundo estudo publicado pela Sociedade Brasileira de Diabetes, um paciente pode gastar entre R$ 1.000 e R$ 3.000 por ano em custos diretos com a doença, sem contar internações ou complicações, que aumentam significativamente esse valor. Para famílias de baixa renda, isso representa um grande impacto.


O papel da rede de apoio

Maria Ferreira, 42 anos, designer e cuidadora da mãe idosa, descobriu que pedir ajuda é parte essencial do processo. “Eu aprendi a dividir responsabilidades. Às vezes peço à minha irmã para me ajudar nas compras do mês ou para ficar com a minha mãe quando preciso ir ao médico. Essa rede de apoio não é só financeira, mas também emocional”, relata.

No Brasil, onde muitas vezes o cuidado com a saúde recai sobre as famílias, é importante compreender que o autocuidado também envolve aceitar ajuda. Isso pode incluir desde apoio em tarefas do dia a dia até contribuições pontuais para cobrir custos de exames ou consultas.


Negociando custos de saúde

Outra estratégia útil é aprender a negociar. Carlos Andrade, contador de 50 anos que vive com diabetes tipo 2, descobriu que pedir descontos em consultas e exames pode trazer resultados. “Sempre que o orçamento aperta, eu ligo para a clínica e explico a situação. Muitas vezes eles oferecem condições especiais de pagamento ou até reduzem o valor da consulta”, explica.

Essa prática, embora pouco falada, é comum e pode aliviar os custos. Alguns laboratórios e consultórios oferecem preços diferenciados para pagamento à vista ou para pacientes em acompanhamento contínuo.


Informação é poder: pesquisando antes de comprar

Um dos maiores aprendizados de pessoas que convivem com o diabetes é a importância de pesquisar preços. Farmácias diferentes podem ter valores bastante distintos para os mesmos medicamentos. Além disso, existem programas de desconto oferecidos por fabricantes e parcerias com farmácias populares.

No Brasil, o programa Aqui Tem Farmácia Popular, criado pelo governo federal, oferece medicamentos gratuitos para diabetes (como a metformina e a glibenclamida) e insulinas humanas NPH e Regular. Outros remédios são vendidos com até 90% de desconto.

Manter-se informado sobre essas possibilidades pode reduzir bastante os gastos mensais e trazer mais segurança ao tratamento.


Criando um orçamento de bem-estar

Maria também desenvolveu o hábito de criar um “orçamento de bem-estar”, reservando uma parte de sua renda para cobrir gastos com saúde, alimentação equilibrada e até atividades que ajudam no controle do estresse, como yoga e meditação.

Segundo especialistas em finanças pessoais, organizar um orçamento específico para o cuidado com a saúde pode trazer tranquilidade. Mesmo que o valor reservado seja pequeno, ele ajuda a reduzir o impacto de despesas inesperadas.


Lidando com altos e baixos

Conviver com uma doença crônica significa aceitar que haverá períodos de maior estabilidade e outros mais desafiadores. Exames extras, novas medicações ou internações podem surgir de forma inesperada.

Nesses momentos, é importante manter o foco: buscar apoio, reorganizar as finanças, negociar com prestadores de serviço e lembrar que o cuidado é contínuo. Como Maria costuma dizer: “O tratamento do diabetes é uma maratona, não uma corrida de velocidade. O importante é seguir, mesmo nos dias mais difíceis.”


O papel do SUS e a importância da equidade

Apesar das dificuldades, o Brasil tem um diferencial importante: o Sistema Único de Saúde (SUS), que garante acesso gratuito a consultas, exames e medicamentos básicos para diabetes. Ainda assim, muitos brasileiros enfrentam barreiras de acesso, como filas de espera, falta de especialistas em determinadas regiões e limitações no fornecimento de medicamentos mais modernos.

Isso mostra a importância de políticas públicas que ampliem o acesso e reduzam as desigualdades. Investir na prevenção e no tratamento adequado do diabetes não é apenas uma questão de saúde individual, mas também de justiça social e sustentabilidade econômica, já que o custo das complicações é muito maior para o sistema de saúde.


Considerações finais

Viver com diabetes tipo 2 no Brasil é também lidar com os custos financeiros que a doença traz. Consultas, exames, medicamentos e insumos fazem parte de uma rotina que exige planejamento, pesquisa e, muitas vezes, apoio coletivo.

A boa notícia é que existem estratégias para tornar esse processo mais leve: negociar preços, aproveitar programas como a Farmácia Popular, organizar um orçamento voltado para o bem-estar e contar com a rede de apoio familiar e comunitária.

Mais do que nunca, é essencial abandonar a ideia de que pedir ajuda é sinal de fraqueza. O diabetes é uma condição que exige cuidado contínuo — e ninguém precisa enfrentar isso sozinho. Com informação, diálogo aberto com os profissionais de saúde e uma visão realista das finanças, é possível manter o tratamento em dia e garantir qualidade de vida, mesmo diante dos altos e baixos.

 

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Observação: este conteúdo não se destina a substituir aconselhamento, diagnóstico ou tratamento médico profissional. Sempre procure o conselho de seu médico ou outro profissional de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter sobre uma condição médica.


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Referências

Costello, Daniel. (2002). Pacientes encontram sucesso na pechincha, enquanto os custos da saúde aumentam . Hospital Quarterly.

Shrivastava, Saurabh RamBihariLal et al. (2013). Papel do autocuidado no tratamento do diabetes mellitus . Revista de Diabetes e Distúrbios Metabólicos.

Taylor, Simeon I. (2020). O alto custo dos medicamentos para diabetes: impacto desigual nos pacientes mais vulneráveis . Cuidados com o Diabetes.

 

FAQ: perguntas frequentes sobre diabetes

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