Ansiedade em adultos mais velhos
É normal sentir-se ansioso ou preocupado de vez em quando. No entanto, para algumas pessoas, esses sentimentos persistem e podem interferir nas atividades diárias. Embora a ansiedade possa afetar qualquer pessoa, independentemente da idade, os pesquisadores têm explorado como ela se manifesta em indivíduos mais velhos.
A idade desempenha um papel significativo na forma como uma pessoa experimenta a ansiedade, o que pode influenciar tanto sua aparência quanto a abordagem de tratamento em adultos mais velhos.
Esse entendimento é essencial, pois a ansiedade em idosos pode parecer diferente, exigindo tratamentos ajustados para suas necessidades e condições específicas.
Quais são os sintomas de ansiedade em idosos?
Existem diferentes tipos de ansiedade, mas o transtorno de ansiedade generalizada (TAG) é um dos mais comuns. O TAG envolve preocupações excessivas e contínuas. Alguém com TAG experimenta ansiedade na maior parte dos dias, durante meses.
Os sintomas de ansiedade em adultos mais velhos são semelhantes aos observados em outras idades, incluindo:
- Preocupações com diversos aspectos da vida
- Dificuldade de concentração
- Irritabilidade
- Problemas para adormecer ou manter o sono
No entanto, adultos mais velhos frequentemente relatam mais sintomas físicos, como:
- Fadiga constante
- Sensação de inquietação
- Tensão ou fraqueza muscular
Eles também podem descrever sua ansiedade como sensação de estresse ou tensão. Além disso, as preocupações dos idosos tendem a se concentrar em áreas específicas, como:
- Problemas de saúde
- Medo de quedas ou lesões
- Perda de amigos ou entes queridos
- Segurança financeira
- Preocupações com a perda de memória
Esses sintomas e preocupações podem afetar profundamente a qualidade de vida dos idosos, destacando a importância de um tratamento adequado e adaptado às suas necessidades.
Quais são as causas da ansiedade em idosos?
A ansiedade em idosos pode ter diversas causas, como:
- Envelhecimento: Alterações naturais no cérebro podem influenciar as vias neuronais associadas à ansiedade.
- Doenças crônicas: Condições de saúde prolongadas podem gerar estresse físico e mental, aumentando a probabilidade de desenvolver ansiedade.
- Eventos estressantes da vida: A perda de amigos ou familiares, algo comum em idades mais avançadas, pode desencadear sentimentos persistentes de ansiedade.
- Gênero: Mulheres têm mais propensão a desenvolver transtornos de ansiedade do que homens, especialmente aquelas que perderam seus cônjuges ou passaram por um divórcio.
- Perda de independência: O aumento da dependência de outras pessoas para tarefas cotidianas pode levar ao isolamento social, o que contribui para o surgimento de problemas de saúde mental, como a ansiedade.
- Insegurança financeira: A preocupação com a suficiência dos recursos financeiros para o futuro é uma fonte comum de estresse em idosos, especialmente em tempos de incerteza econômica.
Esses fatores podem interagir e intensificar a ansiedade em idosos, requerendo atenção e tratamento adequados para preservar a qualidade de vida.
A ansiedade piora à medida que envelhecemos?
A ansiedade não necessariamente piora ou se torna mais frequente à medida que se envelhece, mas a pesquisa sobre o tema apresenta certa complexidade. No passado, alguns estudos sugeriam que a ansiedade era menos comum em adultos mais velhos, mas essa visão tem sido revisada. Muitos pesquisadores agora acreditam que a ansiedade em idosos pode passar despercebida por várias razões, como:
- Sintomas atípicos de ansiedade, que não se manifestam de forma convencional.
- Presença de outros problemas de saúde, que podem mascarar ou confundir o diagnóstico de transtorno de ansiedade.
- Ferramentas inadequadas para rastrear ansiedade em idosos, que dificultam uma avaliação precisa.
Estudos mais recentes indicam que a ansiedade pode ser mais prevalente em pessoas idosas, especialmente entre aquelas na faixa dos 80 ou 90 anos, ou em quem sofreu a perda de um ente querido.
Embora a ansiedade seja comum em todas as idades, os sintomas e as causas podem variar bastante. Nos idosos, a ansiedade pode ter um impacto severo na qualidade de vida, às vezes pior do que condições graves como ataques cardíacos ou diabetes tipo 2. Por isso, é essencial garantir que essas pessoas recebam o tratamento adequado.
Qual é o tratamento para ansiedade em idosos?
O tratamento da ansiedade em idosos não precisa se basear exclusivamente no uso de medicamentos. Existem várias abordagens que podem ajudar a proteger o cérebro e diminuir o risco de ansiedade, incluindo:
- Apoio social: Estar conectado a amigos e familiares é essencial para reduzir o estresse.
- Exercício físico: Atividades regulares ajudam a melhorar o humor e a função cognitiva.
- Exercícios mentais simples: Atividades que estimulam o cérebro, como leitura ou quebra-cabeças, podem proteger contra o declínio cognitivo e ansiedade.
- Terapia cognitivo-comportamental (TCC): Uma terapia amplamente recomendada para idosos, envolve o diálogo com um profissional licenciado, ajudando a reformular pensamentos negativos e melhorar a qualidade de vida.
Além dessas abordagens, os medicamentos podem ser necessários em alguns casos. Dois tipos de antidepressivos são normalmente a primeira escolha para idosos:
- Inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS), como citalopram (Celexa), escitalopram (Lexapro) e sertralina (Zoloft).
- Inibidores seletivos de recaptação de norepinefrina (IRSN), como venlafaxina (Effexor) e duloxetina (Cymbalta).
Esses medicamentos são geralmente bem tolerados e apresentam menos efeitos colaterais em idosos. Outros antidepressivos recomendados para essa faixa etária incluem:
- Vortioxetina (Trintellix): Pertencente à classe dos moduladores de serotonina, pode ser útil em casos de ansiedade combinada com problemas de memória.
- Mirtazapina (Remeron): Usado quando há problemas relacionados ao sono ou apetite, com menos efeitos adversos.
Medicamentos como benzodiazepínicos, embora eficazes, podem ser problemáticos para idosos, pois aumentam o risco de confusão e quedas.
Pedir ajuda para tratar a ansiedade pode ser desafiador, especialmente para adultos mais velhos, mas é essencial. A ansiedade pode comprometer gravemente a qualidade de vida, e iniciar uma conversa com um profissional ou ente querido é o primeiro passo para buscar o suporte adequado.
Conclusão
A ansiedade é comum em todas as idades, mas pode se manifestar de maneiras diferentes. Adultos mais velhos tendem a se preocupar mais com questões relacionadas à saúde e segurança financeira. Eles também são mais suscetíveis à ansiedade causada por condições crônicas de saúde ou pela perda de entes queridos. Se a ansiedade está interferindo em sua vida cotidiana, saiba que você não está sozinho. Existem tratamentos e profissionais disponíveis que podem ajudar a restaurar sua qualidade de vida, permitindo que você desfrute novamente dos momentos que merece.
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Observação: este conteúdo não se destina a substituir aconselhamento, diagnóstico ou tratamento médico profissional. Sempre procure o conselho de seu médico ou outro profissional de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter sobre uma condição médica.
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Texto traduzido e adaptado do original: https://www.goodrx.com/conditions/generalized-anxiety-disorder/anxiety-in-older-adults
FAQ: perguntas frequentes sobre ansiedade em adultos mais velhos
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