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Como o diabetes tipo 2 é diagnosticado?
Foto Wilton de Andrade
Escrito por
Wilton de Andrade
Última atualização
12/09/2025
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Principais tópicos

  • Diagnóstico precoce é vital: identifica o diabetes tipo 2 antes das complicações e pode até reverter casos iniciais de pré-diabetes.

  • Exames principais: glicemia de jejum, hemoglobina glicada (A1C) e curva glicêmica — cada um mostra uma “foto” diferente do controle de açúcar no sangue.

  • Fatores de risco: idade acima de 45 anos, excesso de peso, histórico familiar, hipertensão, colesterol alto, sedentarismo e diabetes gestacional.

  • Desafios no Brasil: muitos não fazem check-ups, metade descobre a doença só após complicações, e o acesso a exames como HbA1c ainda é desigual.

  • Após o diagnóstico: tratamento envolve mudanças no estilo de vida, acompanhamento médico, monitoramento e, se necessário, medicamentos.

 

Como o diabetes tipo 2 é relatado? 

O diabetes tipo 2 é uma das doenças crônicas mais comuns no Brasil — e também uma das mais silenciosas. Muitas vezes, uma pessoa vive meses ou até anos sem saber que tem uma condição, até que os sintomas se tornem mais fortes ou que surjam complicações graves, como alterações na visão, problemas renais ou dificuldades de cicatrização.

Segundo o Ministério da Saúde, mais de 16 milhões de brasileiros já foram divulgadas com diabetes. Mas esse número pode ser ainda maior, porque muita gente não sabe que tem a doença. É por isso que o diagnóstico precoce é tão importante: identificar o problema cedo permite controlar melhor a glicemia e reduzir o risco de complicações graves.

A boa notícia é que o diagnóstico é relativamente simples: basta realizar exames de sangue específicos. Neste artigo, vamos explicar de forma clara e acessível:

  • Quais são os principais exames usados para diagnosticar o diabetes tipo 2;

  • O que cada exame mede e como interpretar os resultados;

  • Por que o diagnóstico precoce é tão importante;

  • A realidade brasileira em relação ao rastreamento do diabetes;

  • Dicas práticas para conversar com seu médico e cuidar da sua saúde.



Por que o diagnóstico precoce do diabetes tipo 2 é tão importante?

O diabetes tipo 2 é caracterizado pela resistência à insulina — ou seja, o corpo produz o hormônio insulina, mas as células não podem ser utilizadas especificamente. O resultado é o acúmulo de glicose no sangue (hiperglicemia).

Esse processo é lento e progressivo. Nos primeiros anos, muitas vezes a pessoa não sente nada. E, quando os sintomas aparecem (muita sede, urina frequente, fome em excesso, visão embaçada, cansaço), o diabetes já pode estar em estágio avançado.

O diagnóstico precoce permite:

  • Iniciar o tratamento antes das complicações;

  • Evitar danos aos rins, coração, olhos e nervos;

  • Melhorar a qualidade de vida;

  • Em alguns casos, até reverter o quadro inicial do pré-diabetes com mudanças no estilo de vida.

No Brasil, um estudo da Fiocruz mostrou que cerca de metade dos pacientes só descobre o diabetes quando já apresenta alguma complicação. Isso reforça a necessidade de ampliar os exames preventivos.


Os 3 exames essenciais para diagnosticar o diabetes tipo 2

Existem diferentes exames de sangue que ajudam a identificar o diabetes. No Brasil, os três mais usados são:

1. Glicemia de jejum

Esse é o exame mais comum e simples, geralmente o primeiro a ser solicitado.

  • Como é feito: o paciente precisa ficar de 8 a 12 horas em jejum antes da coleta de sangue.

  • O que mede: a quantidade de glicose no sangue naquele momento, em jejum.

Valores de referência (segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes):

  • Normal: até 99 mg/dl

  • Pré-diabetes: 100 a 125 mg/dl

  • Diabetes: 126 mg/dl ou mais (em pelo menos duas proporções diferentes)

É um exame barato, amplamente disponível pelo SUS e por laboratórios particulares. Porém, sozinho, ele pode não detectar casos iniciais — por isso muitas vezes é combinado com outros exames.

2. Hemoglobina glicada (A1C)

Também chamada de HbA1c, esse exame mostra a média da glicemia nos últimos 2 a 3 meses.

  • Como é feito: exame de sangue simples, sem necessidade de jejum.

  • O que mede: a quantidade de glicose que se liga à hemoglobina (proteína dos glóbulos vermelhos).

Valores de referência (SBD/ADA):

  • Normal: abaixo de 5,7%

  • Pré-diabetes: entre 5,7% e 6,4%

  • Diabetes: 6,5% ou mais

A grande vantagem é que ele mostra o quadro geral, e não apenas um momento isolado, como a glicemia de jejum. É muito usado tanto para diagnóstico quanto para acompanhamento do tratamento.

No Brasil, a HbA1c está cada vez mais disponível, mas ainda há desigualdade: em alguns postos de saúde, o exame não é realizado de rotina, e os pacientes precisam recorrer a laboratórios particulares.

3. Teste oral de tolerância à glicose (TOTG ou curva glicêmica)

É considerado o padrão-ouro para diagnosticar o diabetes tipo 2 e o pré-diabetes.

  • Como é feito: o paciente faz a primeira coleta de sangue em jejum, depois ingere um líquido com 75 g de glicose (bem doce), e novas coletas são feitas após 2 horas.

  • O que mede: como o corpo reage a uma carga de glicose.

Valores de referência (após 2 horas):

  • Normal: até 139 mg/dl

  • Pré-diabetes: 140 a 199 mg/dl

  • Diabetes: 200 mg/dl ou mais

Apesar de ser o mais preciso, é também o mais incômodo, porque exige tempo no laboratório e pode causar náusea pelo excesso de açúcar ingerido. Por isso, muitas vezes só é solicitado em casos de dúvida ou em grupos de risco, como gestantes.

 

Quando é hora de fazer os exames?

O Ministério da Saúde e a Sociedade Brasileira de Diabetes recomendam que pessoas com fatores de risco façam exames regularmente, mesmo sem sintomas.

Fatores de risco principais:

  • Idade acima de 45 anos;

  • Excesso de peso ou obesidade;

  • Histórico familiar de diabetes;

  • Hipertensão arterial;

  • Colesterol ou triglicérides alterados;

  • Mulheres que tiveram diabetes gestacional;

  • Estilo de vida sedentário.

Se você se enquadra em algum desses grupos, converse com seu médico sobre a necessidade de solicitar os exames.


A realidade do diagnóstico no Brasil

Apesar da disponibilidade dos exames, o Brasil ainda enfrenta desafios:

  • Muitos brasileiros não fazem check-ups regularmente. Segundo o IBGE, 40% da população adulta não consulta médicos com frequência.

  • O SUS oferece exames de glicemia gratuitamente, mas nem sempre há estrutura para realizar a hemoglobina glicada ou a curva glicêmica de forma ampla.

  • Diagnóstico tardio: estima-se que 1 em cada 2 pessoas com diabetes não sabe que tem a doença — ou seja, pode estar convivendo com complicações sem sequer ter um diagnóstico formal.

Isso mostra como é urgente democratizar o acesso à informação e aos exames preventivos.


Desmistificando o discurso científico: o que você precisa saber

Muita gente se assusta com termos técnicos como “hemoglobina glicada” ou “tolerância à glicose”. Vamos simplificar:

  • Glicemia de jejum: mede o açúcar no sangue em um único momento.

  • Hemoglobina glicada (A1C): mostra a média do açúcar no sangue ao longo de meses.

  • Curva glicêmica: testa como seu corpo lida com uma grande quantidade de açúcar de uma vez.

Pense nesses exames como fotografias diferentes do mesmo filme. Juntos, eles ajudam a construir um retrato completo da sua saúde.


Dicas práticas para se preparar para os exames

  1. Para a glicemia de jejum e curva glicêmica: faça jejum de 8 a 12 horas (só água é permitida).

  2. Evite exageros no dia anterior: não adianta cortar carboidratos de forma radical apenas para “melhorar o resultado”. Isso pode mascarar o diagnóstico.

  3. Leve algo para comer após a coleta: principalmente no caso da curva glicêmica, que pode causar mal-estar.

  4. Mantenha um registro de sintomas ou hábitos: levar essas informações ao médico ajuda na interpretação dos resultados.


E depois do diagnóstico?

Receber o diagnóstico de diabetes tipo 2 pode assustar, mas é importante lembrar: com tratamento adequado, é possível viver bem e evitar complicações.

O acompanhamento envolve:

  • Ajustes na alimentação (controle de porções, mais fibras, menos ultraprocessados);

  • Prática regular de atividade física;

  • Monitoramento dos níveis de glicemia;

  • Uso de medicamentos, quando necessário.

O segredo está em assumir um papel ativo: entender sua condição, conversar abertamente com a equipe de saúde e buscar apoio em programas públicos ou comunitários.


Conclusão: informação e prevenção salvam vidas

O diabetes tipo 2 é uma condição silenciosa, mas diagnosticável. Os exames de glicemia de jejum, hemoglobina glicada e curva glicêmica são ferramentas simples, acessíveis e fundamentais para identificar o problema cedo.

No Brasil, onde milhões convivem com o diabetes sem sequer saber, democratizar essa informação é um ato de saúde pública.

Lembre-se: não espere pelos sintomas. Se você tem fatores de risco, converse com seu médico e peça os exames. O diagnóstico precoce pode ser o divisor de águas entre uma vida com limitações e uma vida plena, ativa e saudável.

 

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Observação: este conteúdo não se destina a substituir aconselhamento, diagnóstico ou tratamento médico profissional. Sempre procure o conselho de seu médico ou outro profissional de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter sobre uma condição médica.

 

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Referências

Associação Americana de Diabetes. (nd). Compreendendo a A1C: Diagnóstico .

Centros de Controle e Prevenção de Doenças (2022). Relatórios nacionais de estatísticas sobre diabetes .

Ishikawa, Y., et al. (2022). Prevalência e tendências de diabetes mellitus tipo 2 e pré-diabetes entre pacientes com insuficiência cardíaca residentes na comunidade nos Estados Unidos . Pesquisa e Prática Clínica em Diabetes.

Instituto Nacional de Diabetes e Doenças Digestivas e Renais. (2018). O teste de A1C e diabetes

 

FAQ: perguntas frequentes sobre diabetes

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