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Como os médicos diagnosticam e tratam o TDAH em crianças
Foto Wilton de Andrade
Escrito por
Wilton de Andrade
Última atualização
22/01/2025
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Entenda como diagnosticar o TDAH

Se você já disse que seu filho é apenas uma criança muito energética ou se aquela energia está no nível de um foguete da NASA, você não está sozinho. O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) pode ser difícil de diagnosticar. Afinal, as crianças naturalmente têm energia de sobra (e parece que ganham energia extra quando você mais precisa descansar). Mas, como diferenciar um comportamento infantil típico de um transtorno que exige atenção e tratamento? Bem, é aqui que entra a ciência, os médicos e, claro, uma boa dose de paciência.

A Dra. Maria Cardoso Filho, doutora pela USP, pediatra no Hospital Albert Einstein de São Paulo, descreve que o TDAH é como uma caixinha de surpresas: cada criança apresenta sintomas de forma diferente, com intensidades variadas. “É importante trabalhar em conjunto com os pais, professores, psiquiatras e profissionais de saúde para entender os comportamentos da criança e fazer um diagnóstico correto”, explica. Então, se você acha que seu filho pode ter TDAH, respire fundo e continue lendo. Prometemos manter o bom humor no caminho.


Afinal, o que é o TDAH?

O TDAH, ou Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, é um transtorno neurodesenvolvimental caracterizado por desatenção, hiperatividade e impulsividade. Em outras palavras: é aquele combo onde a criança parece não ouvir você (mesmo quando está na sua frente), pula no sofá quando você pediu para sentar e gritou “eu quero!” antes mesmo de pensar duas vezes. Mas, brincadeiras à parte, o TDAH é mais do que apenas energia elevada.


Mas será que meu filho tem TDAH ou só gosta muito de correr pela casa?

Essa é uma das grandes dúvidas de muitos pais. Afinal, as crianças são naturalmente inquietas, curiosas e, muito boas, muito boas em ignorar pedidos como “arrume seu quarto”. No entanto, quando os comportamentos se tornam persistentes, prejudicam a vida escolar, social ou familiar e aparecem em diferentes contextos (escola, casa, amigos), podem ser um sinal de TDAH.

Aqui vão alguns sintomas típicos: 

1. Desatenção:

  • Dificuldade em prestar atenção aos detalhes;

  • Comete erros por descuido nas tarefas escolares (ou na hora de montar aquele brinquedo de 15 peças);

  • Parece não ouvir quando falam com ele diretamente;

  • Perde objetos constantemente: lápis, caderno, brinquedos e, às vezes, até a própria mochila.

2. Hiperatividade:

  • Não consegue ficar parado, mesmo durante atividades que fecham a concentração;

  • Fala muito (e interrompeu todo o mundo);

  • Sobe nos móveis, pula na cama e acha que o chão é lava — tudo isso antes das 8 da manhã.

3. Impulsividade:

  • Responder antes de ouvir a pergunta completa;

  • Tem dificuldade em esperar sua vez (jogos e filas são um desafio);

  • Age sem pensar nas consequências, como tentar escalar a estante da sala.

Se você está lendo essa lista e pensando: “Nossa, meu filho faz tudo isso”, não entre em pânico! Pode ser TDAH, ou pode ser apenas mais um dia normal na vida de uma criança. Por isso, um diagnóstico profissional é essencial.


Como os médicos diagnosticaram o TDAH?

Aqui no Brasil, o diagnóstico do TDAH segue critérios estabelecidos pela Classificação Internacional de Doenças (CID-11) e o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5). Geralmente, o processo envolve:

  1. Avaliações clínicas incluídas: Um pediatra, neurologista ou psiquiatra infantil conversa com os pais, professores e, em alguns casos, com a própria criança para entender os comportamentos.

  2. Escalas de avaliação: Questionários específicos ajudam a medir a frequência e intensidade dos sintomas.

  3. Observação em vários contextos: O comportamento precisa ser consistente em casa, na escola e em outros ambientes.

A chave aqui é a solução da paciência . Sim, o diagnóstico pode levar tempo. Não, não adianta dizer ao médico: “Mas ele pulou do sofá ontem!” A avaliação envolve olhar o quadro geral e entender o comportamento no longo prazo.


O tratamento: mais do que apenas “fique quieto, por favor”

Tratar o TDAH não significa tentar transformar seu filho na criança mais quietinha da turma (spoiler: isso não vai acontecer). O objetivo é oferecer estratégias e ferramentas que ajudem a criança a desenvolver foco, controle de impulsos e habilidades sociais, além de garantir um ambiente favorável ao seu desenvolvimento.

1. Terapia comportamental:

A terapia cognitivo-comportamental (TCC) é uma abordagem eficaz para ajudar crianças a entender e controlar seus comportamentos. Pais e professores também aprendem técnicas para lidar melhor com os desafios.

Dica extra: Recompensas funcionam muito bem! Um sistema de estrelas ou pontos por boas atitudes ajuda a estimular comportamentos positivos. Afinal, quem não gosta de uma recompensa depois de cumprir uma missão difícil?


2. Medicamentos:

Em alguns casos, o uso de medicamentos pode ser recomendado pelo médico. Os mais comuns são os psicoestimulantes , como o metilfenidato (Ritalina e Concerta), que ajudam a melhorar o foco e reduzir a impulsividade. No Brasil, esses medicamentos são controlados e devem ser usados ​​com acompanhamento rigoroso.

Importante: Medicamentos não são uma solução mágica e funcionam melhor quando combinados com outras intervenções, como terapia e mudanças na rotina. E não, eles não transformam seu filho em um robô — o que realmente acontece é que eles facilitam o controle dos sintomas.


3. Estabelecimento de rotina e estrutura:

Lembre-se: crianças com TDAH adoram previsibilidade (mesmo que elas não saibam disso ainda). Criar uma rotina diária com horários fixos para acordar, estudar, brincar e dormir ajuda muito. Utilize quadros visuais, lembretes e ferramentas simples, como alarmes.


4. Ambiente escolar adaptado:

Converse com os professores sobre o diagnóstico e veja se é possível fazer adaptações, como:

  • Sentar a criança perto do professor para minimizar distrações;

  • Dividir tarefas por longos períodos em partes menores;

  • Permitir pequenos intervalos durante atividades extensas.


E o papel dos pais?

Ah, os pais! Vocês são os verdadeiros heróis dessa história. Para apoiar seu filho:

  1. Eduque-se sobre o TDAH. Quanto mais você entender a condição, melhor será sua capacidade de lidar com os desafios.

  2. Pratique a paciência. Nem sempre será fácil, mas lembre-se de que o comportamento faz parte do transtorno ajuda a evitar frustrações.

  3. Valorize as pequenas vitórias. Celebre o progresso, mesmo que ele venha em pequenas doses.


Conclusão: TDAH não é o fim do mundo (mas pode parecer um furacão)

Crianças com TDAH são incríveis, criativas e cheias de potencial. Sim, os desafios existem, mas com diagnóstico correto, apoio profissional e uma boa dose de humor, é possível transformar a vida delas e de toda a família. Lembre-se: ninguém está sozinho nessa jornada.

No Brasil, associações como a ABDA (Associação Brasileira do Déficit de Atenção) oferecem materiais informativos, palestras e suporte para pais e educadores. Procure ajuda, informe-se e, acima de tudo, aproveite a jornada — mesmo que ela envolva algumas almofadas no chão e muitos “vem cá, agora!”.

 

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Observação: este conteúdo não se destina a substituir aconselhamento, diagnóstico ou tratamento médico profissional. Sempre procure o conselho de seu médico ou outro profissional de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter sobre uma condição médica.

 

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Referências

Academia Americana de Pediatria. (2017). Terapia comportamental para crianças com TDAH .

Crianças e Adultos com Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (CHADD). (nd).  Treinamento e educação dos pais .

Krull, KR, et al. (2023).  Educação do paciente: Tratamento do transtorno de déficit de atenção e hiperatividade em crianças (Beyond the Basics) .  UpToDate.

Texto adaptado e traduzido do original: https://www.goodrx.com/conditions/adhd/childhood-adhd-diagnosis-treatment 

 

FAQ: perguntas frequentes sobre TDAH

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