Dependência digital e tecnológica
Foto Wilton de Andrade
Escrito por
Wilton de Andrade
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Revisado por
André Sérgio Heyse Colaço
CRP 06/146646
Última atualização
15/04/2024
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Vivência com as tecnologias digitais 

No mundo contemporâneo, a tecnologia digital tornou-se uma extensão quase inseparável da vida cotidiana. Com o avanço incessante das tecnologias de informação e comunicação, a linha entre uso produtivo e dependência prejudicial tem se tornado cada vez mais tênue. 

A dependência digital, caracterizada pelo uso compulsivo de dispositivos eletrônicos e plataformas digitais, emergiu como uma questão complexa que desafia os limites da saúde mental e do bem-estar social. Esta realidade multifacetada convida a uma análise profunda sobre seus impactos na saúde mental, relações interpessoais, produtividade e qualidade de vida.

Para navegar por essa discussão, convidamos a expertise de André Sérgio Heyse Colaço (CRP 06/146646), psicólogo na Vibe Saúde, parceira da Pill. Com experiência no estudo do comportamento humano diante das novas tecnologias, André traz uma perspectiva enriquecedora sobre como a dependência digital afeta diversos aspectos da vida contemporânea. 

Sua abordagem analítica e empática ilumina os caminhos para a compreensão e o manejo desse desafio moderno, oferecendo estratégias eficazes para o equilíbrio entre a vida digital e a real. Através da sua orientação, buscamos desvendar as camadas da dependência digital, explorando suas causas, consequências e, mais importante, caminhos para a recuperação e prevenção.

 

Vivências tecnológicas

 

Dependência digital para André

A dependência de internet, ou digital, é um fenômeno cada vez mais observado, não apenas em nossa sociedade, mas ao redor do mundo. No CID-11 ela é classificada como um transtorno relacionado ao uso de jogos eletrônicos e internet. O que nos pode fazer pensar em diversas outras coisas, como apps de compras on-line, de relacionamentos e redes sociais, por exemplo. 

É caracterizada pelo uso excessivo de dispositivos digitais e por comportamento impulsivo e compulsivo em relação à internet e aos dispositivos já mencionados. Agora, por que desenvolvemos essa dependência? Por que nos comportamos de forma compulsiva e impulsiva ao usar internet e dispositivos digitais?

Para entender, precisamos falar sobre Dopamina, um neurotransmissor, que é responsável pela sensação de vitória e satisfação que vem quando concluímos uma tarefa. Sabe quando fazemos algo importante, e pensamos “Sim, consegui, deu certo!” ? É isso. Quando estabelecemos metas a serem cumpridas, e conseguimos dar conta delas, é como se recebêssemos um “shot” de dopamina. É isso que nos motiva a continuar engajados em nossas tarefas.

Vamos imaginar, por exemplo, um universitário que precise concluir seu TCC. É uma tarefa árdua, mas a cada pequeno capítulo concluído, é como se nosso cérebro produzisse um novo “shot” de dopamina.

O que acontece hoje, é que estamos todos viciados em um excesso de dopamina. Hoje, praticamente todos temos um smartphone em mãos. E na interação com dispositivos digitais, nos vemos inseridos em uma realidade de gratificações instantâneas. Como assim? Podemos pensar em alguns exemplos.

 

Dependência Digital

 

As dinâmicas mudaram

Antigamente, você precisava pegar o telefone, ligar para o restaurante, e falar com outro ser humano para pedir uma pizza. Hoje, podemos apenas usar o smartphone, acessar um aplicativo, e ter a mesma pizza entregue em nossa casa, depois de poucos minutos, sem falar com absolutamente ninguém. 

No passado, você precisava se arrumar, sair de casa, ir a um bar ou festa e falar com pessoas diretamente, para conhecer um possível futuro namorado. Hoje você pode ter várias conversas, com diferentes pessoas, ao mesmo tempo. Tudo através de um app de relacionamentos instalado em seu celular. E, se quiser, deitado em sua cama, de pijamas, e com a televisão ligada. 

Perdemos tempo demais, e muitas vezes também dinheiro, em jogos nos quais vamos passando de fase muito rapidamente. Esses jogos também são acessados pelo celular. Nas redes sociais, podemos ver centenas de vídeos curtos e fúteis, porém feitos sob medida para captar nossa atenção, todos com a duração de apenas alguns segundos.

E como dito anteriormente, a cada coisinha dessa que fazemos, vem mais satisfação.  São apenas alguns exemplos de como vamos ficando com dopamina de sobra em nossa cabeça, e vamos obtendo a sensação de “tarefa cumprida” de forma anômala. O que acaba por dar a sensação de que o mundo real é muito difícil ou chato, uma vez que tudo feito fora da internet parece ser mais demorado ou custoso. E isso torna a probabilidade de ficarmos viciados muito maior. Cada vez que me deparo com alguma dificuldade na vida real, posso buscar conforto em algo facilmente acessado via internet. E assim, pouco a pouco, o vício se consolida.

 

O que fazer?

 

O que fazer? 

A solução passa por tentar se instalar na realidade forma saudável, não buscando atalhos para tudo. Se expor a pequenos desconfortos diariamente, de forma a obter dopamina de forma mais saudável e condizente com a realidade. Não recorrer exclusivamente ao smartphone para os momentos de lazer, ou pior ainda, para aliviar momentos de tensão. 

Que tal estabelecer pequenas metas diárias, condizentes com sua capacidade de realização, e se desafiar a cumprir todas ao longo de um período de tempo, e tentar observar o quanto você se sente melhor?

Buscar atividades a ao livre, visitar lugares novos, interagir com amigos pessoalmente, fazer exercícios físicos, diminuir a temperatura da água em seu banho, diminuir a quantidade de açúcar consumido diariamente podem ser boas alternativas no início. E, não menos importante, se propor a ficar alguns períodos sem acessar a internet. 

 

Rumo a um Equilíbrio Digital Sustentável

Chegou a hora de olhar de frente para o nosso vício em telinhas e notificações. A verdade é simples: a dependência digital tá pegando pesado, e o André Sérgio Heyse Colaço sacou isso bem. Ele mostra que, sim, a gente pode se afundar em apps e jogos, mas também dá para sair dessa. O truque? Meter a cara no mundo real, fazer coisas que a gente sente de verdade, tipo bater um papo olho no olho, correr no parque, ou até tomar um banho mais gelado.

André, que é fera nesse assunto e trabalha lá na Vibe Saúde, tem um monte de dica bacana para a gente equilibrar a vida online e offline. E, olha, se você tá achando que precisa de uma força nessa, a Vibe Saúde tá aí pra isso. Dá para marcar uma consulta com ele e começar a mudar o jogo.

Então, bora fazer um detox digital? Não precisa largar o celular de vez, mas que tal a gente se desafiar a viver um pouco mais lá fora? Vem com a gente e o André nessa. Vai ser massa!

 

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Observação: este conteúdo não se destina a substituir aconselhamento, diagnóstico ou tratamento médico profissional. Sempre procure o conselho de seu médico ou outro profissional de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter sobre uma condição médica.

 

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