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6 hábitos saudáveis para viver bem com a doença de Parkinson
Foto Wilton de Andrade
Escrito por
Wilton de Andrade
Última atualização
13/05/2025
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Conheça 6 hábitos saudáveis para viver com Parkinson

Receber o diagnóstico de doença de Parkinson pode gerar dúvidas, inseguranças e muitas perguntas sobre o que fazer a seguir. Embora ainda não exista cura para essa condição, estudos mostram que mudanças no estilo de vida podem ter um impacto positivo significativo no bem-estar e na qualidade de vida de quem convive com a doença.

A boa notícia é que adotar hábitos saudáveis pode ajudar a retardar a progressão dos sintomas, manter a autonomia por mais tempo e, acima de tudo, preservar a dignidade e o prazer de viver. Neste artigo, vamos apresentar 6 hábitos importantes — baseados em evidências científicas — que podem contribuir para viver bem com Parkinson.


1. Mantenha-se fisicamente ativo

O exercício físico é um dos aliados mais poderosos no enfrentamento do Parkinson. A prática regular de atividade física ajuda a melhorar a força, o equilíbrio, a flexibilidade e a coordenação — áreas que são diretamente afetadas pela doença.

De acordo com a American Parkinson Disease Association, exercícios como caminhada, natação, dança, ioga e pilates são particularmente benéficos. Eles não apenas contribuem para a mobilidade, mas também reduzem a rigidez muscular, melhoram o humor e fortalecem o sistema cardiovascular.

O neuropsicólogo Jason Krellman, do Columbia University Irving Medical Center, reforça que a atividade física também pode melhorar a saúde cognitiva e o sono, dois aspectos frequentemente comprometidos no Parkinson. Mesmo atividades leves, como alongamentos diários ou exercícios na cadeira, podem fazer diferença.

Dica prática: escolha uma atividade que você goste e consiga manter com regularidade. Se possível, pratique com acompanhamento de um fisioterapeuta especializado.

2. Cuide da alimentação

A alimentação tem um papel essencial tanto na saúde geral quanto na gestão dos sintomas do Parkinson. Dietas equilibradas, como a dieta mediterrânea ou a dieta MIND (focada na saúde do cérebro), demonstraram ter efeitos protetores sobre o funcionamento cognitivo e a saúde neurológica.

Essas dietas são ricas em frutas, vegetais, grãos integrais, peixes, azeite de oliva e castanhas. Elas também reduzem o consumo de alimentos ultraprocessados, açúcares e gorduras saturadas, que podem inflamar o organismo e afetar negativamente o cérebro.

Além disso, é importante dar atenção à constipação, um sintoma muito comum em pessoas com Parkinson. A ingestão adequada de fibras e água é fundamental para manter o intestino funcionando bem.

Dica prática: mantenha refeições equilibradas, evite jejum prolongado e busque apoio de um nutricionista para adaptar a alimentação às suas necessidades específicas.

3. Estabeleça uma rotina de sono saudável

Distúrbios do sono são comuns entre pessoas com Parkinson. Dificuldade para adormecer, despertares noturnos frequentes e sensação de cansaço ao acordar são queixas frequentes. A má qualidade do sono pode intensificar sintomas motores e não motores, como a fadiga, a lentidão e as alterações de humor.

Segundo o CDC (Centros de Controle e Prevenção de Doenças), adotar bons hábitos de higiene do sono pode melhorar significativamente a qualidade do descanso. Isso inclui manter horários regulares para dormir e acordar, evitar telas antes de deitar, reduzir o consumo de cafeína à noite e criar um ambiente tranquilo e escuro no quarto.

Dica prática: se você tem dificuldades para dormir, converse com seu médico. Existem estratégias terapêuticas e medicamentos que podem ajudar, sempre com acompanhamento profissional.

4. Cuide da saúde mental

A saúde emocional é parte fundamental do tratamento do Parkinson. Cerca de um terço das pessoas com a doença pode desenvolver depressão, muitas vezes antes mesmo do diagnóstico. Ansiedade, apatia e alterações de humor também são comuns.

Infelizmente, esses sintomas são muitas vezes negligenciados ou subdiagnosticados, apesar de terem grande impacto na qualidade de vida.

Buscar apoio psicológico ou psiquiátrico não é sinal de fraqueza, mas sim uma estratégia de cuidado. Terapias como a psicoterapia cognitivo-comportamental, grupos de apoio e, em alguns casos, o uso de antidepressivos, podem trazer alívio e bem-estar.

Dica prática: inclua momentos de lazer na sua rotina e mantenha o contato com pessoas queridas. Conversar com alguém de confiança sobre como você se sente pode ser o primeiro passo para se sentir melhor.

5. Mantenha-se socialmente ativo

O isolamento social pode piorar sintomas emocionais e até mesmo acelerar o declínio cognitivo. Por isso, manter vínculos e participar de atividades sociais é um hábito que merece atenção.

Participar de grupos de apoio, frequentar centros comunitários, envolver-se com projetos voluntários ou simplesmente manter contato frequente com familiares e amigos pode ajudar a preservar a autoestima, reduzir o estresse e estimular o cérebro.

Mesmo em momentos de cansaço ou desânimo, buscar pequenas interações no dia a dia pode fazer diferença.

Dica prática: se você tiver dificuldade para sair de casa, considere atividades virtuais ou encontros por vídeo. O importante é não se afastar das conexões que fazem bem.

6. Fortaleça a autonomia com terapias de suporte

A fisioterapia, a terapia ocupacional e a fonoaudiologia são recursos fundamentais para manter a independência e lidar melhor com os sintomas do Parkinson. Esses profissionais ajudam a preservar ou recuperar funções importantes do corpo, como equilíbrio, força, mobilidade, comunicação e deglutição.

A terapia ocupacional, por exemplo, ensina adaptações práticas para facilitar as atividades do dia a dia — como vestir-se, cozinhar ou escrever. Já a fonoaudiologia pode melhorar a fala e prevenir dificuldades na alimentação.

Incorporar essas terapias à rotina faz parte de um plano de cuidados completo e individualizado.

Dica prática: converse com seu médico sobre encaminhamentos para essas especialidades. Um plano integrado costuma trazer mais benefícios do que atuar em um único aspecto da doença.


Considerações finais

Viver com Parkinson traz desafios, mas também oportunidades de autocuidado e fortalecimento pessoal. Ao adotar hábitos saudáveis e buscar o acompanhamento adequado, é possível manter a qualidade de vida, a independência e o bem-estar por muitos anos.

Lembre-se: cada pessoa vive o Parkinson de forma única. Por isso, o tratamento deve ser sempre individualizado, respeitando os limites, mas também valorizando as capacidades de cada um.

Se você ou alguém próximo convive com a doença de Parkinson, saiba que não está sozinho. Informação, apoio e atitude positiva são grandes aliados nesse caminho.

 

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Observação: este conteúdo não se destina a substituir aconselhamento, diagnóstico ou tratamento médico profissional. Sempre procure o conselho de seu médico ou outro profissional de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter sobre uma condição médica.

 

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Referências

Associação Americana de Cirurgiões Neurológicos. (nd). Doença de Parkinson .

Associação Americana da Doença de Parkinson. (nd). Os benefícios do exercício para a doença de Parkinson .

American Parkinson Disease Association. (nd). Os efeitos das dietas MIND e Mediterrânea na doença de Parkinson .

Centros de Controle e Prevenção de Doenças. (2022). Dicas para dormir melhor .

MedlinePlus. (2019). Doença de Parkinson .

Instituto Nacional de Saúde Mental. (2022). Cuidando da sua saúde mental .

Instituto Nacional do Envelhecimento. (2022). Preocupado com constipação?

Instituto Nacional do Envelhecimento. (2022). Doença de Parkinson: Causas, sintomas e tratamentos .

Zafar, S., et al. (2022). Doença de Parkinson . StatPearls.

Texto traduzido e adaptado do original: https://www.goodrx.com/conditions/parkinsons-disease/healthy-habits-treatment-parkinsons

 

FAQ: perguntas frequentes sobre Parkinson

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