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Concerta X Ritalina: Diferenças na dosagem, efeitos colaterais e muito mais
Foto Wilton de Andrade
Escrito por
Wilton de Andrade
Última atualização
28/01/2025
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Entenda o uso e indicação da Ritalina e Concerta

O transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) é uma condição neurodesenvolvimental comum que afeta milhões de crianças e adultos em todo o mundo. Caracterizado por sintomas como desatenção, hiperatividade e impulsividade, o TDAH pode impactar significativamente o desempenho acadêmico, profissional e as relações interpessoais, além de afetar o bem-estar emocional de quem convive com a condição.

Felizmente, existem diversas formas de tratamento que ajudam a controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida. Entre essas opções estão o estilo de vida, como a prática regular de exercícios físicos e técnicas de mindfulness, ajustes na alimentação para melhorar o funcionamento cerebral e o uso de medicamentos que auxiliam no controle dos sintomas.

Entre os medicamentos mais prescritos para o TDAH estão os estimulantes, como Concerta e Ritalina, ambos amplamente utilizados devido à sua eficácia comprovada em melhorar o foco, a atenção e o controle da impulsividade. Esses medicamentos contêm metilfenidato, mas variados em sua formulação e modo de ação, ou que podem variar de acordo com as necessidades específicas de cada paciente.

Se você já faz uso de Concerta ou Ritalina, ou recebeu recentemente uma prescrição de um desses medicamentos, pode ser interessante entender melhor as diferenças entre eles. Compreender como cada um funciona, seus benefícios, efeitos colaterais potenciais e como se adaptar à sua rotina diária pode ajudar a garantir que o tratamento seja eficaz e confortável.

A seguir, exploraremos as principais características de Concerta e Ritalina, destacando suas semelhanças, diferenças e fatores que podem influenciar a escolha entre os dois.


O que é Ritalina?

Ritalina é uma marca do metilfenidato, um medicamento estimulante amplamente utilizado no tratamento do transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) e da narcolepsia. Esse medicamento foi aprovado pela FDA e ANVISA e é indicado tanto para crianças quanto para adultos, devido à sua eficácia em melhorar o foco, a atenção e o controle da impulsividade.

A formulação mais comum da Ritalina é de liberação imediata (IR), disponível em comprimidos. Essa versão age rapidamente no organismo, mas tem duração limitada, o que pode exigir doses múltiplas ao longo do dia para manter seus efeitos.

Para atender às necessidades de pacientes que desejam uma solução de longa duração, foi desenvolvida a Ritalina LA, uma versão de liberação prolongada (ER). Disponível em cápsulas, essa formulação foi projetada para liberar o medicamento de forma gradual ao longo do dia, reduzindo a necessidade de doses adicionais. A Ritalina LA é indicada especialmente para crianças com até 12 anos de idade, mas também pode ser utilizada por outros grupos, dependendo da avaliação médica.

Essa distinção entre liberação imediata e prolongada permite maior flexibilidade no tratamento, ajustando o medicamento às rotinas e necessidades individuais de cada paciente. Ao escolher entre as opções, é importante considerar fatores como o ritmo de ação necessário, o risco de esquecimento de doses e o impacto na rotina diária. O acompanhamento de um profissional de saúde é fundamental para determinar qual versão é mais adequada para cada caso.


O que é Concerta?

O Concerta é um medicamento estimulante oral aprovado pela FDA e ANVISA para o tratamento do TDAH em crianças e adultos. Assim como a Ritalina, o Concerta é uma marca do metilfenidato, mas suas diferenças residem principalmente na forma como o medicamento é liberado no organismo.

Enquanto a Ritalina é amplamente conhecida por sua versão de liberação imediata (IR) e a Ritalina LA por sua versão de liberação prolongada (ER), o Concerta também é uma formulação de liberação prolongada, mas com características distintas. O Concerta foi projetado para liberar o metilfenidato de forma controlada ao longo de até 12 horas, o que geralmente cobre um dia inteiro de atividades escolares ou de trabalho. Em comparação, o Ritalina LA funciona por cerca de 8 horas.

Outra diferença importante é a apresentação dos medicamentos. O Concerta está disponível em comprimidos, enquanto o Ritalin LA é oferecido em cápsulas. Essa distinção pode ser relevante dependendo da preferência ou necessidade do paciente.

Além disso, o Concerto é aprovado para uso em crianças e adultos, tornando-se uma opção versátil para diferentes faixas etárias. Sua longa duração e liberação gradual tornam uma escolha conveniente para aqueles que buscam um medicamento eficaz ao longo do dia, minimizando a necessidade de doses adicionais.

Essas diferenças entre Concerta, Ritalina e Ritalina LA permitem que os médicos personalizem o tratamento com base nas necessidades específicas de cada paciente, conforme duração do efeito desejado e preferências individuais. O acompanhamento médico é essencial para determinar qual opção é a mais adequada.


Como os medicamentos estimulantes funcionam para o TDAH?

Os medicamentos estimulantes usados ​​para tratar o TDAH atuam diretamente no sistema nervoso central, auxiliando na atividade cerebral regular. Um exemplo comum é o metilfenidato, presente em medicamentos como Ritalina e Concerta. Outros estimulantes amplamente conhecidos incluem o Adderall, que contém sais mistos de anfetamina, e o Vyvanse, que utiliza a lisdexanfetamina como princípio ativo.

Esses medicamentos funcionam aumentando os níveis de dois neurotransmissores essenciais: norepinefrina e dopamina. Esses mensageiros químicos desempenham papéis fundamentais no cérebro, regulando funções como atenção, motivação e controle de impulsos.

O aumento da norepinefrina melhorou a capacidade de atenção e concentração, enquanto o aumento da dopamina está relacionado à sensação de recompensa e ao controle emocional. Juntos, esses efeitos ajudam a reduzir sintomas como distração, impulsividade e hiperatividade, promovendo maior foco e controle no dia a dia.

Os especialistas acreditam que o equilíbrio desses neurotransmissores é crucial para aliviar os sintomas do TDAH, o que explica a eficácia dos estimulantes nesse tratamento. Apesar disso, o uso desses medicamentos deve ser monitorado por profissionais de saúde, pois suas dosagens e efeitos potenciais variam de acordo com as necessidades individuais de cada paciente.


Como Concerta e Ritalina são dosados ​​e administrados?

Concerta e Ritalin são medicamentos que você toma por via oral, mas Concerta é dosado de forma ligeiramente diferente de Ritalin e Ritalin LA. 

 


Ritalina

Ritalina LA

Concerto

Dosagens de comprimidos disponíveis

5 mg

10 mg

20 mg

10 mg

20 mg

30 mg

40 mg

18 mg

27 mg

36 mg

54 mg

Faixas etárias aprovadas

6 anos ou mais

6 a 12 anos

6 a 65 anos

Número de doses por dia

2

1

1

Dose inicial típica

5 mg-10 mg duas vezes ao dia

20 mg por dia

18 mg por dia

Quantidade máxima diária

60 mg

60 mg

54-72 mg

Melhor hora do dia para tomar

30 a 45 minutos antes da primeira e segunda refeições do dia

30 a 45 minutos antes da primeira refeição do dia

Quando você acorda pela primeira vez

Genérico disponível?

Sim

Sim

Sim

Quais são os efeitos colaterais do Concerta e da Ritalina?

Concerta e Ritalina acompanham o mesmo ingrediente ativo, o metilfenidato, o que significa que possuem muitos efeitos colaterais semelhantes. Entre os efeitos colaterais mais comuns de ambos os medicamentos estão:

  • Aumento da frequência cardíaca e da pressão arterial

  • Dor abdominal

  • Tontura

  • Boca seca

  • Náusea

  • Dor de cabeça

  • Insônia

  • Ansiedade

  • Sudorese excessiva

  • Diminuição do apetite

Apesar das semelhanças, o Concerta apresenta um efeito colateral exclusivo relacionado ao seu formato de comprimido. Após a ingestão, é possível observar nas fezes uma "pílula fantasma", que é uma cápsula vazia do medicamento sem princípio ativo. Isso ocorre devido ao revestimento especial do comprimido, projetado para liberar o medicamento de forma controlada ao longo do tempo. Embora possa parecer incomum, não há motivo de preocupação, pois o organismo já absorveu os componentes ativos necessários durante o processo digestivo.

Esses efeitos variam em intensidade de acordo com cada pessoa. É essencial comunicar ao médico qualquer desconforto significativo para avaliar possíveis ajustes na dose ou no medicamento. O acompanhamento profissional é fundamental para garantir que o tratamento seja eficaz e seguro.

Quais são os riscos graves associados ao Concerta e à Ritalina? 

Embora os efeitos colaterais mais comuns do Concerta e da Ritalina possam ser incômodos, também existem riscos mais sérios, embora raros, associados ao uso desses medicamentos. Entre os potenciais efeitos adversos graves estão:

  • Problemas cardíacos: Inclui aumento do risco de ataque cardíaco, derrame e outras complicações cardiovasculares, especialmente em pessoas com condições cardíacas preexistentes.

  • Alterações na saúde mental: Episódios maníacos podem ocorrer em indivíduos com transtorno bipolar não relatado, além de possíveis alterações de humor, como irritabilidade ou ansiedade extrema.

  • Mudanças na visão: Algumas pessoas podem experimentar visão turva ou outros problemas visuais.

  • Crescimento mais lento em crianças: O uso prolongado pode afetar a taxa de crescimento, sendo essencial monitorar o peso e a altura regularmente.

  • Ereções dolorosas e prolongadas (priapismo): Um efeito colateral raro, mas que requer atenção médica imediata.

Além disso, o metilfenidato, presente em ambos os medicamentos, é classificado como uma substância controlada devido ao maior risco de dependência física e psicológica em comparação com medicamentos não controlados. Por essa razão, Concerta e Ritalina possuem um aviso em caixa, que é o alerta mais sério emitido pela FDA e pela ANVISA, destacando o potencial de abuso e dependência desses medicamentos.

Para minimizar esses riscos, é fundamental seguir rigorosamente as instruções médicas sobre como e quando tomar o medicamento. O acompanhamento regular por um profissional de saúde ajuda a monitorar os efeitos do tratamento e a prevenir possíveis complicações. Caso observe qualquer efeito colateral incomum ou preocupante, informe seu médico imediatamente.


Quais interações Concerta e Ritalina têm?

Como Concerta e Ritalina acompanham o mesmo ingrediente ativo, o metilfenidato, ambos apresentam interações medicamentosas semelhantes. É importante estar atento a essas interações para garantir a segurança e a eficácia do tratamento. Abaixo alguns medicamentos que podem interagir com o metilfenidato estão:

  • Antipsicóticos, como a risperidona (Risperdal).

  • Anticoagulantes, como a varfarina (Coumadin, Jantoven), que podem ter seus efeitos potencializados.

  • Anticonvulsivantes, como a fenitoína (Dilantin), que podem sofrer alterações nos níveis plasmáticos.

  • Inibidores da monoamina oxidase (IMAOs), como a selegilina, cuja combinação com metilfenidato pode levar a reações graves, como crises hipertensivas.

  • Inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRSs), como a sertralina (Zoloft), que podem aumentar o risco de efeitos colaterais como ansiedade ou insônia.

  • Antidepressivos tricíclicos (TCAs), como a amitriptilina, que podem interagir com o metilfenidato, aumentando os riscos de toxicidade cardíaca.

  • Medicamentos para pressão arterial, como o lisinopril (Zestril), que podem ter sua eficácia reduzida.

  • Medicamentos que aumentam a pressão arterial, como a midodrina, que podem amplificar os efeitos hipertensivos do metilfenidato.

Sempre informe seu médico e farmacêutico sobre todos os medicamentos, vitaminas e suplementos que você está tomando. Essa comunicação é essencial para identificar possíveis interações e ajustar o tratamento conforme necessário. O acompanhamento profissional é fundamental para garantir a segurança do uso do metilfenidato e minimizar riscos associados.

 

Existem marcas de metilfenidato além de Ritalina e Concerta?

Sim, além do Concerta e da Ritalina, existem outras marcas que utilizam o metilfenidato como princípio ativo. Algumas dessas versões também estão disponíveis em formulações genéricas, oferecendo opções mais acessíveis com a mesma eficácia e segurança do medicamento de marca.

 

Nome da marca

Forma de dosagem

Genérico disponível?

IR ou ER

Adhansia XR

Cápsula

Não

Pronto-Socorro

Aptensio XR

Cápsula

Sim

Pronto-Socorro

Cotempla XR-ODT

Comprimido desintegrante oral (ODT)

Não

Pronto-Socorro

Daytrana

Adesivo tópico

Sim

Pronto-Socorro

Jornada PM

Cápsula

Não

Pronto-Socorro

CD de metadados

Cápsula

Sim

Pronto-Socorro

Metilina

Solução oral

Sim

IR

QuilliChew ER

Comprimidos mastigáveis

Não

Pronto-Socorro

Quillivant XR

Suspensão oral

Não

Pronto-Socorro

Conclusões

Concerta e Ritalina são dois medicamentos diferentes que utilizam o mesmo princípio ativo, o metilfenidato, um estimulante extremamente utilizado no tratamento do TDAH. Apesar de compartilharem o mesmo ingrediente ativo, as duas opções apresentam diferenças significativas, especialmente na forma de administração e na frequência de uso ao longo do dia.

A principal distinção entre eles está na duração do efeito. O Concerta é uma formulação de liberação prolongada (ER), projetada para liberar o medicamento gradualmente ao longo de até 12 horas, tornando-o uma opção prática para quem prefere tomar apenas uma dose diária. Já a Ritalina, em sua versão de liberação imediata (IR), possui um efeito mais curto, geralmente exigindo doses múltiplas ao longo do dia para manter seus benefícios.

Ambos os medicamentos podem causar efeitos colaterais, como náusea, insônia e redução do apetite, que variam em intensidade de pessoa para pessoa. Além disso, existem preocupações adicionais relacionadas ao uso desses medicamentos, incluindo:

  • Risco de dependência e uso indevido : Por serem substâncias controladas, o Concerta e a Ritalina possuem potencial de abuso, especialmente quando usados ​​de forma íntima.

  • Problemas cardiovasculares : Há risco de aumento da frequência cardíaca e da pressão arterial, além de complicações mais graves em pessoas com condições cardíacas preexistentes.

  • Alterações na saúde mental : O uso pode agravar sintomas de ansiedade, depressão ou transtorno bipolar, ou até desencadear novos sintomas em indivíduos suscetíveis.

É essencial monitorar os efeitos do tratamento e discutir qualquer alteração no estado físico ou emocional com seu médico. Ao apresentar sintomas preocupantes, como dor no peito, alterações de humor extremas ou dificuldade significativa para dormir, procure orientação profissional imediatamente.

A escolha entre Concerta e Ritalina deve ser feita em conjunto com o médico, considerando fatores como rotina, preferências pessoais, histórico médico e tolerância aos medicamentos. O acompanhamento contínuo é crucial para garantir a eficácia e a segurança do tratamento.

 

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Observação: este conteúdo não se destina a substituir aconselhamento, diagnóstico ou tratamento médico profissional. Sempre procure o conselho de seu médico ou outro profissional de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter sobre uma condição médica.

 

Produtos relacionados

 

Referências

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NextWave Pharmaceuticals, Inc. (2021). QuilliChew ER [bula] .

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Novartis Pharmaceuticals Corporation. (2021). Ritalina [bula] .

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Rhodes Pharmaceuticals, LP (2021). Aptensio XR [bula] .

Shionogi, Inc. (2021). Metilina [bula] .

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Tungaraza, TE, et al. (2013). A maldição das pílulas fantasmas: O papel das formulações orais de liberação controlada na passagem de conchas vazias intactas nas fezes. Dois relatos de caso e uma revisão de literatura relevantes para a psiquiatria . Avanços terapêuticos na segurança de medicamentos.

Wolraich, ML, et al. (2020). Diretriz de prática clínica para o diagnóstico, avaliação e tratamento do transtorno de déficit de atenção/hiperatividade em crianças e adolescentes . Pediatria.

Texto adaptado e traduzido do original: https://www.goodrx.com/conditions/adhd/concerta-vs-generic-methylphenidate-er-for-adhd

 

FAQ: perguntas frequentes sobre Concerta e Ritalina

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