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Escassez de Adderall e novos genéricos levam a pedidos de outros medicamentos para TDAH
Foto Wilton de Andrade
Escrito por
Wilton de Andrade
Última atualização
17/03/2025
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Entenda a escassez de Adderall

Em outubro de 2022, a FDA anunciou a escassez do Adderall, medicamento amplamente utilizado no tratamento do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). Desde então, pacientes têm enfrentado dificuldades para obter esse e outros medicamentos similares. Fatores como atrasos na produção, aumento nas prescrições e cotas de fabricação não atendidas contribuíram para essa situação.

No Brasil, o cenário também apresenta desafios. O dimesilato de lisdexanfetamina, conhecido comercialmente como Venvanse, é um dos medicamentos aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para o tratamento do TDAH. Entretanto, relatos indicam que a demanda por esses medicamentos tem superado a oferta, resultando em dificuldades para os pacientes. 

Além disso, o metilfenidato, outro fármaco utilizado no tratamento do TDAH, também enfrenta problemas de abastecimento. Em 2023, a distribuição de medicamentos contendo metilfenidato foi prejudicada devido à baixa disponibilidade do princípio ativo, afetando tanto o serviço público quanto as farmácias privadas.

A aprovação de versões genéricas, como a da lisdexanfetamina, visava ampliar o acesso e reduzir os custos para os pacientes. Contudo, mesmo com essas medidas, a escassez persiste, indicando que a introdução de genéricos não foi suficiente para suprir a demanda crescente.

A Anvisa e outros órgãos de saúde estão cientes desses desafios e buscam soluções para normalizar o fornecimento desses medicamentos essenciais para o tratamento do TDAH no país.



Os preenchimentos de Adderall caíram, enquanto os preenchimentos de outros medicamentos para TDAH aumentaram 

Em outubro de 2022, a FDA anunciou a primeira escassez do medicamento Adderall, utilizado no tratamento do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). Desde então, pacientes têm enfrentado dificuldades para obter medicamentos para TDAH. Fatores como atrasos na fabricação, aumento nas prescrições e cotas de produção não atendidas contribuíram para essa escassez. Como resultado, muitos recorreram a alternativas, que também começaram a apresentar falta no mercado.

Recentemente, a FDA aprovou a lisdexanfetamina genérica, equivalente ao Vyvanse, outro medicamento popular para TDAH. Embora essa aprovação buscasse ampliar o acesso dos pacientes, o medicamento também enfrenta escassez.

No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o dimesilato de lisdexanfetamina em 2010 para o tratamento do TDAH. Em junho de 2024, a farmacêutica mineira Pharlab lançou a primeira versão genérica desse medicamento no país, visando ampliar o acesso e a adesão dos pacientes ao tratamento. 

Apesar dessas iniciativas, não há relatos significativos de escassez desses medicamentos no Brasil até o momento. A Anvisa continua monitorando a disponibilidade de medicamentos para TDAH no país, buscando garantir o acesso adequado aos tratamentos necessários.


Venvanse genérico cai em escassez

Após 16 anos de proteção de patente, o Venvanse, um medicamento estimulante utilizado no tratamento do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), teve sua versão genérica aprovada no Brasil em 2024. O processo de aprovação do genérico do dimesilato de lisdexanfetamina durou seis anos, iniciado em 2018 pela empresa Pharlab, com sede em Lagoa da Prata, Minas Gerais. O pedido de registro foi submetido à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em 2020.

Com a introdução do genérico, espera-se uma redução significativa nos custos para os pacientes. Por lei, os medicamentos genéricos no Brasil devem ser, no mínimo, 35% mais baratos que os de referência. Atualmente, uma caixa de Venvanse com 28 cápsulas de 50 mg custa em torno de R$ 400 a R$ 500. Portanto, o genérico da Pharlab, disponível em dosagens de 30 mg, 50 mg e 70 mg, deverá ser comercializado a preços mais acessíveis, ampliando o acesso ao tratamento para muitos pacientes.

É importante notar que, embora a disponibilidade do genérico represente um avanço significativo, alguns pacientes relataram diferenças na eficácia entre o medicamento de referência e o genérico. Entretanto, a Pharlab assegura que seu produto é aprovado pela Anvisa e atende a todos os requisitos determinados pela agência reguladora

A introdução do genérico do Venvanse no mercado brasileiro representa um marco importante para o tratamento do TDAH, proporcionando alternativas mais acessíveis e ampliando o acesso dos pacientes às terapias necessárias.


Resumindo tudo

A Food and Drug Administration (FDA) dos Estados Unidos anunciou, em outubro de 2022, uma escassez do Adderall, medicamento amplamente utilizado no tratamento do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). Desde então, pacientes têm enfrentado dificuldades para obter não apenas o Adderall, mas também outros medicamentos similares, como o Venvanse (lisdexanfetamina) e o Concerta (metilfenidato). A escassez é atribuída a atrasos na fabricação, aumento nas prescrições e cotas de produção não atendidas.

No Brasil, o cenário é distinto. Em junho de 2024, a farmacêutica mineira Pharlab iniciou a produção do primeiro genérico do dimesilato de lisdexanfetamina, ampliando o acesso ao tratamento para TDAH no país. Este genérico é, por lei, 35% mais econômico em relação ao medicamento de referência, cuja caixa com 28 unidades custa entre R$ 400 e R$ 500.

Além disso, a Câmara dos Deputados aprovou uma proposta que autoriza o Ministério da Saúde a incluir o metilfenidato (10 mg) na Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename), facilitando sua disponibilidade na rede pública de saúde.

Embora o Brasil não enfrente a mesma escassez observada nos EUA, especialistas alertam para o uso excessivo de medicamentos no tratamento do TDAH. Uma pesquisa revelou um uso generalizado de metilfenidato, sem melhorias significativas nos sintomas principais do transtorno ou nos problemas de comportamento relatados por familiares e professores.

Portanto, é crucial que pacientes e profissionais de saúde considerem abordagens terapêuticas abrangentes, incluindo psicoterapia e intervenções comportamentais, além do uso responsável de medicamentos, para garantir um tratamento eficaz e seguro do TDAH.

 

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Observação: este conteúdo não se destina a substituir aconselhamento, diagnóstico ou tratamento médico profissional. Sempre procure o conselho de seu médico ou outro profissional de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter sobre uma condição médica.

 

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Referências

Sociedade Americana de Farmacêuticos do Sistema de Saúde. (2024). Sais mistos de anfetamina, comprimidos de liberação imediata .

Sociedade Americana de Farmacêuticos do Sistema de Saúde. (2024). Cápsulas de dimesilato de lisdexanfetamina .

Sociedade Americana de Farmacêuticos do Sistema de Saúde. (2024). Apresentações orais de liberação prolongada de metilfenidato .

Federal Register. (2024). Ajuste da cota de produção agregada de lisdexanfetamina e d-anfetamina (para conversão) para 2024 .

Administração de Alimentos e Medicamentos dos EUA (2023). FDA anuncia escassez de Adderall .

Administração de Alimentos e Medicamentos dos EUA (2023). FDA aprova vários genéricos de tratamento para TDAH e BED.

Administração de Alimentos e Medicamentos dos EUA (2023). Carta conjunta DEA FDA .

Texto traduzido e adaptado do original: https://www.goodrx.com/healthcare-access/research/adderall-shortage-new-generics-lead-to-changes-in-types-of-adhd-medications-used

 

FAQ: perguntas frequentes sobre Adderall

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