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Desmistificando mitos sobre diabetes tipo 2
Foto Wilton de Andrade
Escrito por
Wilton de Andrade
Última atualização
22/09/2025
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Principais tópicos

  • Diabetes tipo 2 não é culpa individual: a doença é resultado de fatores genéticos, ambientais e de estilo de vida — não de escolhas isoladas ou falhas pessoais.

  • Não afeta apenas pessoas com sobrepeso: pessoas magras também podem desenvolver diabetes, especialmente com histórico familiar ou outros fatores de risco.

  • Alimentação pode ser prazerosa e variada: não há necessidade de dietas “sem graça”; o foco é equilíbrio, porções adequadas e preferência por alimentos naturais.

  • O açúcar não é o único vilão: o excesso de doces aumenta o risco, mas a causa principal está na resistência à insulina influenciada por múltiplos fatores.

  • Não dá para identificar só pela aparência: o diabetes tipo 2 é silencioso, muitas vezes sem sintomas no início, reforçando a importância de exames regulares.

 

Desmistificando mitos sobre diabetes tipo 2, segundo alguém que convive com a doença

Conviver com o diabetes tipo 2 pode ser um desafio diário, mas também é uma oportunidade de autoconhecimento, cuidado e quebra de preconceitos. No Brasil, segundo o Atlas da Federação Internacional de Diabetes (2021), já são mais de 16 milhões de pessoas vivendo com a doença — e muitas delas enfrentam, além do controle da glicemia, o peso do estigma social.

É nesse contexto que histórias de pessoas comuns ganham importância. Maria Ferreira, 42 anos, designer de acessórios e cuidadora da mãe idosa, recebeu o diagnóstico de diabetes tipo 2 há alguns anos e, desde então, se dedica não apenas a cuidar da saúde, mas também a combater mitos que ainda circulam no imaginário popular sobre a doença.

Segundo Maria, ter diabetes não deve ser visto como uma sentença de limitações. Para ela, o autocuidado vai muito além da glicemia: envolve saúde mental, autoestima e qualidade de vida. "Minha filosofia pessoal é abrir mão da vergonha e viver com estilo. Não quero que o diabetes me impeça de aproveitar o que gosto", afirma.

Neste artigo, vamos desmistificar alguns dos principais equívocos sobre o diabetes tipo 2, usando a experiência de Maria como guia e trazendo informações claras e aplicadas à realidade brasileira.


Mito 1: Ter diabetes tipo 2 é culpa da pessoa

Uma das primeiras coisas que Maria aprendeu após o diagnóstico foi que o diabetes tipo 2 não é uma questão de culpa ou de falha individual. Embora fatores como alimentação, atividade física e peso corporal tenham impacto, eles não explicam toda a complexidade da doença.

O diabetes tipo 2 é resultado de uma combinação de fatores: genética, idade, estilo de vida, condições hormonais e até histórico familiar. No Brasil, onde a alimentação ainda é fortemente baseada em carboidratos simples e ultraprocessados, o risco é maior, mas isso não significa que uma pessoa tenha “escolhido” ter diabetes.

De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Diabetes, cerca de 40% das pessoas apresentam histórico familiar da doença, o que mostra que a herança genética desempenha um papel importante. Ou seja, culpar o indivíduo só aumenta o estigma e não contribui para a prevenção ou tratamento.


Mito 2: Apenas pessoas com sobrepeso ou obesidade desenvolvem diabetes tipo 2

Embora o excesso de peso seja, de fato, um fator de risco, ele não é a única explicação. Pessoas magras também podem desenvolver diabetes tipo 2, especialmente quando têm histórico familiar ou outros fatores associados, como hipertensão, dislipidemia ou síndrome metabólica.

Maria lembra que se surpreendeu ao receber o diagnóstico, já que não tinha obesidade. Isso reforça a necessidade de ampliar a conscientização: não é possível “enxergar” o diabetes apenas olhando para o corpo de alguém.

Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS/2019), 7,7% da população adulta brasileira declarou ter diagnóstico de diabetes, número que cresce em todas as faixas etárias e perfis corporais. Isso mostra que a doença não deve ser reduzida a estereótipos.


Mito 3: Pessoas com diabetes só podem comer alimentos “chatos” ou sem sabor

Outro mito comum é o de quem tem diabetes precisa abrir a mão de todo prazer à mesa. Maria afirma que essa opinião foi uma das mais difíceis de desconstruir, já que ela sempre gostou de cozinhar e de compartilhar refeições com a família.

A realidade é que o diabetes tipo 2 não exige dietas monótonas ou sem sabor. O que se busca é equilíbrio: incluir mais alimentos naturais (frutas, legumes, verduras, cereais integrais), moderar as porções e reduzir os ultraprocessados.

Não é necessário banir doces ou pratos típicos. O que os profissionais de saúde orientam é que sejam consumidos de forma adequada, em pequenas quantidades e sempre acompanhados de refeições balanceadas.

Segundo o Guia Alimentar para a População Brasileira, publicado pelo Ministério da Saúde, a base da alimentação saudável está nos alimentos in natura ou minimamente processados. Seguir esta recomendação traz benefícios não só para quem tem diabetes, mas para toda a população.


Mito 4: O diabetes tipo 2 é causado pelo consumo excessivo de açúcar

Esse é talvez o mito mais repetido — e um dos que mais são recomendados para o estigma. Embora o consumo frequente de alimentos ricos em açúcares simples seja um fator de risco, ele não é a única causa do diabetes.

A doença está relacionada a um processo chamado resistência à insulina, no qual o organismo tem dificuldade de usar esses hormônios de forma eficiente, levando ao aumento da glicemia. Esse processo é influenciado por fatores genéticos, ambientais, hormonais e metabólicos.

Ou seja, o açúcar sozinho não “causa” diabetes. O que aumenta o risco é o conjunto de hábitos de vida, uma predisposição genética e outros fatores de saúde.


Mito 5: É possível saber se alguém tem diabetes apenas olhando para ela

Outro equívoco comum é acreditar que é possível identificar uma pessoa com diabetes apenas pela aparência física. Na realidade, o diabetes tipo 2 é uma doença silenciosa: muitas vezes, não apresenta sintomas nos planos iniciais.

Por isso, é comum que o diagnóstico aconteça anos depois do início da doença, quando já há complicações instaladas. Entre os sintomas mais frequentes quando o quadro progride está sede excessivo, vontade de urinar muitas vezes ao dia, fome exagerada, visão embaçada e perda de peso sem explicação.

De acordo com a Federação Internacional de Diabetes, quase metade das pessoas com diabetes no Brasil não sabem que têm a doença. Isso reforça a importância de exames periódicos, especialmente em pessoas com histórico familiar, mais de 45 anos ou com fatores de risco associados.


O papel da saúde mental no controle do diabetes

Além de lidar com a glicemia, Maria aprendeu a cuidar da saúde emocional. Ela incorporou à sua rotina atividades como ioga, terapia e até terapia assistida por animais. Segundo ela, isso ajudou a reduzir o estresse e a ansiedade, que também influenciam diretamente no controle do diabetes.

Estudos brasileiros já mostram que a saúde mental é um dos maiores desafios no tratamento do diabetes tipo 2. O estigma, o preconceito e a pressão social podem levar à desmotivação e até à depressão, o que compromete o autocuidado.

Por isso, enfrentar os mitos não é apenas uma questão de informação, mas também de acolhimento e empatia.

 

Considerações finais

O diabetes tipo 2 é uma condição complexa e multifatorial, que vai muito além das simplificações e preconceitos que circulam no senso comum. Histórias como a de Maria Ferreira mostram que viver com a doença exige, sim, disciplina e acompanhamento médico, mas também envolve autoestima, prazer e inclusão social.

Desmistificar os principais mitos é essencial para reduzir o estigma e ampliar o acesso à informação de qualidade. O tratamento não se resume a evitar açúcar: envolve alimentação equilibrada, atividade física, monitoramento da glicemia, cuidado com a saúde mental e, principalmente, um olhar individualizado.

No Brasil, onde milhões de pessoas convivem com o diabetes, entenda que cada trajetória é única e que a doença não define o valor de ninguém é um passo fundamental para promover mais saúde, acolhimento e qualidade de vida.

 

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Observação: este conteúdo não se destina a substituir aconselhamento, diagnóstico ou tratamento médico profissional. Sempre procure o conselho de seu médico ou outro profissional de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter sobre uma condição médica.


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Referências

Centros de Controle e Prevenção de Doenças. (2024). Diabetes e saúde mental .

Centros de Controle e Prevenção de Doenças. (2024). Alimentação saudável

Centros de Controle e Prevenção de Doenças. (2024). Pessoas com diabetes podem comer sobremesa?

Instituto Nacional de Diabetes e Doenças Digestivas e Renais. (2024). Sintomas e causas do diabetes

 

FAQ: perguntas frequentes sobre diabetes

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