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O que não dizer a alguém com diabetes tipo 2
Foto Wilton de Andrade
Escrito por
Wilton de Andrade
Última atualização
18/09/2025
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Tópicos principais

  • Comentários estigmatizantes atrapalham : frases como “você vai comer isso?” ou “pare de ser confiante” reforçam preconceitos e podem melhorar a autoestima e a motivação no tratamento.

  • A alimentação não é designada total : pessoas com diabetes tipo 2 consomem doces e outros alimentos, desde que haja equilíbrio, porções adequadas e planejamento.

  • Apoio é mais útil que crítica : em vez de julgar escolhas, é melhor oferecer alternativas, convidar para uma caminhada ou preparar opções equilibradas para todos.

  • O estigma relacionado à saúde mental : o medo de julgamento leva muitos pacientes a esconder o tratamento ou até abandoná-lo, o que piora o controle da glicemia.

  • Empatia faz diferença : substituir críticas por frases de incentivo e compreensão ajuda na adesão ao tratamento e melhoria da qualidade de vida de quem convive com diabetes.


O que não dizer a alguém com diabetes tipo 2

Conviver com o diabetes tipo 2 exige disciplina, autocuidado e, principalmente, apoio. No entanto, quem vive com a condição muitas vezes enfrenta comentários equivocados, estigmatizantes ou até mesmo ofensivos, que podem prejudicar a saúde mental e desmotivar o tratamento.

Segundo a designer de joias e cuidadora Maria Oliveira, trouxe com diabetes tipo 2 há alguns anos, o maior desafio não foi apenas aprender a cuidar do corpo, mas também lidar com os preconceitos e mal-entendidos de familiares, colegas e até desconhecidos.

No início, Maria sentiu que o estigma da doença afetava sua autoestima e fazia acreditar que a culpa era exclusivamente dela. Com o tempo, ela passou a compreender que o diabetes não define quem ela é, e hoje se dedica a educar outras pessoas sobre a realidade da condição, ajudando a combater a desinformação.

Aqui estão algumas frases comuns que parecem inofensivas, mas que podem causar muito impacto negativo para quem convive com o diabetes tipo 2.


"Você vai comer isso?"

Uma das primeiras ideias equivocadas é acreditar que pessoas com diabetes não podem comer certos alimentos. Comentários como estes carregam julgamento e passam a impressão de que cada escolha alimentar é um erro.

Na prática, quem vive com diabetes pode sim comer doces, massas ou outros alimentos considerados “vilões”, desde que haja planejamento. O segredo está no controle de porções e no equilíbrio da dieta ao longo do dia. O problema não é comer um pedaço de bolo no aniversário, mas sim o excesso e a falta de entrega.

O que ajuda: em vez de julgar o que uma pessoa vem, ofereça apoio. Por exemplo, preparar uma refeição balanceada para todos, que inclua verduras, proteínas magras e carboidratos em porções adequadas, pode ser muito mais acolhedor.


"Coma menos e se mova mais. Pare de ser preguiçoso."

Essa é uma das frases mais duras e estigmatizantes. Reduzir o diabetes é uma questão de preguiça ou falta de disciplina ignorando fatores genéticos, hormonais e metabólicos que influenciam diretamente na doença.

Cada corpo responde de maneira diferente ao tratamento, e a rotina de exercícios deve respeitar limites individuais. Além disso, dias de descanso também fazem parte de um plano de saúde equilibrado. Atividade física é recomendada, sim, mas ela precisa ser segura, prazerosa e adaptada às condições de cada pessoa.

O que ajuda: se quiser incentivar alguém, convide para uma caminhada em vez de dar ordens. Transformar a prática em algo social e prazeroso faz muito mais diferença do que impor críticas.


"Pare de comer doces."

O açúcar sempre aparece como o inimigo número um nas conversas sobre diabetes. No entanto, proibir completamente os doces não é nem necessário nem realista. O que o tratamento recomenda é moderação e planejamento.

Uma sobremesa pode ser incluída em uma dieta saudável, principalmente quando acompanhada de outros alimentos ricos em fibras e proteínas, que ajudam a evitar picos de glicose. O segredo está na estratégia: reduzir a quantidade, escolher versões menores e equilibrar com escolhas mais saudáveis ao longo do dia.

O que ajuda: em vez de proibir, ofereça alternativas. Frutas assadas, gelatinas sem açúcar, iogurtes naturais com frutas frescas podem ser boas opções para quem deseja manter a doçura no cardápio sem exageros.


"Você deveria ter trazido lanches."

Muitas pessoas acreditam que quem tem diabetes deve estar o tempo todo com lanches de emergência para evitar crises de hipoglicemia. É verdade que ter algo à mão pode ajudar, mas esperar que alguém esteja sempre preparado em qualquer situação não é razoável. A vida acontece, imprevistos surgem, e não carregar um lanche não significa irresponsabilidade.

Além disso, nem todas as pessoas com diabetes tipo 2 usam insulina ou medicamentos que causam queda de glicose. Ou seja, a hipoglicemia não é uma realidade para todos.

O que ajuda: em vez de criticar, ofereça apoio se a pessoa passar mal. Perguntar de forma simples “quer que eu pegue alguma coisa para você?” pode ser muito mais útil e acolhedor.


O impacto do estigma no cuidado com o diabetes

Estudos mostram que o estigma associado ao diabetes pode ter consequências sérias. Muitas pessoas deixam de medir a glicemia em público ou escondem o uso da insulina por medo de julgamentos. Outras acabam abandonando o tratamento por se sentirem culpadas.

Segundo dados da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), mais de 16 milhões de brasileiros convivem com a doença, e ainda assim ela é cercada de desinformação. O resultado é que, em vez de apoio, muitos pacientes encontram críticas e preconceito, o que dificulta a adesão ao tratamento.

O cuidado com a saúde mental também é parte essencial do tratamento. O diabetes não é apenas uma condição física, mas também emocional. Sentir-se julgado, culpado ou pressionado pode gerar estresse, e o estresse, por sua vez, desregula a glicemia, criando um ciclo prejudicial.


O que dizer em vez disso

Se você convive com alguém que tem diabetes, pode fazer toda a diferença ao trocar frases estigmatizantes por mensagens de apoio.

  • Em vez de perguntar “você vai comer isso?”, experimente dizer “esse prato ficou equilibrado, né?”.

  • No lugar de “pare de ser preguiçoso”, tente “vamos caminhar juntos hoje à tarde?”.

  • Em vez de “pare de comer doces”, prefira “que tal fazermos uma sobremesa mais leve para todos?”.

  • No lugar de “você deveria ter trazido lanches”, diga “quer que eu pegue algo para você?”.

Apoio é sobre caminhar junto, e não impor críticas.


Conclusão

O diabetes tipo 2 é uma condição que exige disciplina e acompanhamento, mas não define o valor ou a identidade de ninguém. Comentários preconceituosos ou mal-informados podem parecer pequenos, mas têm um impacto profundo na motivação e na saúde mental de quem convive com a doença.

Por outro lado, palavras de incentivo e atitudes de compreensão podem transformar a forma como alguém encara o tratamento. Afinal, o objetivo não é apenas controlar a glicemia, mas viver com qualidade de vida, autoestima e bem-estar.

Falar com respeito, empatia e informação é uma das formas mais simples — e mais poderosas — de apoiar quem vive com diabetes tipo 2.

 

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Observação: este conteúdo não se destina a substituir aconselhamento, diagnóstico ou tratamento médico profissional. Sempre procure o conselho de seu médico ou outro profissional de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter sobre uma condição médica.


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Referências

Centros de Controle e Prevenção de Doenças. (2022). Diabetes e saúde mental .

Centros de Controle e Prevenção de Doenças (2022). Alimente-se bem

Centros de Controle e Prevenção de Doenças. (2022). O dilema da sobremesa: pessoas com diabetes podem comer sobremesa?

Instituto Nacional de Diabetes e Doenças Digestivas e Renais. (2016). Sintomas e causas do diabetes

 

FAQ: perguntas frequentes sobre diabetes

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