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11 sintomas que podem ser sinais precoces da doença de Parkinson
Foto Wilton de Andrade
Escrito por
Wilton de Andrade
Última atualização
13/05/2025
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Conheça 11 sintomas precoces do Parkinson

doença de Parkinson é uma condição que afeta o cérebro e o sistema nervoso. Os sintomas mais conhecidos incluem tremores, lentidão nos movimentos, tensão muscular e dificuldade para caminhar. No entanto, esses sinais costumam aparecer nos avanços mais avançados da doença.

O Parkinson é uma condição progressiva, ou seja, piora gradualmente com o tempo. Por isso, os primeiros sintomas podem ser sutis e passar despercebidos. Muitas pessoas só recebem o diagnóstico quando a doença já está em estágio mais avançado.

Se você desconfia que você ou alguém próximo possa ter Parkinson, saiba que não está sozinho. Na verdade, pode ser difícil distinguir os sinais iniciais da doença de outras condições. Mas conhecer os sintomas precocemente pode ajudar a identificar o momento certo de procurar um profissional de saúde.

Quanto mais cedo o diagnóstico for feito, mais cedo o tratamento pode começar — e isso é essencial para ajudar a desacelerar a progressão da doença e melhorar a qualidade de vida.


11 sinais e sintomas precoces da doença de Parkinson

Os primeiros sintomas da doença de Parkinson nem sempre são fáceis de perceber. Em geral, eles são mais sutis e inespecíficos, aparecendo antes dos sinais mais evidentes relacionados aos movimentos.

A lista a seguir começa com os sintomas iniciais e avançados por uma progressão típica, incluindo também alguns dos sinais que costumam surgir em atualizações mais avançadas. Isso é importante porque a evolução da doença varia de pessoa para pessoa. Além disso, algumas pessoas podem perceber mudanças discretas que já indicam o início de sintomas mais tardios — por isso, conhecer esses sinais também pode ajudar.

Vale lembrar que, mesmo que alguém apresente alguns dos sintomas listados, isso não significa, necessariamente, que tenha Parkinson. Muitos desses sinais também são comuns em outras condições, geralmente com causas mais prováveis ​​e menos graves.

1. Perda do olfato

Especialistas acreditam que a perda do olfato pode ser um dos primeiros sinais da doença de Parkinson, surgindo anos antes dos sintomas motores mais conhecidos. No momento do diagnóstico, a maioria das pessoas com Parkinson já relata uma redução restrita na capacidade de sentir cheiros.

2. Constipação

A constipação é um problema comum por diversos motivos. No entanto, em alguns casos, pode ser um dos primeiros sinais da doença de Parkinson. A dificuldade para evacuar ou a necessidade de fazer força pode surgir antes dos sintomas motores mais conhecidos. Isso acontece porque o Parkinson afeta o sistema nervoso, que também tem um papel importante no funcionamento do intestino e na digestão.

3. Problemas de bexiga

Assim como a constipação, alterações na função da bexiga são comuns entre adultos. O sistema nervoso, que também regula o funcionamento da bexiga, pode ser afetado pela doença de Parkinson.

Por isso, muitas pessoas com Parkinson relatam sintomas de bexiga hiperativa. É comum sentir vontade de urinar com mais frequência, inclusive durante a noite, ou ter episódios de urgência urinária — aquela necessidade súbita e difícil de controlar de ir ao banheiro.

4. Problemas para dormir

A doença de Parkinson pode afetar o sono de várias maneiras. Entre as causas mais comuns estão:

  • Vontade de urinar com frequência durante a noite, devido a problemas de bexiga mencionados anteriormente

  • Movimentos involuntários, como espasmos, durante o sono profundo

  • Dor ou inquietação nas pernas, que tende a melhorar com o movimento

Esses intermediários podem prejudicar a qualidade do sono e levar à sobrecarga excessiva durante o dia, além de aumentar a frequência de cochilos ao longo do dia.

5. Tontura

Uma condição chamada hipotensão ortostática pode causar tontura quando uma pessoa muda de posição, especialmente ao se levantar. Isso é relativamente comum nos estágios iniciais da doença de Parkinson.

A causa está na forma como o Parkinson afeta os nervos que regulam a pressão arterial. Ao se levantar, a pressão pode cair temporariamente, provocando sensação de tontura e, em alguns casos, até desmaios.

6. Movimentos lentos 

Um dos primeiros sinais motores da doença de Parkinson é a lentidão nos movimentos, conhecida como bradicinesia. Esse sintoma pode ser difícil de identificar no início, pois muitas vezes é confundido com fraqueza, cansaço ou uma sensação de que está mais difícil iniciar ações certas.

Nos braços, uma pessoa pode perceber dificuldades para coordenar os movimentos das mãos. Atividades simples podem se tornar mais desafiadoras, como:

  • Abotoar camisas ou fechar zíperes

  • Amarrar cadáveres

  • Digitar no celular ou computador

  • Escrever à mão, com a caligrafia começando a ficar menor

Nas pernas, os sinais podem incluir:

  • Dificuldade para levantar de uma cadeira

  • Passos mais curtos ao caminhar

  • Sensação de desequilíbrio ou instabilidade

Reconhecer esses pequenos sinais pode ajudar na detecção precoce da doença.

7. Rigidez e rigidez

A rigidez muscular e articular também pode ser um dos sinais iniciais da doença de Parkinson. Algumas pessoas descrevem essa sensação como falta de flexibilidade, músculos ou músculos tensos. Com o tempo, essa tensão tende a se tornar mais evidente, especialmente durante uma caminhada.

Por exemplo, ela pode causar:

  • Redução do balanço dos braços ao caminhar

  • Um “andar arrastado”, com dificuldade para levantar os pés do chão ou dar passos completos

  • Postura encurvada ao caminhar

Nos avanços mais avançados, a alteração na postura se torna mais marcante, com a pessoa ficando curvada ou inclinada ao ficar de pé. Isso pode comprometer o equilíbrio e aumentar o risco de quedas.

8. Tremor

Os tremores são um dos sintomas motores mais característicos da doença de Parkinson. Eles podem afetar diferentes partes do corpo, como:

  • Mãos

  • Braços

  • Pés

  • Pernas

O tremor clássico do Parkinson é conhecido como "tremor de rolagem pílulas", geralmente distribuído nas mãos. Ele se parece com um movimento circular e repetitivo, como se uma pessoa estivesse girando algo entre os dedos. Esse tremor costuma ser mais evidente em segurança e tende a diminuir com o movimento.

Na maioria dos casos, o tremor começa em um lado do corpo, mas pode se espalhar para ambos os lados com o tempo. No entanto, nem todas as pessoas com Parkinson apresentam esse tipo específico de tremor. Embora a maioria desenvolva algum grau de tremor, a forma e a intensidade podem variar de pessoa para pessoa.

9. Mudanças na voz

A doença de Parkinson afeta diversos músculos do corpo, inclusive os envolvidos na fala. Com o tempo, uma pessoa pode começar a falar com uma voz mais baixa ou suave. Também é comum apresentar dificuldade para articular as palavras, falar de forma arrastada, gaguejar ou resmungar.

10. Rosto mascarado ou incapacidade de fazer expressões faciais

O Parkinson também pode afetar os músculos do rosto, dificultando a formação de expressões faciais. Esse sintoma é conhecido como "rosto mascarado" e descreve a dificuldade que algumas pessoas têm em demonstrar emoções por meio da fisionomia.

Com isso, uma pessoa pode parecer séria, triste ou irritada, mesmo quando está se sentindo bem ou de bom humor. Isso pode gerar mal-entendidos, especialmente para quem não conhece a condição. 

11. Depressão e ansiedade

Mudanças de humor podem ocorrer tanto nos estágios iniciais quanto nos mais avançados da doença de Parkinson. A depressão, em especial, costuma ser subdiagnosticada e subtratada, embora afete cerca de um terço das pessoas com a condição.

Outros sintomas comuns relacionados à saúde mental incluem:

  • Falta de interesse por atividades antes prazerosas

  • Baixa motivação

  • Tristeza persistente

  • Ansiedade

  • Dificuldade de concentração

  • Problemas com planejamento e organização

Nos avanços mais avançados, algumas pessoas podem apresentar alucinações e delírios. Em certos casos, pode haver desenvolvimento de demência, embora alterações de memória possam surgir mais tardiamente no curso da doença.


Quem corre risco de ter doença de Parkinson?

Os cientistas ainda estão buscando entender completamente o que aumenta o risco de desenvolver a doença de Parkinson. No entanto, já se sabe que alguns fatores importantes para esse risco:

  • Idade : A maioria dos casos é entregue após os 65 anos. Ainda assim, pessoas com menos de 50 anos também podem desenvolver Parkinson. Nesses casos, acredita-se que a genética tenha um papel mais significativo.

  • Genética: Estima-se que até 15% dos casos estejam ligados a genes herdados dos pais. Uma parcela menor é causada por alterações genéticas específicas. No entanto, mesmo quando há um histórico familiar, a genética costuma ser apenas um dos fatores envolvidos.

  • Ambiente : A exposição a certas toxinas ambientais também pode contribuir para o risco de Parkinson. Entre elas estão pesticidas, herbicidas, cianeto, metanol e dissulfeto de carbono. Pessoas que vivem em áreas rurais, usam água de poço ou trabalham com agricultura têm maior chance de contato com essas substâncias. Ainda assim, a exposição ambiental é vista como um fator de risco, e não como causa isolada.

  • Estilo de vida : Algumas pesquisas sugerem que o consumo de cafeína e o hábito de fumar cigarro podem reduzir o risco de Parkinson. No entanto, os prejuízos à saúde causados ​​pelo tabagismo superam qualquer benefício possível.

Os especialistas acreditam que o desenvolvimento do Parkinson não é causado por um único fator, mas sim por uma combinação de predisposição genética, exposições ambientais e hábitos de vida. A interação entre esses elementos é complexa e ainda está sendo estudada.


Diagnosticando a doença de Parkinson

Muitas pessoas convivem com os sintomas da doença de Parkinson por anos antes de procurar um médico. Quando isso acontece, os sinais costumam ser mais avançados. No entanto, um diagnóstico precoce pode fazer toda a diferença, permitindo iniciar o tratamento o quanto antes.

Se você ou alguém próximo estiver apresentando um ou mais dos sintomas recomendados, saiba que nunca é cedo demais para procurar ajuda médica - especialmente se esses sintomas estiverem causando preocupação ou atrapalhando a rotina diária.

O diagnóstico do Parkinson pode levar algum tempo, já que não existe um exame específico para confirmar a doença. Ele é feito com base nos sintomas e em uma avaliação física detalhada. Se houver suspeita de Parkinson, o profissional de saúde poderá:

  • Solicitar exames de sangue e de imagem para descartar outras possíveis causas dos sintomas, já que várias condições podem apresentar sinais semelhantes.

  • Encaminhar você para um neurologista , especialista em cérebro e sistema nervoso, com experiência no diagnóstico e tratamento da doença de Parkinson.

Embora ainda não exista cura, existem diversos tratamentos que ajudam a controlar os sintomas e reduzir as complicações. As opções podem incluir: 

  • Medicamentos para aliviar os sintomas motores

  • Remédios para tratar sintomas associados, como depressão ou constipação

  • Fisioterapia, para melhorar força, equilíbrio e eficiência

  • Terapia ocupacional, para manter a autonomia nas atividades do dia a dia

  • Procedimentos específicos, em alguns casos, para melhorar os sintomas

Falar com um profissional sobre a possibilidade de Parkinson pode ser difícil, mas dar esse passo é essencial para receber o cuidado e o suporte adequado desde o início. Quanto mais cedo o diagnóstico, maiores são as chances de manter a qualidade de vida.

 

Conclusões

Pode ser difícil identificar certos sintomas são os primeiros sinais da doença de Parkinson. Mas se você ou alguém próximo está se sentindo “diferente” e os sintomas não melhoram com o tempo, não ignore essa sensação.

Em vez de se preocupar sozinho, converse com um médico. Ele poderá ouvir suas dúvidas, avaliar os sintomas e orientar os próximos passos do diagnóstico, ajudando a entender melhor o que está acontecendo. Buscar ajuda cedo faz toda a diferença.

 

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Observação: este conteúdo não se destina a substituir aconselhamento, diagnóstico ou tratamento médico profissional. Sempre procure o conselho de seu médico ou outro profissional de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter sobre uma condição médica.

 

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Referências

Associação Americana da Doença de Parkinson. (2023). Sintomas comuns da doença de Parkinson .

DeMaagd, G., et al. (2015). Doença de Parkinson e seu tratamento . Farmácia e Terapêutica .

Frisina, PG, et al. (2008). Depressão na doença de Parkinson: riscos à saúde, etiologia e opções de tratamento . Doença neuropsiquiátrica e tratamento .

Haehner, A., et al. (2011). Perda olfativa na doença de Parkinson . Doença de Parkinson .

Hiorth, YH, et al. (2019). Hipotensão ortostática na doença de Parkinson . Neurologia .

Jankovic, J., et al. (2020). Doença de Parkinson: Etiopatogenia e tratamento . Jornal de Neurologia, Neurocirurgia e Psiquiatria .

Serviço Nacional de Saúde. (2019). Sintomas: Doença de Parkinson .

Instituto Nacional do Envelhecimento. (2022). Doença de Parkinson: Causas, sintomas e tratamentos .

Noyce, AJ, et al. (2016). A fase pré-diagnóstica da doença de Parkinson . Jornal de Neurologia, Neurocirurgia e Psicologia .

Váradi, C. (2020). Características clínicas da doença de Parkinson: A evolução dos sintomas críticos . Biologia .

Texto traduzido e adaptado do original: https://www.goodrx.com/conditions/parkinsons-disease/early-signs-symptoms-of-parkinsons-disease

 

FAQ: perguntas frequentes sobre Parkinson

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